Menino de três anos surpreende na internet com corpo musculoso


Com apenas três anos, o australiano Dash Meagher surpreendeu na internet por exibir um corpo musculoso. O “mini muso fitness” conseguiu um abdômen tanquinho através de brincadeiras como corridas e pulos na cama elástica.

“Eu primeiro notei que Dash estava começando a ficar com músculos há seis meses, quando estava trocando suas fraldas” explicou a mãe do pequeno, Ursula, em entrevista ao Daily Mail. “Ele virou os pés pra cima em direção ao céu, eu vi e mandei uma foto para o pai dele dizendo: ‘você vê o que eu vejo?'”, completou ela.

A mãe também se surpreende com essa predileção do menino. “Ele é muito novo para entender isso, mas ele já incrivelmente musculoso e ama se exercitar”, contou.

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Fonte: iBahia

Brasil exporta milho para África do Sul com risco de tempestade


O Brasil está exportando milho para a África do Sul, um tradicional exportador do cereal que sofre com uma seca relacionada ao fenômeno El Niño, em um momento em que o país sul-americano busca novos mercados para sua crescente produção. O Brasil exportou 321.662 toneladas de milho para a África do Sul em 2015, ante nenhum volume no ano anterior, mostraram dados do Ministério de Indústria e Comércio (MIDC).

De três a cinco novos carregamentos estão a caminho ou deverão deixar o país nos próximos dias, de acordo com dados de escalas de navios nos portos brasileiros e com uma fonte do mercado sul-africano. As exportações são indicações da crescente influência do Brasil como produtor de milho no mercado global. Os números também apontam para os impactos do fenômeno climático El Niño no comércio internacional.

A África do Sul pode precisar importar 5 milhões de toneladas de milho este ano, aproximadamente metade de suas necessidades, por causa da pior seca no país em três décadas, disse a maior associação de produtores do país na quarta-feira. A Índia, outro tradicional exportador de milho que também sofre com uma seca, lançou uma licitação para importar 320 mil toneladas de milho não transgênico, disseram operadores europeus na terça-feira (05).

Tremor causado por teste com bomba H na Coreia do Norte é sentido no Brasil


O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis) registrou nesta quarta-feira (6) tremores causados pelo teste realizado com a bomba de hidrogênio na Coreia do Norte. O teste nuclear teve uma potência equivalente a um terremoto de magnitude 5 na escala Richter, segundo o chefe do Observatório, Lucas Barros.

A onda sísmica gerada pela explosão se propaga subterraneamente de modo que pode ser medida mesmo a grandes distâncias. Localizada no Parque Nacional de Brasília, a estação sismológica faz parte de um sistema mundial de detectores desse tipo de explosão em função da existência do tratado internacional de proibição de testes nucleares.

O Obsis está preparado para detectar explosões nucleares por meio de tremores sísmicos, como no caso da Coreia do Norte, e também atmosféricos, por meio de infrasom.

O que é a bomba H?

A bomba de Hidrogênio ou termonuclear, conhecida como bomba H, tem uma potência até mil vezes maior que a bomba atômica. Enquanto a bomba atômica gera energia a partir da fissão ou divisão de átomos, a versão de hidrogênio gera energia a partir da fusão ou união de átomos.

Entenda o caso 

Nesta quarta-feira o governo da Coreia do Norte informou ter feito com sucesso o seu primeiro teste de hidrogênio, que faz parte de seu programa nuclear. O procedimento foi encomendado pessoalmente pelo líder norte-coreano Kim Jong-un e ocorre dois dias antes do seu aniversário.

O país já tinha feito três testes nucleares em 2006, 2009 e 2013, o que lhe valeu sanções da ONU. Após o anúncio da realização do teste de hoje, detectado por vários centros de atividade sísmica, uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas foi convocada pelos Estados Unidos e Japão.

Realizada a portas-fechadas entre os 15 países membros do Conselho de Segurança, a reunião resultou em um comunicado que “condena veementemente” novos testes na Coreia do Norte e afirma que “pode implementar novas sanções contra Pyongyang”.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte e exigiu por meio de um comunicado que o país “cesse todas as atividades nucleares”.

Para o secretário-geral, o teste é “profundamente desestabilizador para a segurança regional” e “gravemente nocivo para os esforços internacionais de não proliferação [nuclear]”.

