Michel Temer fará pronunciamento logo após a votação do impeachment


O presidente interino Michel Temer terminou o primeiro esboço do discurso que fará após a votação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado. A versão ficou com 5 minutos. Inicialmente, Temer havia planejado seu primeiro pronunciamento à nação no dia 7 de setembro, quando voltasse da viagem à China. Mas assessores próximos ponderaram que seria esquisito um hiato tão grande num momento tão importante como esse. O julgamento de Dilma deve terminar no dia 30 de agosto.

Dilma usa redes sociais para comemorar desempenho do país na Olimpíada


A presidente afastada Dilma Rousseff festejou a participação dos brasileiros nos jogos olímpicos, que se encerram neste domingo (21). Dilma frisou a conquista do ouro pela equipe de vôlei masculino, que venceu a Itália por 3 sets a zero, e destacou o recorde de medalhas em uma olimpíada.

“Nossos atletas se superaram e o Brasil bateu o recorde de medalhas em Jogos Olímpicos, totalizando 19 nos Jogos Rio 2016. O número de medalhas de ouro do Time Brasil nestes Jogos também é o maior já conquistado em Olimpíadas: são 7”, escreveu.

A presidente afastada ainda disse que é “motivo de orgulho” para o país o fato de ter saída da 22ª posição em Londres, em 2012, para a 13ª posição no quadro de medalhas na Rio 2016. “Fico feliz por ter participado, desde o início, da construção dessa festa, contribuindo para que o País e nossos atletas estivessem preparados”, pontou.

“O apoio do ‪#‎BrasilMedalhas foi fundamental para nossos atletas, assim como do Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas. A rede de centros de treinamento de várias modalidades, espalhados por todo o País, com certeza auxiliará na formação de novas gerações campeãs”, concluiu. (BN).

Temer convoca reunião de emergência com ministros e congressistas


O presidente interino Michel Temer convocou uma reunião de emergência para esta sexta-feira (19) com os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Eliseu Padilha (Casa Civil), Dyogo Oliveira (Planejamento). Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foram convocados. Segundo informações do Blog do Estadão, os congressistas foram informados de que o tema do encontro é economia e a expectativa é de que seja discutida a estratégia para aprovação do ajuste fiscal.

Eles terão que se encontrar às 15h, na sede do Banco do Brasil, onde está situado o escritório da Presidência da República. Também foram chamados os líderes do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB), e na Câmara, André Moura (PSC) – os tucanos tem pressionado a gestão interina a não recuar e aplicar as medidas mais duras de ajustes sinalizadas no início da administração em exercício.

LGBT: parlamentares defendem propostas para agravar penas de crimes de ódio


Autora do projeto de lei (7582/14) que propõe tornar crime os atos de intolerância contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas Trans e Intersexuais (LGBT) e outros grupos considerados vulneráveis, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) disse hoje (17), no segundo dia do 13º Seminário LGBT do Congresso Nacional, que a proposta não avançou por interferências propositais de alguns deputados.

O texto, que tramita há dois anos, chegou a ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em novembro de 2014, mas foi arquivado em janeiro de 2015. O desarquivamento ocorreu um mês depois, mas a proposta foi redistribuída para que diversas comissões analisassem o mérito.

“Fechar os olhos à lei é o mesmo que fechar os olhos para muitos assassinatos todos os anos. O projeto estava pronto [para ser votado] e houve um pedido de redistribuição, que foi para várias comissões. Foi proposital. Foi uma redistribuição para travar”, disse.

A parlamentar lembrou de avanços em leis de proteção à mulher, citando a Lei Maria da Penha, e outros segmentos, como o Estatuto da Criança e Adolescente e o Estatudo do Idoso. “Podemos citar várias outras, mas não avançamos quando se trata de identidade de gênero. É uma negação de direito”, afirmou.

O destravamento da proposta foi cobrado pelos participantes do evento, que representam entidades da sociedade civil ligadas à comunidade LGBT. Uma das principais críticas foi a distribuição do texto para análise da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, integrada principalmente por parlamentares da chamada bancada da bala. Para a drag queen Lorelay Fox, que há 10 anos mantém uma conta no canal Youtube para promover debates sobre o preconceito, o autoconhecimento e reconhecimento podem reduzir a violência contra esta comunidade.

“A gente gosta de ser reconhecido como pertencendo a algum grupo, mas somos nós que temos que nos inserir neste grupo e não os outros que tem que nos colocar lá”, disse. Lorelay lembrou ainda que há preconceito e violência dentro da própria comunidade. “O público hetero enxerga a gente de forma até divertida, mas dentro da comunidade as pessoas te julgam muito. O preconceito é muito grande quando o homem invade qualquer barreira que invade o feminino. Sofri muito, mas me dei conta que me deixou mais forte anos depois. É um tabu muito grande. A roupa já é motivo para a gente ser odiado na sociedade. Ser drag é enfrentar todos os dias, o tempo inteiro, por vontade própria, o preconceito”, completou.

