Otto promete apoio a Rui Costa em 2018


Mesmo sendo cogitado por possíveis candidatos da oposição, o senador Otto Alencar (PSD) fala em manter a aliança com o governador Rui Costa (PT) na chapa majoritária nas eleições de 2018. Em entrevista à Metrópole FM, na manhã desta segunda-feira (3), o pessedista disse que seu apoio se trata de reconhecimento pela ajuda recebida dos petistas em sua eleição em 2014.

“Temos uma aliança que foi feita em 2010 e em 2014 fui candidato ao Senado. Está sendo mantida essa aliança. Para que aconteça uma distensão, uma diáspora dessa aliança, não vai acontecer por meu intermédio. A não ser que provocado por alguém dentro da aliança, vou procurar o meu partido, ouvindo as bases para se tomar decisão nesse sentido. Fora isso, nós vamos manter a aliança em 2018”, apontou.

O senador também ressaltou que governador Rui Costa “tem todo o direito” de disputar a reeleição “e está trabalhando para isso”.

“A minha situação é de manter a posição (de aliança) e tem uma coisa: olhando para trás também. Até porque se o Rui foi eleito com minha ajuda, ele deve reconhecer que eu ajudei, e ajudei muito. Tenho que entender que para chegar ao Senado, eu fui ajudado pelo apoio de Lula, de Wagner. É uma coisa de olhar para trás. Quem não tem capacidade de olhar para trás e dizer muito obrigado, a carreira política é muito curta. O cara tropeça nas próprias pernas e cai”, avaliou o congressista.

Reforma da Previdência Social – O senador também disse ser contrário ao projeto de reforma da Previdência Social em discussão no Congresso Nacional. “Tem que sentar para tratar. O presidente Michel Temer tem dito que a reforma vai passar, mas não passa. Pelo menos com meu voto e dos meus seguidores, não vai em absoluto”, assegurou.

 

Não vou comemorar, nem comentar, diz Rui sobre Neto na delação da Odebrecht


O governador Rui Costa (PT) não quis comentar a informação de que o seu adversário político e virtual opositor na corrida pelo Palácio de Ondina em 2018, ACM Neto (DEM), está na delação do grupo baiano Odebrecht.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Neto foi informado por Emílio Odebrecht de que ele está nos depoimentos dos ex-executivos da empreiteira.

“Não vou fazer, nem dele e nem de nem de ninguém, um pré-julgamento. Eu não sou a favor disso, gente. O que eu digo para Chico, vale para Francisco. Eu não posso ficar falando conforme a conveniência política. Eu acho que transformaram nosso país em um espetáculo de mau gosto. Eu não sou a favor disso. A função judiciária é investigar”, disse o petista na manhã desta terça-feira (28), logo após participar de evento do programa Primeiro Emprego.

“Eu não sou a favor de passar a mão na cabeça de ninguém. Sou a favor de que todas as pessoas sejam tratadas da mesma forma. Acho que nem o Judiciário e nem o Ministério Público deve ter preferência política e o que estamos presenciando é o Ministério Público tendo lado partidário”, criticou.

Segundo o chefe do Executivo baiano, a apuração tem que ser discreta. “Não precisa ser em sigilo, mas precisa ser discreta, serena, abrir o direito de defesa, se tiver culpado, aplique a condenação. Por que tem que ter esse espetáculo? Eu não vou comemorar e não vou comentar qualquer pessoa, mesmo os meus adversários políticos com seus processos”, descartou. 

Kannário apresenta seis projetos e surpreende colegas na Câmara


Em meio ao bombardeio sofrido na Câmara Municipal por ter dito, no Carnaval, que o “crime organizado está lá dentro”, o vereador-pagodeiro Igor Kannário (PHS) apresentou, de uma tacada só, seis projetos de lei que surpreenderam de forma positiva parte de seus colegas.

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O pacote do Príncipe do Gueto inclui projetos que abrangem políticas públicas em favor da educação infantil e de inclusão social (leia abaixo).