Estudante de 19 anos morre ao cair de prédio durante selfie


Uma estudante universitária de 19 anos morreu ao cair de um prédio enquanto fazia uma selfie. Kristina Marie Pagalilauan despencou de um telhado de um edifício em Manila, nas Filipinas.

A jovem estava acompanhada de um amigo quando caiu de uma altura de 20 metros. No momento do acidente, a universitária posava para uma selfie ao lado de um amigo, no condomínio onde o namorado dela mora.

Kristina estava sentada em uma mureta quando escorregou e caiu. Ela chegou a conseguir se pendurar em uma estrutura do prédio. No entanto, o amigo da jovem não conseguiu alcançá-la a tempo, e ela caiu.

Segundo o site GMA News, o telhado onde eles estavam não havia cerca de segurança. O amigo da estudante não ficou ferido. O caso está sendo investigado como uma morte acidental pelas autoridades locais.

Correio*

Calendário de vacinação no SUS terá mudanças em 2016


O Calendário Nacional de Vacinação, adotado na rede pública de saúde, terá mudanças neste ano. As alterações abrangem seis vacinas já ofertadas no SUS, mas que passam a ter novas recomendações de intervalo entre a aplicação das doses, além de ampliação do público-alvo.

As mudanças constam de informativo da área técnica do Ministério da Saúde enviado para secretarias de saúde de Estados e municípios. As informações também foram divulgadas pela SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações).

Uma das alterações ocorre com a vacina de hepatite B, que passa agora a ser ofertada nas unidades de saúde para toda a população, incluindo idosos -antes, esse grupo não recebia a imunização.

Segundo o documento do Programa Nacional de Imunizações, a ampliação ocorre devido ao aumento na expectativa de vida da população brasileira e das relações sexuais entre idosos, somada à resistência de parte desse grupo ao uso de preservativos, que poderiam evitar a doença.

Para as crianças até cinco anos incompletos, as mudanças ocorrem no tipo de produto e intervalos de aplicação das doses de quatro vacinas: a de poliomielite, a vacina pneumocócica 10 valente, a vacina contra a hepatite A e a meningocócica C.

A partir deste mês, a terceira dose da vacina contra a pólio passa a utilizar a vacina inativada, feita com vírus mortos, em vez da vacina oral, que é feita com vírus atenuados.

Já a vacina pneumocócica 10 valente, que protege contra pneumonia e outras doenças, passará a ser aplicada em duas doses e um reforço: uma aos dois meses do bebê e outra aos quatro meses, seguida de um reforço a partir dos 12 meses. Antes, o esquema previa três doses, sendo três delas no primeiro ano do bebê e um reforço no segundo ano. Crianças de 12 meses a quatro anos que não tiverem sido vacinadas devem receber uma dose única. A mudança segue recomendação da Organização Mundial de Saúde.

Novos intervalos

Outra alteração ocorre para a vacina de hepatite A, que passa a ser indicada quando a criança completa 15 meses, podendo ser administrada até os 23 meses. Até então, a vacina, de dose única, era aplicada a partir dos 12 meses.

Segundo o documento, a mudança ocorre pela necessidade de reduzir o número de vacinas injetáveis administradas em uma mesma visita ao posto de saúde e o desconforto para as crianças.

Já a vacina meningocócica C tem a recomendação para a aplicação da primeira dose de reforço antecipada dos 15 meses para os 12 meses, podendo ocorrer até os quatro anos. A medida é uma forma de assegurar uma maior proteção contra a bactéria que causa a meningite já no início do segundo ano do bebê. As duas primeiras doses da mesma vacina permanecem indicadas aos três e cinco meses.

Assim como em outros casos, crianças de 12 meses a quatro anos que não tenham sido vacinas também podem receber a proteção, por meio de uma dose única.

HPV

O novo calendário também muda o esquema de vacinação contra o HPV, que antes previa três doses. Com a mudança, a vacina passa a ser aplicada em duas doses para meninas de 9 a 13 meses. A segunda dose ocorre seis meses após a primeira.

A alteração ocorre após a baixa adesão de adolescentes à segunda dose da vacina, o que fez com que o governo e associações de saúde tivessem que intensificar a campanha para atingir a meta de vacinar até 80% do público-alvo.

