Os pais ficaram desconfiados de ações da profissional e instalaram câmera no quarto da menina de cinco anos
Uma técnica em enfermagem foi flagrada, através de filmagens, abusando sexualmente de uma criança de cinco anos na região do Barreiro, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Os pais da menina, que sofre de paralisia cerebral, estão revoltados.
Nas imagens, a enfermeira coloca um travesseiro perto da grade do berço. Ela se senta ao lado da cama da menina e, de acordo com a família, faz movimentos como se estivesse abusando sexualmente da criança. Somente após quatro minutos a enfermeira coloca a fralda e sai.
Desconfiados de que havia algo errado, os pais da menina procuraram a Polícia Civil, que orientou que eles filmassem as possíveis agressões. Eles improvisaram uma câmera, instalada embaixo da televisão, no quarto da filha. No dia seguinte, a mãe da garota, Gislene Ferreira, se surpreendeu.
— Você fica sem chão. Sem base, sem nada. Você precisa da ajuda daquela pessoa para cuidar da sua filha e no momento que você vira as costas ela faz aquela crueldade.
Em outro momento do vídeo a mulher aparece puxando os cabelos da criança. Ela é flagrada também tentando colocar o aspirador de secreção no ouvido da menina.
Conforme a família, a técnica trabalhava na casa havia pouco mais de um mês. Desde que ela começou a cuidar da criança, surgiram hematomas e arranhões pelo corpo. A responsável pela violência, segundo os pais da vítima, é uma funcionária de uma clínica que funciona na região oeste da capital. Ninguém foi encontrado no local para comentar as denúncias.
Os pais da menina já fizeram o registro do boletim de ocorrência. Um médico legista da Polícia Civil esteve na casa para realizar o exame de corpo de delito, que pode comprovar se realmente houve ou não o abuso. O laudo deve sair em até dez dias.
A ocorrência vai ser encaminhada para o Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente). A equipe médica do plano de saúde da menina disse que está em contato com a família para acompanhar a apuração e a veracidade da denúncia.
Fonte: Varelanoticias