Deputado Bira Coroa reage a vaias e ataca grupo de Elinaldo em evento de Rui


Sempre que o governador Rui Costa (PT) tem ido ao município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e reúne em seu palanque o prefeito Antônio Elinaldo (DEM) e o ex-prefeito Luiz Caetano (PT), pode esperar vaias protagonizadas entre os grupos adversários.

Nesta quarta-feira (31), após militantes ligados ao prefeito democrata vaiar os petistas que participavam da inauguração de novas instalações no fórum da cidade, o deputado estadual Bira Coroa (PT) tentou revidar.

“Governador, neste momento quero agradecer ao governo, que apesar da condição que vive o país sob o efeito de uma extensão de golpe a quem produziu efeitos transformadores da realidade brasileira, e deixa solto um conjunto de marginais diversos, incluindo aqui, mas não queremos fazer isso, porque esse momento é um momento diferenciado”, disse Coroa.

O prefeito Elinaldo veio logo após com um discurso apaziguador. “A classe política, a cada dia que passa, está mais desmoralizada. Essa questão do ‘Ba-Vi’, um querendo botar o outro para baixo, não é bom para o país, não é bom para a Bahia. Hoje é dia de comemorar”, disse o democrata, que ouviu aplausos e vaias.

 

 

‘Quero que Lula dispute a eleição e seja vencido no voto’; diz Michel Temer


Presidente da República também afirmou que aproveitará os últimos seis meses na Presidência para recuperar seus “aspectos morais”

O presidente da República, Michel Temer, tem aproveitado o recesso parlamentar para investir em participações em programas de rádio e TV tradicionais. Na manhã desta segunda-feira (29), ele está em São Paulo, onde deu entrevista ao vivo para o programa Jornal Gente, na Rádio Bandeirantes.

Ao falar sobre a condenação do ex-presidente Lula, na semana passada, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Temer afirmou que não faria comentários do ponto de vista jurídico. “Do ponto de vista jurídico, não dou palpite”.

Ao falar sobre a condenação do ex-presidente Lula, na semana passada, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Temer afirmou que não faria comentários do ponto de vista jurídico. “Do ponto de vista jurídico, não dou palpite”.

O presidente também avaliou que Lula está vivo politicamente, apesar da sentença. “Eu acho que a figura dele é de muito carisma, não é à toa que está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. Não sei se ele está morto eleitoralmente, depois da condenação, se participará ou não da disputa, mas sei que politicamente ele não está morto”, destacou.

Sobre uma possível candidatura ao Planalto, Temer negou. “Eu estou cumprindo muito bem o meu papel e estou satisfeito, mas quero alguém que defenda meu legado”, disse. Depois, completou afirmando que pretende recuperar a sua imagem. “Eu fui, de algum modo, desmoralizado. E quem conhece a minha vida e a minha conduta sabe disso. Por isso, vou dedicar esses últimos meses a recuperar meus aspectos morais. Não vou mais admitir que digam ‘o presidente é trambiqueiro’. Os meus detratores estão na cadeira, e quem não está preso está desmoralizados, fo desmascarado”.

Questionado sobre o fato de as acusações a que se referiu terem surgido não apenas por parte da oposição, mas também do Ministério Público Federal (MPF), Temer criticou a atuação do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “O problema não é o Ministério Público, mas um membro do Ministério Público, que não teve tranquilidade nem serenidade suficientes para lidar com as demandas”, disse Temer.

O presidente ainda se esquivou da resposta sobre o lançamento de uma candidatura própria do MDB à Presidência. “Vocês me convidam para vir aqui no final de maio e eu digo”. Ele ainda afirmou que gostaria de ser lembrado “como alguém que produziu um legado positivo para o Brasil”.

Noticias ao Minuto

A Dama de Vermelho: Luiza Maia se casa com ex-marido de Gretchen


A deputada estadual Luiza Maia se casou na tarde deste sábado (13) com o radialista Tony Ávila, ex-marido de Gretchen. A parlamentar usou um vestido vermelho, remetendo à cor do seu partido, o PT.