Aos 62 anos, morre o ator Antônio Pompêo no Rio de Janeiro


O ator Antônio Pompêo foi encontrado morto, nesta terça-feira (5), no Rio de Janeiro. As causas da morte ainda não foram divulgadas. O artista participou de vários filmes e atuou em novelas da Globo como “O Rei do Gado”, “A Viagem”, “Pecado Capital”, “Mulheres de Areia”, “A Casa das Sete Mulheres”, “Pedra Sobre Pedra” e “Fera Ferida”.

O mais recente trabalho de Antônio foi na novela “Balacobaco”, da Record, em 2012. A atriz Zezé Motta lamentou a morte do colega em sua rede social. “Em choque, e com muito pesar que comunico a perda do meu amigo e grande ator Antônio Pompêo. Juntos, trabalhamos em Xica da Silva, Quilombo, entre tantos outros projetos no cinema, na televisão foram mais de 05 novelas onde tivemos a oportunidade em estarmos juntos… A dor é grande! Descanse em paz meu amigo.”

O ator também ficou conhecido por ser militante e por ter sempre se posicionado contra o preconceito. Em 2010, ele chegou a publicar um artigo no jornal ‘O Globo’ sobre o tema: “O racismo é uma serpente de muitas cabeças. Damos um golpe no seu corpo e ela se multiplica. Precisamos lutar para que essa igualdade exista e que todos possam participar”.

Fonte: iBahia

FIQUE POR DENTRO – Direitos Humanos, Combate às Drogas e Educação


Em seu primeiro artigo do ano de 2016, o ex-Coordenador da Guarda Civil Municipal de Simões Filho, Erivaldo Santos fala sobre três assuntos: Direitos Humanos, Combate às Drogas e Educação, apontando estratégias emergenciais de como superar esses desafios no município de Simões Filho e, sobretudo, com um olhar crítico aos que têm o poder de mudar e contribuir para uma sociedade mais equânime no território simõesfilhense.

DIREITOS HUMANOS – Falar de um tema como esse é muito complexo, pois mexe com a consciência social, mesmo sabendo que essa bandeira é uma das fortes esperanças de um futuro melhor para a humanidade. Hoje temos o recém criado DPCDH (Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos) da PMBA, que busca robustecer a presença do Estado e preparar seus policiais para contribuírem com políticas públicas de caráter social, membros de Igrejas evangélicas e principalmente o Ministério da Justiça, todos lutando para proteger os mais vulneráveis da sociedade Brasileira.

Nossa Cidade de Simões filho dará um grande passo ao acordar para essa realidade. Temos que unir a Policia Militar, Policia Civil, Poder Executivo, Poder Judiciário, Poder Legislativo, Associações Comunitárias, Igrejas, ONGs e demais instituições para promover e desenvolver diretrizes capazes de punir os opressores da vida humana e banir de vez a violência que hoje se prolifera não somente aqui em nossa cidade, mas em todo o território Nacional.

Devemos construir uma sociedade mais justa e igualitária, criando grupos de DH para garantir assim, os direitos fundamentais de todos nós.

COMBATE AS DROGAS – Esse tema mexe com várias famílias da nossa cidade e necessita principalmente de vontade política do Poder Municipal, pois vivemos momentos terríveis por não ter uma Secretaria ou Coordenação de Segurança Pública ou talvez Coordenação de Prevenção a Violência, o que por várias vezes questionei sobre a falta da criação deste órgão que em muito ajudaria a superarmos esses problemas sociais, fortalecendo o combate a violência e principalmente as drogas.

É notório que infelizmente recursos financeiros advindos do Governo Federal ou Estadual, nunca chegam na sua totalidade ao município e quando chegam as vezes são usados ou direcionados para outros objetivos. Falta planejamento para o enfrentamento desse grande problema e devemos agir agora para solucioná-lo.

Mesmo sabendo que as drogas lícitas (Álcool – Cigarro) e ilícitas (Maconha – Cocaína – Crack) são hoje os principais causadores da violência e problemas de saúde no nosso município, não se vê iniciativa dos Poderes Públicos para garantir o combate nem um tratamento adequado para dependentes e usuários, colocando assim, toda a nossa sociedade com medo e em risco eminente.

Infelizmente nos deparamos diariamente nas portas das escolas do nosso município com traficantes ou jovens que sobrevivem do tráfico, já que os principais “patrões” não se expõem e prosperam com esse descaso social, sem serem incomodados e bajulados para darem apoio financeiro a pré-candidatos sem escrúpulos e sem compromisso social.

