Categoria: Política

A agora primeira-dama Marcela Temer deverá assumir funções na área social. Marcela Temer terá um cargo no programa ‘Criança Feliz’, nome provisório do projeto com foco no atendimento às crianças de zero a quatro anos do Bolsa Família.

O programa, que será coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, está previsto para ser lançado na terceira semana de setembro.

O programa começará a ser implantado em dez cidades, como projeto-piloto, entre elas, Boa Vista, Arapiraca (AL), e Pelotas (RS). Para o ano que vem está previsto um orçamento de R$ 300 milhões, segundo ministro Osmar Terra, idealizador do programa.

Em resposta às críticas e ataques da ex-presidente Dilma Rousseff ao governo Temer, o ministro Geddel Vieira Lima – Secretaria de Governo- disse que a petista vai “ser esquecida em dois dias” e que ela “é página virada” da política brasileira.

Geddel foi escalado para responder diretamente a ex-presidente, que, em entrevista no Palácio da Alvorada, logo depois da decisão do Senado de cassar seu mandato, afirmou que “haverá contra eles [Temer e seus aliados] a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer”.

Antes, durante fala na abertura de rápida reunião ministerial, o próprio presidente Michel Temer criticou quem considera seu governo “golpista” e disse que, a partir de agora, nenhuma “ofensa ficará sem resposta”.

Seguindo a orientação presidencial, Geddel afirmou que “Dilma não entendeu o gesto de piedade que os senadores tiveram com ela”. Acrescentou que a ex-presidente “precisa parar de chamar nosso governo de golpista, porque, ofensa pior, é ser chamado de petista”. Informações do Folhapress.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa chamou de “espetáculo patético” a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff pelo Senado, nesta quarta-feira (31). Em sua conta no Twitter, Barbosa disse que não acompanhou nada do “impeachment tabajara” para não perder tempo.

Barbosa ainda criticou o agora presidente Michel Temer. “Mais patética ainda foi a primeira entrevista do novo presidente do Brasil, Michel Temer. O homem parece acreditar piamente que terá o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se”.

O ex-ministro incluiu em sua avaliação do cenário brasileiro tuítes em inglês. “É tão vergonhoso. De repente as forças conservadoras levaram o Brasil. Tomaram tudo!”, dizia uma das mensagens.

Ele afirmou que o novo presidente, segundo ele um “velho caudilho latino-americano”, está cercado por forças conservadoras. “Eles estão conduzindo a mídia, incluindo as televisões.”

Barbosa encerrou afirmando que o grupo não tem apoio popular. “Mas sabem de uma coisa? Eles não têm votos. Apenas esperem alguns anos”. Com informações do CORREIO.

Quase duas horas após o final do julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o ex-vice-presidente e até hoje presidente interino Michel Temer (PMDB) tomou posse de forma definitiva da Presidência, nesta quarta-feira (31), em cerimônia realizada no Congresso Nacional.

Acompanhado de aliados, dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, Temer chegou ao Congresso.

Renan abriu a sessão e logo em seguida o Hino Nacional foi executado. Temer então prestou juramento constitucional e agora é de maneira efetiva presidente do Brasil. “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil”, disse Temer no juramento.

Renan declarou Temer empossado pelo período de “31 de agosto a 31 de dezembro de 2018”.

O presidente Michel Temer já está no Palácio do Planalto e aguarda a notificação da decisão do Senado de afastar definitivamente a presidente Dilma Rousseff, o que efetiva Temer como presidente da República. Antes mesmo de Temer, chegaram alguns ministros, entre eles Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações) e Mendonça Filho (Educação).

Temer estava no Jaburu com seus ministros mais próximos: Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Henrique Meirelles (Fazenda). A posse de Temer está marcada para as 16 horas no Congresso.

O senador Vicentinho Alves (PR-TO), a quem caberá entregar a notificação, já entrou em contato com o Planalto e é aguardado.

O senador Otto Alencar (PSD-BA) justificou seu voto contra o impeachment fazendo um pout pourri de sucessos do cantor Chico Buarque, que esteve no Senado para dar apoio à presidente Dilma Rousseff.

Otto começou citando versos de “Geni e o Zepelim” dizendo que foram jogadas pedras em Dilma, passou por “Cálice” dizendo que muitos beberam do vinho da presidente e agora votam contra ela, citou ainda “Roda Viva”, “Mulheres de Atenas”, “Vai Passar”, “Meu Caro Amigo”, “A gente vai levando” e concluiu com “Apesar de você”.

“Termino com “Apesar de você”. Espero que com o meu voto o outro dia amanhã seja com Dilma, mas se for com Michel, que ele resolva o que é preciso”, afirmou o senador baiano.

Depois da apresentação dos argumentos da acusação e da defesa, os senadores discursam sobre o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. Até o momento, 66 senadores estão inscritos para falar. Cada um tem 10 minutos para se manifestar na tribuna.

Acompanhe aqui os discursos

O Senado ainda não concluiu a votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), mas o resultado pelo afastamento é dado como certo no PMDB do vice-presidente Michel Temer.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, peemedebistas já estão enviando convites, através do Whatsapp, para a cerimônia de posse de Temer no Congresso Nacional nesta quarta (31). Informações do Bocão News.

Durante discurso final no Senado, onde acontece o julgamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do processo de afastamento também praticou, quando era governador, os crimes pelos quais acusa Dilma.

Além disso, o senador citou as medidas que o vice-presidente Michel Temer pode tomar e como elas ameaçariam os direitos dos trabalhadores “Se mesmo sem culpa essa Casa condenar a presidente, que cada um esteja consciente do que há por vir”, disse. “Não será a primeira vez que os abutres caem sobre o nosso país”, completou. Requião ameaçou dizendo que o povo brasileiro “não retornará submissamente às senzalas” e indagou aos senadores: “Os senhores estão preparados para a guerra civil?” 

O senador encerrou sua fala dizendo “não ao impeachment” e pedindo plebiscito para novas eleições.

*Bocão News