Ávila foi candidato a prefeito de Remanso nas eleições de 2016 pelo PMDB, mas obteve apenas 72 votos e ficou em terceiro lugar.

A cerimônia teve a presença do ex-marido de Luiza Maia, o deputado federal Luiz Caetano, e do deputado estadual Bira Coroa (PT), ambos do PT, além de amigos, familiares, políticos locais e eleitores da parlamentar.

A celebração de casamento teve canções do maestro Epaminondas Pereira e participação especial do cantor Edu Casanova, que também foi padrinho do noivo.

Presidente Michel Temer veta verba extra para educação básica


O presidente Michel Temer sancionou na última terça-feira (02), a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018, com apenas um veto: a verba complementar de R$ 1,5 bilhão ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O texto será publicado nesta quarta (03), no Diário Oficial da União.

A ampliação de recursos estava prevista em duas emendas apresentadas pelos parlamentares durante a votação do orçamento, no Congresso. Segundo o Planalto, o presidente vetou o repasse extra, lembrando que o Fundo já tinha sido contemplado com aumento de cerca de R$ 14 bilhões, em relação a 2017.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, minimizou o impacto de veto e disse que o complemento da União ao Fundeb “está preservado”. Segundo ele, para contar com esse recurso adicional, seria preciso realocar recursos dentro da pasta, o que implicaria em menos dinheiro para outras áreas.

“Não adianta dar mais recurso para uma área de tirar de outras, como educação básica e universidades, por exemplo”, afirmou ao Broadcast Político. “Temos um governo realista, com um orçamento cada vez mais realista”, disse o ministro.

Caso o recurso adicional fosse mantido, seria a primeira vez que a compensação ultrapassaria o valor mínimo definido por lei. A complementação da União ao Fundeb, destinada para a Educação dos estados mais pobres do País, é uma das poucas despesas fora do teto de gastos.

A proposta aprovada pelo Congresso contabiliza uma série de medidas de ajuste que ainda não foram aprovadas pelos parlamentares e que podem deixar um buraco de R$ 21,4 bilhões nas contas deste ano.

Para atender aos inúmeros pedidos dos parlamentares, o relator-geral do Orçamento de 2018, deputado Cacá Leão (PP-BA), fez cortes em uma série de despesas propostas pelo Poder Executivo, incluindo programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida (MCMV). As informações são do Noticias ao Minuto.

Pesquisa aponta que Lula ganharia no 2º turno para Alckmin ou Bolsonaro se as eleições fossem hoje


Se as eleições para presidente fossem hoje, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria o vencedor no 1º e no 2º turnos, revela pesquisa do DataPoder360 realizada de 8 a 11 de dezembro. De acordo com a pesquisa DataPoder360, o desempenho é quase idêntico no 2º turno de Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSC). O tucano perderia para Lula por 41% a 28%. Já o capitão do Exército na reserva seria derrotado pelo petista por 41% a 30%.

No caso das simulações de 1º turno, foram feitos 3 cenários. Em 2 deles foram colocados apenas os pré-candidatos do pelotão da frente, os nomes mais competitivos –uma vez com Lula e outra sem o petista. No cenário em que aparece contra os adversários mais tradicionais, Lula tem oscilado na faixa de 26% a 32% desde abril, quando o DataPoder360 foi lançado e começou a fazer pesquisas mensais. Agora em dezembro, o petista está com 30% contra 22% de Bolsonaro. Pode parecer uma diferença grande (8 pontos), mas isso fica matizado ao considerar a margem de erro da pesquisa.

Na realidade, Lula tem exatos 29,9%. Bolsonaro, 21,7%. Ao levar em conta a margem de erro, o petista pode variar 27,3% a 32,5%. Já o pré-candidato militar da reserva teria de 19,1% a 24,3%. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aparece estável (com 7% a 8%) desde outubro, quando assumiu de maneira mais assertiva sua pré-candidatura ao Planalto.

Marina Silva atingiu 10% das intenções de voto. Ciro Gomes (PDT) tem 6%. Os 3 nomes estão tecnicamente empatados na margem de erro.
Se o petista ficar fora da disputa, no cenário reduzido de candidatos, Bolsonaro segue líder absoluto, com folga no DataPoder360: registrou 23% e parece ter se estabilizado nesse patamar desde outubro.