EDUCAÇÃO – A péssima qualidade do ensino e escolas sem condições adequadas para que professores e alunos possam freqüentar as salas de aulas é um dos fatores que mais atrapalham a educação em nosso Município. As conseqüências são inimagináveis e causadoras da evasão escolar, bem como o aumento da violência em nossas escolas. Mesmo com a mídia todos os dias denunciando que a falta de uma educação planejada é um dos principais fatores da violência na sociedade e um grande impulsionador da economia, temos ainda dificuldades de aplicar com mais determinação a educação nos estabelecimentos educacionais e principalmente em nossos lares.

Claro que conseguimos alguns avanços, mas a falta de compromisso de alguns secretários deixam a desejar e prejudicam o desenvolver das nossas crianças, que em fase de crescimento necessitam de uma base bem sustentável.

Vejo o Ministério Público como um dos principais fiscalizadores da educação, onde deveriam cobrar da Secretaria de Educação o controle da evasão escolar, bem como intimar os pais que por descuido ou irresponsabilidade não acompanham o desenvolvimento escolar dos seus filhos e nem as suas freqüências nos estabelecimentos.

Segundo a Lei os pais são responsáveis pelo acompanhamento escolar dos filhos, sendo o abandono intelectual um crime. Isso melhoraria e muito o desenvolvimento da educação e a diminuição da criminalidade, não esquecendo do papel do Executivo e Legislativo, que deveriam elaborar boas estratégias e um bom planejamento, dando aos munícipes escolas de referência e com qualidade que não deixem a desejar.

 Erivaldo dos Santos (Cabo da PMBA)

                                          CURSOS

– Direitos Humanos Nacional e Internacionas – UFBA/MJ/SNDH

– Direitos Humanos – DPCDH/PMBA

– Filosofia dos Direitos Humanos Aplicados à Atuação Policial – SENASP

– Extensão Universitária em Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – DPE/PRPE/UFSC

– Gestão em Modernização de Serviços Públicos – CETED/SETRAS

– Promotor Nacional de Policia Comunitária – PMBA

Neufrágio: Pelo menos 20 corpos de migrantes são encontrados na costa da Turquia


Pelo menos 20 migrantes, entre eles várias crianças, morreram nesta terça-feira (5) em dois naufrágios ao largo da costa ocidental da Turquia, quando tentavam alcançar as ilhas gregas, informou a agência de notícias turca Dogan.

A primeira embarcação partiu da região de Dikili (Oeste), tendo como destino a ilha grega de Lesbos e naufragou, com 22 pessoas a bordo, devido aos fortes ventos no Mar Egeu. Os guardas costeiros turcos conseguiram salvar oito pessoas e os corpos de 13 foram encontrados numa praia do distrito de Ayvalin, ao Norte, de acordo com o último balanço das autoridades divulgado pela agência.

Outra embarcação, com 58 migrantes, também naufragou ao largo da área balneária de Dikili, tendo os corpos de sete pessoas, incluindo mulheres e crianças, sido encontrados em uma praia próxima. Vários migrantes foram hospitalizados com hipotermia, informou a Dogan.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), cerca de 700 pessoas, a maioria refugiados dos conflitos na Síria e no Iraque, morreram ou desapareceram no ano passado quando tentavam atravessar o Mar Egeu para alcançar a Grécia, porta de entrada da União Europeia (UE).

Apesar das temperaturas de inverno e das más condições meteorológicas que tornam a travessia mais perigosa, numerosos migrantes continuam a utilizar a via, de acordo com as autoridades turcas.

Dados da OIM indicam que, em 2015, 1 milhão de migrantes entrou na UE, 700 mil passando da Turquia para as ilhas gregas pelo Mar Egeu.

Brasil tem alta de dengue antes do verão; em 2015 foram 1,58 milhões de casos


Após registrar queda significativa em agosto, o número de casos de dengue voltou a subir. O aumento foi identificado em todas as regiões do país e aponta também para o crescimento da população de Aedes aegypti em todo o território nacional — um indicativo de que os riscos para as outras doenças transmitidas pelo vetor, zika e chikungunya, também são altos. Até a primeira semana de dezembro, haviam sido notificadas 1.587.080 infecções por dengue, 123.304 a mais do que o verificado até a última semana de setembro.