Mãe Nangetu, representante das religiões de matrizes africanas no Conselho Nacional de Promoção do Respeito e Valorização da Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, alertou que os terreiros são alvos de ataques frequentes por aceitarem a orientação sexual de cada pessoal. “O povo tem que ser repeitado. Os terreiros vivem hoje o medo da santa inquisição. É o ódio, a falta de respeito, a intolerância.  É meu dever ensinar para os meus filhos a respeitar os outros. A intolerância nasce dentro da nossa casa”, afirmou.

Para o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) é preciso uma revisão do Código Penal para agravar crimes de ódio, mas esta não é a única solução para acabar com o preconceito no país. “A homofobia é antes de tudo uma vigilante de fronteiras de gênero. Aos 6 anos ouvi a palavra veado como forma de insulto e isto se repete pelo Brasil afora. E não é na escola. A escola é uma extensão do que acontece dentro das famílias”, afirmou.

Manifestação

No início da tarde, o encontro acabou sendo interrompido por um homem, não identificado, que vaiou e criticou os debates, se posicionando, no final do auditório Nereu Ramos, da Câmara, em forma de cruz, como manifesto contra o movimento. Jean Wyllys reagiu imediatamente, e disse que o manifestante estava na plateia filmando momentos do Congresso. “Você vai ser interpelado judicialmente por possíveis distorções destas imagens”, alertou o deputado.

Outro participante da segunda mesa do dia, Léo Mendes, da Articulação Brasileira de Gays (ARTGAY), reforçou o alerta ao indivíduo. “Eu não autorizo a utilização de nossa imagem. Chegou uma informação de que a pessoa promoveria curso de cura gay. Isto é crime de charlatanismo. E o fim disto é a delegacia”, disse. Com informação da Agência Brasil.

Esposa culpa Cunha por movimentação de contas no exterior


A esposa do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a jornalista Cláudia Cruz, atribuiu ao marido todas as movimentações bancárias do casal no exterior. Para provar sua tese, Cláudia quer que sejam incluídos os depoimentos de sete testemunhas no exterior, todas representantes das instituições bancárias e empresas offshores responsáveis pelas contas e movimentações.

De acordo com a Veja, o advogado Pierpaolo Bottini já arrolou como testemunha fática Mary Kiyonaga, assessora financeira do Banco Merryl Lynch, que ajudou nas movimentações da offshore Köpek. Chian Cindy, secretária da offshore Netherton Investmentss, que também movimento dinheiro do casal, é outra opção da defesa.

A defesa da jornalista justifica que a escolha de Chian pode demonstrar a ausência de relação entre valores transferidos para a conta de Cláudia e o dinheiro que Cunha teria recebido de propina nos contratos da Petrobras com a empresa CBH.

Faixa presidencial é encontrada sem broche de ouro no Palácio do Planalto


O sumiço da faixa presidencial terminou, pelo menos parcialmente. A peça que deveria estar em um cofre foi encontrada em uma gaveta de um dos armários do Palácio do Planalto. No entanto, segundo a coluna Radar On-Line, da Veja, ainda falta achar o broche de ouro de 18 quilates maciço cravejado com 21 brilhantes. A atual faixa foi comprada em 2007 pelo valor de R$ 55 mil e foi usada pela primeira vez pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nas comemorações do Dia da Independência, em 2008. A Secretaria de Administração da Presidência da República instaurou processo de sindicância para identificar e punir os responsáveis pelo desaparecimento.

“Daqui a pouco estou que nem um pokémon”, afirma Lula sobre perseguição


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na segunda-feira (15) durante um ato pelos dez anos da Lei Maria da Penha, na cidade de Santo André, em São Paulo, que existe uma tentativa de impedir que ele se candidate à Presidência da República em 2018. “Eles que se preparem, que alimentem o ódio. Quanto mais ódio alimentarem, mais eu vou crescer. Daqui a pouco estou que nem um pokémon”, disse.

Para Lula, a oposição não quer deixar que o PT volte a governar o país. “O objetivo deles é criar qualquer impedimento legal para não deixar que o PT volte a governar este país. Quando falo PT, é não deixar o Lula voltar a governar o país”, completou.