Ciro Gomes, que em outubro e novembro teve forte exposição na mídia, chegou a ter até 14% em pesquisas passadas. Agora, está com 10% no cenário sem Lula. Marina Silva pontua também 10%. Alckmin tem 7% e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) aparece com 5%.

Importante notar: sem Lula, o percentual de “não voto” (indecisos, brancos, nulos e “não sabe”) dispara e vai a 46%. Se o petista está na lista, esse “não voto” cai para 26%.

O DataPoder360 entrevistou 2.210 pessoas em 177 cidades. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos.

CENÁRIO COM 10 PRÉ-CANDIDATOS

O DataPoder360 fez 1 teste com 1 cenário mais amplo. Ofereceu aos entrevistados 10 opções de nomes para o Palácio do Planalto. Também foi apresentada a opção “outros”. O resultado trouxe uma certa diluição dos votos, mas ainda a manutenção de Lula na liderança (26%) e Bolsonaro como 2º colocado isolado (21%).

Marina (7%), Ciro (5%) e Alckmin (4%) também perdem com a diluição de nomes pesquisados nesse cenário ampliado. Os pré-candidatos de pouca expressão ficam todos na redondeza de 1% a 2%.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (filiado ao PSD de Gilberto Kassab), tem feito uma pré-campanha mais agressiva nas últimas semanas. Seu nome, entretanto, ainda continua com baixa aceitação. Na rodada de dezembro do DataPoder360, ele pontuou apenas 1%. A taxa de “não voto” somada aos que escolhem “outros” (sem dizer o nome) nesse cenário de 10 candidatos é de 31%.

O DataPoder360 perguntou a opinião dos entrevistados sobre os 5 principais pré-candidatos. Esse tipo de questão serve para avaliar a qualidade da intenção de voto de cada 1 deles, bem como a taxa de rejeição. A maior rejeição combinada com o menor percentual de voto cristalizado é de Alckmin. Só 8% dizem que votariam “com certeza” no tucano. E 62% declaram que não votariam no representante do PSDB “de jeito nenhum”.

Lula tem 29% de eleitores que dizem que poderiam votar nele com certeza e uma rejeição de 46%. Bolsonaro, 21% de intenção de voto real e 50% de rejeição. Se a pergunta é feita de maneira genérica, sobre votar em candidato do PT ou do PSDB, sem dar o nome, nota-se uma certa estabilidade nos percentuais apurados nos últimos meses.

A rejeição a “1 candidato do PT” é hoje de 47%. Muito parecida à taxa para nomes do PSDB, de 49%.

*BNEWS

Presidente Michel Temer pede R$ 3,6 bilhões a ministros para liberação de emendas


Na tentativa de conseguir o apoio necessário para a aprovação da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer pediu aos ministros Ricardo Barros (Saúde), Alexandre Baldy (Cidades) e Helder Barbalho (Integração Nacional) que revejam o orçamento das respectivas pastas de modo a disponibilizarem R$ 3,6 bilhões em recursos.

A verba, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo, seria paga em forma de emendas parlamentares no início do ano que vem. A expectativa do Planalto é votar a reforma até a próxima segunda-feira (18).

Na semana também será votado o Orçamento de 2018. No momento, o governo avalia ter não mais do que 280 votos para a aprovação das novas regras da aposentadoria, no entanto, são necessários 308.

A pressão recai sobre partidos da base, como PR e PSD, e ao PSDB, cujo presidente, Geraldo Alckmin, favorável às mudanças, espera dar um ponto no final sobre a questão ainda esta semana.

Presidente da República afirma que sem reforma da Previdência, haverá corte de salários


Em evento realizado nesta sexta-feira (08), na associação do setor eletroeletrônico (Abinee), em São Paulo, o presidente Michel Temer afirmou que, caso a reforma da Previdência não seja aprovada neste governo, poderá ocorrer cortes de salários e aposentadorias de servidores públicos nos próximos anos.