“Todos os anos, o país registra aumento de casos no período das chuvas, no verão. Mas, em 2015, o fenômeno aconteceu de forma antecipada”, afirma João Bosco Siqueira Júnior, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás (UFG). A tendência de elevação acontece a partir de dezembro e janeiro. Em 2015, o aumento começou em outubro e novembro.

Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, o maior avanço da epidemia foi registrado no Centro-Oeste, onde a incidência dobrou entre outubro e novembro e saltou de 21 para 45 casos por 100 mil habitantes. No Sudeste, o comportamento foi semelhante: passou de 10,7 para 19,2 por 100 mil habitantes. No Nordeste, o aumento foi menos expressivo, de 18,6 para 23,8, mas a marca põe a região na segunda posição de incidência de dengue.

As mortes também não deram trégua. Mais cem casos foram contabilizados entre a última semana de setembro e a primeira de dezembro. Pelos dados reunidos até agora, 2015 teve pelo menos 839 óbitos provocados pela doença, o maior número registrado na história desde que o vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, voltou ao país, em 1982. Em 2013, que apresenta a segunda maior marca, foram 674 mortes.

Recorrência
A antecipação de casos de dengue, embora rara, não é inédita. Nos verões de 2001-2002 e 2009-2010, o aumento precoce do número de casos também foi registrado. “Foram anos em que a epidemia de dengue foi mais intensa”, diz Siqueira Júnior.

Para o professor, o fato de a alta de casos já estar em curso não significa, por si só, que a epidemia será mais grave. “Havia uma esperança de que 2016, depois do aumento tão expressivo de 2015, tivesse um comportamento melhor. Mas, em dengue, não há previsões. Você sempre pode ter risco de epidemia no país, porque há sempre uma parcela da população suscetível.” Há uma combinação de fatores que definem problema: o clima, a população de mosquitos e população suscetível ao vírus circulante no ano.

Para Siqueira Júnior, no entanto, os números têm de ser analisados de uma nova forma neste ano. Embora isolados já sejam bastante preocupantes — uma vez que a dengue pode levar à morte –, os dados indicam haver uma população expressiva do mosquito, vetor também da chikungunya e do zika, vírus apontado como a causa do crescimento do número de microcefalia no país em 2015.

A estatística dá mostra do risco de a população enfrentar agora uma tríplice epidemia: dengue, chikungunya e zika. “(O Boletim Epidemiológico) É um reforço para a necessidade de se combater o mosquito”, diz o professor. Siqueira Júnior observa que a epidemia, além dos riscos à população, sobrecarrega os sistemas de saúde.

Ele avalia também que as estatísticas brasileiras são transparentes e feitas de forma a retratar o alcance da dengue em toda a população. “Não são todos os países que adotam essa metodologia. Isso faz com que nossos números sejam muito impressionantes, mas não significa que sejamos os únicos.” (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

Cientistas descobrem quatro novos elementos químicos da tabela periódica


Os livros de química acabam de ficar desatualizados: quatro novos elementos foram oficialmente acrescentados à tabela periódica, completando sua sétima linha. O anúncio foi feito pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac), que avalia as pesquisas feitas nessa área.

Os novos elementos — 113, 115, 117 e 118 — não existem na natureza. Eles foram criados sinteticamente em laboratório e sobrevivem por apenas algumas frações de segundo. As equipes que os produziram, do Japão, da Rússia e dos Estados Unidos, poderão escolher seus nomes e símbolos. Por enquanto, eles estão sendo chamados de unúntrio (113), ununpentium (115), ununseptium (117) e ununoctium (118). Novos elementos podem ser batizados com o nome de um conceito mitológico, um mineral, um lugar, um país, uma propriedade ou o nome de um cientista.

“A comunidade química está ansiosa para ver sua tabela mais querida finalmente ser concluída até a sétima linha”, disse o professor Jan Reedijk, presidente da Divisão de Química Inorgânica da Iupac, no anúncio sobre as inclusões.

A tabela periódica, criada em 1869 pelo cientista russo Dmitri Mendeleev, agrupa os elementos químicos conforme sua composição química e propriedade. Esses são os primeiros elementos a serem adicionados à tabela desde 2011, quando foram incluídos o 114 e o 116.