Quando o assunto foi a Olimpíada do Rio de Janeiro, o petista afirmou que se sentia no filme “Esqueceram de Mim”. “Não existiria Olimpíada no Brasil se não fosse eu”, afirmou. Ele lamentou ainda não ter sido convidado para a abertura da Copa do Mundo, em 2014. “Rei posto. Rei Morto”, ressaltou.

Na oportunidade, Lula também voltou a alertar os concorrentes:  “Porque em 2018, o PT voltará a governar o Brasil. Até a vitória”, falou. Com informações do Metro1.

Faixa presidencial some em Brasília


A Secretaria de Administração da Presidência da República instaurou processo de sindicância para identificar e punir os responsáveis pelo desaparecimento da faixa presidencial e de presentes recebidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente afastada Dilma Rousseff, que não se encontram no acervo do Palácio do Planalto.

Levantamento feito no Planalto, após o pedido do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura o extravio dos presentes, constatou que a faixa presidencial não está depositada no cofre da Presidência como deveria. O sumiço foi revelado pela revista Veja no fim de semana. Segundo informações extraoficiais que chegaram ao governo, a faixa também não está no Palácio da Alvorada.

A nova faixa, comprada em 2007 por R$ 55 mil, foi usada por Lula pela primeira vez nas comemorações do Dia da Independência, em 2008.

No fim de semana, nota da assessoria de Dilma afirmou que serão avaliadas “medidas legais cabíveis” contra quem cabe a guarda da faixa, que é o Planalto.

Carta

Após idas e vindas, a presidente afastada decidiu deixar de lado o conselho de aliados e vai, novamente, se referir ao processo de impeachment como um “golpe” na carta que será divulgada nesta terça-feira, 16, aos senadores. Prestes a perder o mandato, Dilma quer deixar o documento como um registro histórico de sua resistência e causar constrangimento ao presidente em exercício Michel Temer.

Até esta segunda-feira, 15, o texto escrito por Dilma tinha cinco páginas, mas ela disse a interlocutores que iria reduzi-lo. Faz mais de um mês que a presidente afastada tem encaixado e depois excluído propostas de suas anotações. Pelo menos cinco versões diferentes já foram discutidas. / COLABOROU VERA ROSA. Com informações do Estãdão Conteúdo.

Presidente da UPB critica ministro da Saúde: “Não sabe o que é saúde”


Foto: Tácio Moreira/ Metropress

Presente no evento de lançamento do mutirão de cirurgias pelo governo do estado, na manhã desta segunda-feira (15), no Senai/Cimatec, em Piatã, a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeita da cidade de Cardeal da Silva, Maria Quitéria (PSB), elogiou a iniciativa da Secretaria de Saúde estadual e também criticou a atuação do atual ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“Esse não é um projeto de saúde, é um projeto que tem começo, meio e fim. Em todos os programas de saúde, acompanhamos e vemos, muitas vezes, os pacientes sem medicação, é um custo a mais para os municípios. É o custo que os municípios tem. Nós temos lutado durante anos e salvamos muitas vidas com as emergências. A emergência tira aquele paciente que está sofrendo, padecendo, porque não tem um hospital para fazer sua cirurgia, que no inicio não é grave, mas vais e agravando até o passo da pessoa perder a vida. Muitos prefeitos vêem uma esperança com esse programa, nós sofremos muito com isso”, disse.

Na oportunidade, Quitéria falou da importância da saúde e criticou o atual ministro da pasta. “As pessoas querem saúde. Não adianta a gente fazer nada, se a gente não der a saúde para as pessoas dos nossos municípios. Precisamos dos recursos para a Bahia, para a saúde da Bahia. Não estamos discutindo bandeiras partidárias, temos hoje um ministro que não sabe o que é saúde, que não entende de saúde”, afirmou a gestora.

*Metro1

Julgamento final de Dilma começa dia 25 no Senado


A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff foi notificada nesta sexta-feira (12), por meio de um documento entregue no Senado, que o julgamento final da petista no processo de impeachment será iniciado, às 9h, do dia 25 de agosto. A data foi definida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que comandará o julgamento. A notificação convoca Dilma ou seus advogados a comparecerem na sessão.

 

Responsável pela defesa da petista, o ex-ministro José Eduardo Cardozo entregou nesta sexta, a três minutos do encerramento do prazo, os documentos finais da defesa da presidente afastada no processo de impeachment. O documento tem 670 páginas e, além de rebater os argumentos da acusação, apresenta uma lista com seis testemunhas que a defesa quer ouvir durante o julgamento final.

 

Na próxima semana, líderes partidários vão se reunir para ajustar detalhes do julgamento, como os tempos para cada senador formular perguntas às testemunhas e para discutir o processo pela última vez.