Além de ser avaliado na Câmara como uma espécie de mea-culpa depois da polêmica declaração na folia, o pacote traz para os holofotes a principal vitrine de campanha do pagodeiro: trabalhar pelo povo e superar as expectativas de quem acreditou nele.

Kannário não tem tido vida fácil na Câmara. Tem colega que não desgruda o olho do painel para saber se ele marcou presença. Embora a maioria dos vereadores ouvidos pela reportagem admitisse não estar a par da íntegra dos textos, os temas defendidos por Kannário, entretanto, agradaram alguns deles.

Avaliação dos vereadores 

Para o vereador José Trindade (PSL), líder da oposição, chamaram atenção a qualidade técnica e as justificativas dos projetos. “Gostei. Tecnicamente me parecem projetos bons, que tratam de educação e da área social, que são sempre bons e são as áreas pelas quais ele prometeu trabalhar”, explicou.

“Confesso que ainda não apreciei os projetos a fundo. Mas sempre vejo com bons olhos quando o parlamentar exerce o seu papel”, comentou o presidente da Câmara, Leo Prates (DEM). Antes de chegar ao plenário, o pacote será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. Kannario não foi localizado até o fechamento desta edição.

Confira as propostas do vereador-pagodeiro:

PROJETO DE LEI Nº 156/17  Estabelece controle na venda de ácidos em Salvador.

PROJETO DE LEI Nº 157/17  Institui o programa Cinema nas Escolas e Creches da rede pública municipal.

PROJETO DE LEI Nº 158/17  Propõe a publicação eletrônica da lista de espera em creches e escolas infantis.

PROJETO DE LEI Nº 159/17  Dispõe sobre gratuidade no sistema de transporte a portadores de lúpus.

PROJETO DE LEI Nº 160/17 Propõe o programa Jovem Empreendedor, com desconto tributário para jovens que vivem em condição de vulnerabilidade e querem empreender.

PROJETO DE LEI Nº 161/17  Propõe a criação da Semana de Combate à Exploração Sexual Infantil nas escolas da rede municipal.

Alexandre Santos

Temer pede apoio a Aécio para aprovação da reforma da Previdência


O presidente da República, Michel Temer recebeu na última terça-feira (21) o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), para garantir apoio para a aprovação da Reforma da Previdência no Congresso Nacional. No encontro, Aécio pediu que fossem feitas mudanças no texto enviado ao Congresso. Na segunda (20/3), Temer se reuniu, com o mesmo objetivo, com o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e com ministros.

As mudanças propostas pelo PSDB ao texto do Planalto retirariam da reforma os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), os idosos acima de 65 anos e portadores de deficiência de qualquer idade que sejam impedidos de participar de forma ativa da sociedade. “Na nossa avaliação deve haver um tratamento diferenciado. Nós, do PSDB, defendemos que esse benefício continue como está hoje”. Hoje, os beneficiários recebem um salário mínimo mensal, mesmo que não tenham contribuído para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

O PSDB também defende que os trabalhadores rurais tenham tratamento diferenciado; ou seriam desobrigados a contribuir com a Previdência ou pagariam um valor reduzido. De acordo com Aécio, os trabalhadores rurais poderiam deixar de pagar os sindicatos e apenas pagariam à Previdência. “Em relação aos trabalhadores rurais, uns defendem a isenção pura e simples, outros uma taxação muito pequena, até para que possa haver um cadastramento efetivo desses trabalhadores que, em vez de pagar ao sindicato, passam a contribuir para o governo”.

Segundo o senador, Temer está “sensível” para discutir os temas levantados por Aécio. O tucano, no entanto, não pretende discutir a mudança na idade mínima para aposentadoria. Ele é contra discutir mudanças da reforma a respeito do tema. “Acho que é inegociável, neste momento, a questão da idade mínima. Até porque sem ela não teremos uma previdência minimamente sustentável”. A proposta do governo, defendida pelos tucanos, é que a idade mínima para aposentadoria, tanto para homens quanto para mulheres, seja de 65 anos.