“Se não fizermos agora, em 2019 ou 2020 teremos uma reforma previdenciária radical”, disse ele, citando exemplos de outros países, como a Grécia, onde foi preciso fazer cortes de 20% a 30% nas pensões e vencimentos de servidores públicos.

“O deficit previdenciário hoje está em R$ 180 bilhões. Sem a reforma, serão mais R$ 45 bilhões no ano que vem e outros R$ 50 bilhões no ano seguinte. Quando chegar 2020, poderá haver cortes de salários”, afirmou em seu discurso.

A expectativa com o atual projeto da reforma, mais enxuto que o original, é economizar R$ 50 bilhões por ano. A votação deverá ocorrer na última semana antes do recesso parlamentar, entre os dias 18 e 19 de dezembro, de acordo com o presidente, que disse não cogitar deixar a pauta para o ano que vem.

“Estamos colhendo os votos. Suponho que até lá (dia 18) teremos”, disse.Segundo Temer, além de PMDB e PTB, o PPS deverá fechar questão sobre o tema -ou seja, poderá haver punição para quem não seguir a orientação do partido.

“Há também partidos como o PP, por exemplo, em que temos 90% [dos parlamentarem que teriam se manifestado a favor da votação]. Em um ou outro partido, há mais dificuldade. Se somarmos 308, vamos levar a voto.”

Até quinta-feira (7), a contagem era de 270 parlamentares a favor da reforma. A meta do governo é conquistar os cerca de 40 votos necessários para a aprovação nos próximos dez dias, com liberação de verbas e remanejamento de cargos. O texto precisa ser aprovado em dois turnos na Câmara e depois segue para o Senado.

Entre as medidas para agradar parlamentares, estão repasses aos Estados, a liberação recursos de emendas parlamentares ainda não executadas, além dos projetos de renegociação de dívidas de empresas com o fisco.

O governo ainda estuda devolver cargos a deputados que, por votarem contra o governo nos últimos meses, haviam sido punidos com a perda de vagas para aliados.O presidente aproveitou o evento com os empresários para pedir que estes ajudassem a pressionar parlamentares pela aprovação.

“Gostaria de pedir aos senhores para que se dedicassem a ligar para os deputados, fazer uma força-tarefa para ir ao Congresso, dizer que ninguém terá prejuízo, quem terá prejuízo é o Brasil, são os aposentados”, disse. Em seu discurso, ele voltou a defender que a reforma da Previdência “é mais para pobres e menos para os ricos”.

Otto Alencar ironiza sobre ACM Neto: “Vamos derrotar o cabeça preta”


O senador Otto Alencar (PSD) discursou com entusiasmo para os prefeitos que estiveram na União dos Prefeitos da Bahia, na última segunda-feira (27), para a entrega de ambulâncias concedidas pelo governador Rui Costa (PT).

Otto, que afirmou que “vota em Rui”, disse que é preciso derrotar o “cabeça preta”, referindo-se ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), também pré- candidato ao pleito de governador.

“Cabeça-preta” é o termo usado para classificar a ala jovem em partidos políticos e no Congresso. Otto reforçou que da mesma forma que derrotou o “cabeça branca” (grupo do ex-senador ACM) com Jaques Wagner, agora vai derrotar Neto.

“Eles merecem ser derrotados. Todos sabem quem lidera o DEM, que é o prefeito ACM Neto, quem lidera o PSDB, quem lidera o PMDB. Aliás não: o PMDB teve um problema aí”, ironizou ao referir-se a falta de comando do partido, já que o ex-ministro Geddel Vieira Lima está preso.

ACM Neto lidera pesquisa de intenção de votos, mas Rui Costa diminui a diferença


Em uma pesquisa de intenção de votos realizada pelo Instituto Paraná, contratada pela Record TV Itapoan, o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) mantém a liderança na pesquisa.

O levantamento será divulgado nesta segunda-feira (27), contudo, informações dão conta de que embora continue na liderança, a diferença entre o demista, que ainda não confirmou a candidatura ao governo, e o governador Rui Costa diminuiu.