* Agência Brasil

Carne Fraca: propina do esquema de corrupção de frigoríficos abastecia PP e PMDB


Parte do dinheiro arrecadado pelo esquema de corrupção envolvendo fiscais e maiores frigoríficos do país abastecia o PMDB e PP. A informação foi passada em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (17), quando foi deflagrada a Operação Carne Fraca pela Polícia Federal.

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“Ficava bem claro que uma parte do dinheiro da propina era, sim, revertido para partido político. Caracteristicamente, já foi falado ao longo da investigação dois partidos que ficavam claro: o PP e o PMDB”, disse o delegado federal Maurício Moscardi Grillo.

Durante a ação, executivos do frigorífico JBS e da empresa BRF Brasil foram presos. O esquema seria liderado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Segundo a PF, a operação detectou em quase dois anos de investigação que as Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás ‘atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público’.

Em nota, a PF informou que aproximadamente 1100 policiais federais estão cumprindo 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao esquema.

“Os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.

O nome da operação faz alusão à conhecida expressão popular em sintonia com a própria qualidade dos alimentos fornecidos ao consumidor por grandes grupos corporativos do ramo alimentício. A expressão popular demonstra uma fragilidade moral de agentes públicos federais que deveriam zelar e fiscalizar a qualidade dos alimentos fornecidos a sociedade.

Bocão News

 

ELEIÇÕES: Mais de 260 mil eleitores de 11 municípios voltam às urnas neste domingo


Neste domingo (12/3), novas eleições estão sendo realizadas em seis municípios do Rio Grande do Sul, três de Minas Gerais, um do Amapá e outro do Mato Grosso. Juntos, o eleitorado que voltará às urnas soma 264,8 mil pessoas.

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Nestes locais, os pleitos de outubro do ano passado foram anulados porque os candidatos com maior votação não conseguiram obter o registro de candidatura. Por força de apelações, eles conseguiram manter seus nomes nas urnas, mas posteriormente tiveram seus recursos negados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, mesmo vencendo, não puderam assumir o cargo de prefeito.

Após a reforma eleitoral de 2015, o Código Eleitoral passou a prever a ocorrência de novas eleições sempre que não for mais possível recorrer de “decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário”.

Gravataí, no Rio Grande do Sul, é a maior cidade que realizará novas eleições hoje. O município tem uma população é de 273,7 mil pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O candidato vencedor, Daniel Bordignon (PDT), teve seu registro de candidatura indeferido por ter sido condenado por improbidade administrativa. Ele já havia sido prefeito da cidade entre 1997 e 2004, quando contratou 1.292 funcionários sem concurso público, de acordo com a condenação.

Dezenas de outros municípios ainda podem vir a ter novas eleições este ano. O TSE estipulou 12 possíveis datas para os pleitos. A próxima será em 2 de abril, quando 12 municípios de seis estados já se preparam para voltar às urnas, entre eles Foz do Iguaçu, no Paraná.

Confira abaixo quais são os 11 municípios, com seu eleitorado aproximado, que voltam às urnas neste domingo:

Rio Grande do Sul

Gravataí – 186,6 mil eleitores

Arvorezinha – 8,4 mil eleitores

Butiá – 16,9 mil eleitores

Salto do Jacuí – 9,2 mil eleitores

São Vendelino – 1,9 mil eleitores

São Vicente do Sul – 7,2 mil eleitores

Amapá

Calçoene – 7,4 mil eleitores

Mato Grosso

Conquista D´Oeste – 2,8 mil eleitores

Minas Gerais

Alvorada de Minas – 4,2 mil eleitores

Ervália – 16,4 mil eleitores

São Bento Abade – 3,8 mil eleitores

Otto Alencar assina pedido para votação que pede suspensão do foro privilegiado


Após as discussões quanto à nomeação de Moreira Franco, que foi citado na Lava Jato, como ministro, o também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, enviou ao plenário da Corte um processo para restringir o alcance do foro privilegiado para deputados senadores e ministros.

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Segundo informações da Folha de S. Paulo, Barroso espera que os demais ministros se pronunciem sobre a possibilidade de restringir o foro a casos relacionados a acusações por crimes cometidos durante e em razão do exercício do cargo.

Se assim fosse, inquéritos e ações penais abertas em primeira instância não seriam remetidos ao Supremo quando o alvo for eleito para um cargo no Congresso ou ganhar título de ministro.

O senador Otto Alencar (PSD-BA) assinou o pedido de urgência para a votação da PEC do fim do foro privilegiado. O requerimento necessita de 41 assinaturas. Apenas oito parlamentares assinaram até agora o pedido. A PEC tem como autor o senador Álvaro Dias (PV-PA). São necessárias ao pedido 41 assinaturas.

Além de Otto Alencar, assinaram: Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que é o autor do pedido de urgência; Álvaro Dias, Reguffe (sem partido); Ronaldo Caiado (DEM-GO), Ricardo Ferraço (PMDB-ES); Paulo Paim (PT-RS) e Ana Amélia (PP-RS).

Para valer, a proposta ainda precisa passar por duas votações no plenário principal do Senado e duas na Câmara. Por se tratar de uma mudança na Constituição, o texto precisa dos votos favoráveis de três quintos dos senadores (49) e de deputados (308).

O foro privilegiado é um direito adquirido por algumas autoridades públicas, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, garantindo que possam ter um julgamento especial e particular quando são alvos de processos penais.

 

PRE instaura procedimentos contra 25 partidos para apurar participação feminina


A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA) instaurou, no último dia 6 de março, procedimentos preparatórios eleitorais contra 25 partidos políticos para apurar o cumprimento da cota feminina nas propagandas partidárias veiculadas no primeiro semestre de 2017 e punir o eventual desvio no conteúdo da propaganda partidária.

De acordo com a regra prevista no inciso IV do art. 45 da Lei nº 9.096/95, é dever da propaganda partidária “promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10% (dez por cento) do programa e das inserções a que se refere o art. 49.” Segundo o procurador Regional Eleitoral, Ruy Mello, o procedimento preparatório é importante para obtenção das informações e posterior propositura de eventuais ações judiciais contra os partidos, caso estes cometam irregularidades.

Também será objeto de análise pela PRE/BA o atendimento das demais regras da legislação eleitoral, que vedam a utilização da propaganda partidária para divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos ou a defesa de interesses pessoais.

Mello destaca que a cota feminina visa à “redução da desigualdade de gênero existente no panorama político brasileiro, refletindo uma preocupação do legislador em garantir maior atuação feminina na representação política.” Ele acrescenta que, para cumprir a determinação legal, os partidos devem veicular em suas propagandas “conteúdos que atraiam as mulheres a participarem da atividade política ou que difundam a atuação de mulheres nessa área”.

“Não basta que a propaganda seja meramente apresentada por uma mulher filiada a um partido político”. De acordo com Mello, o importante para o cumprimento dessa regra é o conteúdo da propaganda, que deve estimular as mulheres filiarem-se ou atuarem na política.

Os procedimentos preparatórios foram instaurados contra os seguintes partidos:

Partido da Mobilização Nacional – PMN

Partido Progressista – PP

Partido Popular Socialista – PPS

Partido da República – PR

Partido Republicano Brasileiro – PRB

Partido Republicano da Ordem Social – PROS

Partido Republicano Progressista – PRP

Partido Renovador Trabalhista Brasileiro – PRTB

Partido Socialista Brasileiro – PSB

Partido Social Cristão – PSC

Partido Social Democrático – PSD

Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB

Partido Social Liberal – PSL

Partido Socialismo e Liberdade – PSOL

Partido dos Trabalhadores – PT

Partido Trabalhista Cristão – PTC

Partido Trabalhista Nacional – PTN

Partido Verde – PV

Partido Solidariedade – SD

Partido Democratas – DEM

Partido Comunista do Brasil – PC do B

Partido Democrático Trabalhista – PDT

Partido Ecológico Nacional – PEN

Partido da Mulher Brasileira – PMB

Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB.