Na pesquisa anterior, divulgada em julho, o resultado trouxe Neto com 56,4% e Rui com 25,8%. Em se tratando de pesquisa pré-eleitoral a Bahia tem um histórico que contradiz os levantamentos. O próprio Rui Costa teve desempenho no pleito de 2014 bem diferente com os apresentados nas pesquisas.

Porém, levantamentos de intenção de votos servem como “retratos de momentos” e não devem servir como verdade absoluta, mas também não é prudente ignorá-los totalmente.

Neste sentido, os dois principais pré-candidatos valem-se dos percentuais para organizar a agenda publicitária e presencial. Rui Costa, por exemplo, tem o carro chefe em Salvador o metrô. Pesquisas internas contratadas pelo Palácio de Ondina demonstram que este é um equipamento com bons resultados do ponto de vista da aprovação popular e que está consolidada a “paternidade”.

Não faz muito tempo prepostos do governo federal desembarcaram em Salvador com o intuito de “apadrinhar” a obra e “fissurar” a narrativa que coloca o governo estadual como “pai da criança”. Deputados federais da base do presidente Michel Temer (PMDB) analisam que esta é uma estratégia válida e que vai ser intensificada. O próprio deputado José Carlos Aleluia (DEM) tem se debruçado para destravar obras como a Fiol e o Porto Sul.

Apontados como eixo de desenvolvimento nas regiões sul e oeste, os equipamentos foram projetos por atores ligados ao governo estadual e teve o seu início durante a gestão petista no Palácio do Planalto. Rui Costa foi a China em busca de investidores, mas, concomitantemente, o governo federal retomou o interesse nos equipamentos tendo o deputado Aleluia também viajado tendo como item da pauta os dois vetores desenvolvimentistas.

Nesta frente de “batalha”, o governo apostou agora na descentralização das instalações de Saúde. Inaugurando Policlínicas Regionais e Hospitais. Neto, por outro lado, conseguiu eleger prefeitos aliados em cidades importantes. O problema é que as gestões municipais capengam e o impacto positivo em um primeiro momento começa a acender a luz amarela. Gestões temerárias atrapalham mais que ajudam.

A pesquisa que será divulgada nesta segunda traz bons resultados percentuais para ambos no que se refere à avaliação de gestão. Os dois estão bem “vistos” neste quesito. A disputa na Bahia, restando pouco menos de um ano para o pleito, está aberta e a engenharia de montagem da chapa majoritária será determinante para o resultado. Outro fator indispensável em qualquer análise de “retrato de momento” projetado é o se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será ou não poderá ser candidato à presidência da República.

Informações: Bocão News

Mais de 400 prefeitos representam a Bahia durante mobilização nacional em Brasília


Desde a última terça-feira (21), 401 gestores municipais estão representando a Bahia na mobilização nacional que ocupa Brasília nesta semana. O estado possui 417 municípios em seu território.

Em discurso durante sessão solene na Câmara, o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro (PSD), criticou o fato de os gestores municipais arcarem com uma crise que eles não criaram.

“Não fomos nós, prefeitos e prefeitas, quem criamos essa crise política e financeira. Então não somos nós quem temos que pagar por ela, como estamos pagando. Não toleramos mais essa relação de vulnerabilidade total diante do governo federal”, criticou o prefeito de Bom Jesus da Lapa.

Segundo Eures, 70% dos prefeitos já ultrapassaram o limite de gasto com pessoal, porque o governo federal “cometeu a irresponsabilidade” de reajustar em 7% o salário-base do professor sem corrigir o valor do repasse por aluno/ano.

“Os governos federal e estadual são os primos ricos. Na Bahia, fizemos o nosso dever de casa. Colocamos mais de 2,5 mil pessoas na porta do governo e mostramos como o governador pode nos ajudar, principalmente pagando os royalties do petróleo”, acrescentou Eures.

Segundo a UPB, a Bahia é o único estado que não faz o repasse de 25% aos municípios. A mobilização na capital federal é liderada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) com apoio das associações estaduais e conta com presença de vereadores, secretários municipais e deputados estaduais.
Informações: BN