Bocão News

Lula traça plano econômico para candidatura em 2018


De acordo com a coluna Expresso, da revista Época o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem ensaiado a criação de um plano econômico para apresentar caso seja candidato à Presidência da República. Em curto prazo, segundo um petista envolvido na elaboração do documento, Lula adotaria medidas anticíclicas para reaquecer a atividade econômica, incluindo o uso de bancos públicos.

 O plano ainda prevê a diminuição do déficit da Previdência por meio da arrecadação, algo que seria feito para não atingir os trabalhadores com uma reforma previdenciária tão “cruel”, como é classificada a proposta de Temer. O ex-presidente, entretanto, veta em seu projeto ideias como a taxação de grandes fortunas.

Outra afirmativa, divulgada pelo jornal O Globo, é que o ex-presidente Lula elaborou um plano para lançar os principais nomes do PT na corrida por uma vaga na Câmara dos Deputados. A estratégia partiu de um receio de que o desgaste do partido possa trazer consequências drásticas para a sigla em 2018, como a perda de parlamentares. Caso isso ocorra, o PT terá menos tempo de TV e repasses do fundo partidário, o que pode invibializar o seu futuro.

 A legenda elegeu 68 deputados em 2014, a maior bancada da Câmara, mas o número já foi reduzido para 58 por conta dos problemas da Lava Jato e do impeachment. Diante do sistema político brasileiro que elege políticos pela legenda e não por quantidade individual de votos, a estratégia de Lula ajuda que um candidato bem votado ajude a eleger outros do mesmo partido por conta do quociente eleitoral.

A ideia dele é lançar nomes como Jaques Wagner, Tarso Genro, Olívia Dutra, Fernando Haddad e João Paulo. Entretanto, a proposta não teria agradado Haddad, Genro e Eduardo Suplicy, que pretendem disputar o governo estadual ou o Senado.

Palácio do Planalto teme queda de Michel Temer após depoimento de Marcelo Odebrecht


O Palácio do Planalto parece estar inseguro diante do impacto provocado pelo depoimento de Marcelo Odebrecht à Justiça Eleitoral, feito na última quarta-feira (1º). O governo federal passou a ver a separação da chapa Dilma-Temer como única maneira para que o presidente Michel Temer (PMDB) não caia.

 A avaliação, de acordo com a coluna Painel, da Folha, é que a fala do executivo pode ser respaldada pela homologação da delação no Supremo Tribunal Federal (STF), o que seria suficiente para cassação do mandato em caso de unidade da chapa presidencial. A chance do peemedebista sobreviver seria a separação.

Outra situação que está abalando as estruturas, é a informação de que Aécio teria recebido um valor altíssimo da Odebrecht para financiamento  de campanha.

O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedito Junior disse, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que repassou valores de caixa 2 em 2014 de duas formas após pedido de ajuda feito pelo senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.

Na primeira vez, teriam sido R$ 6 milhões para apoiar três candidatos que, segundo ele, o senador pediu: Antonio Anastasia (candidato ao Senado pelo PSDB), Pimenta da Veiga (candidato a governador de Minas pelo PSDB) e Dimas Junior (candidato a deputado federal pelo PP).

Segundo Benedito Junior, outros R$ 3 milhões foram repassados para a empresa responsável pelo marqueteiro da campanha presidencial de Aécio em 2014, Paulo Vasconcellos.

Uma das pessoas que acompanharam o depoimento disse que este segundo pedido foi de R$ 6 milhões – mas que ele só conseguiu R$ 3 milhões.

A assessoria do senador Aécio Neves divulgou na noite desta quinta-feira nota na qual afirma que o senador Aécio Neves pediu apoio a empresários, mas de acordo com a lei