Onda de calor mata 70 pessoas na Índia


Pelo menos 70 pessoas morreram devido a uma onda de intenso calor no estado de Telangana, no sul da Índia, nos últimos dias, informou hoje (7) fonte governamental. As vítimas, em sua maioria, eram operários e agricultores cujas profissões exigem que trabalhem sob o sol, indicou a mesma fonte citada pela agência chinesa Xinhua.

Em 2015, mais de 500 pessoas morreram por conta de uma onda de calor em Telangana e no estado vizinho de Andhra Pradesh. Com informações da Agência Brasil.

Vietnã registra primeiros dois casos de Zika


Foto: Reprodução

Duas mulheres vietnamitas foram infectadas pelo vírus Zika, os primeiros casos registrados no país asiático, anunciou hoje (5) o Ministério da Saúde.

Uma das mulheres infectadas tem 64 anos e mora na cidade costeira de Nha Trang (centro). A outra, de 33 anos, vive em Ho Chi Minh (sul) e está grávida de oito semanas, informou a imprensa oficial.

As mulheres apresentam quadro de saúde estável, segundo as autoridades.

Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o vírus Zika provoca geralmente sintomas idênticos aos da gripe (febre, dor de cabeça, tonturas). Embora existam provas cada vez mais conclusivas de que o Zika provoca malformações fetais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não confirmou a associação.

Um surto de Zika afeta atualmente a América do Sul. O Brasil, país mais afetado, já registrou mais de 1,5 milhão de casos. Em março, o Brasil confirmou 907 casos de microcefalia e 198 de bebês que morreram devido a esse problema desde o início do surto.

As autoridades investigam se a malformação afeta outros 4.293 bebês com sintomas parecidos.

O vírus é transmitido aos seres humanos pela picada do mosquito Aedes aegypti, que existe em 130 países, e na maioria dos casos provoca apenas sintomas gripais benignos.

Explosão no Rio de Janeiro mata cinco pessoas e deixa 18 feridas


Pelo menos cinco pessoas morreram e 18 ficaram feridas após uma grande explosão num conjunto habitacional no bairro Fazenda Botafogo, às margens da Avenida Brasil, no Subúrbio do Rio de Janeiro. Segundo as primeiras informações da Defesa Civil, o acidente foi causado por um vazamento na tubulação de gás da CEG, a concessionária fornecedora de Gás do Rio de Janeiro, em um dos prédios do conjunto.

O gás se acumulou no subsolo, e a explosão ocorreu pouco depois das 5h desta terça-feira (5). Os apartamentos do pavimento térreo do bloco onde houve a explosão ficaram totalmente destruídos e outras unidades, inclusive de prédios vizinhos, também foram afetadas.

Os agentes da CEG estão no local, mas afirmam que a causa da explosão ainda é desconhecida. “A gente lamenta, mas não sabe ainda o que aconteceu e qualquer informação seria imprecisa e prematura. Estamos avaliando todos os registros no local  e vamos avaliar um por um e verificar se há denúncias dos moradores (que informaram que o vazamento de gás vem sendo denunciado há um ano)”, disse Cristiane Delart, gerente de gestão da companhia, em entrevista ao G1 Rio de Janeiro.

O cenário no local da explosão é de destruição, com escombros espalhados por todos os lados. Além disso, todas as janelas dos apartamentos da área quebraram. Mas, de acordo com a Defesa Civil, a vistoria inicial feita no edifício mostrou que não há risco de desabamento da estrutura. Os Bombeiros e a Defesa Civil continuam trabalhando no local. A área foi isolada.

*Correio

Durante parto, mulher descobre que terá 5 filhos; ‘grato a Deus’, disse pai


Ao ir para maternidade ter o parto de um bebê prematuro, descobriu que teria cinco meninas

Uma jovem de 25 anos descobriu que teria cinco filhos, e não somente um, durante o parto. De acordo com informações do ‘Mirror’, a indiana Manita Singh passou toda a gravidez sem fazer exames de ultrassom.

Na 26ª semana de gravidez, ela foi admitida em uma maternidade de Ambikapur, na Índia, para o parto prematuro, ela descobriu que teria cinco meninas.

(Foto: Reprodução)

Os bebês – todos pesando 1,5 quilo – nasceram através de parto normal e estão sendo mantidos no CTI neonatal. De acordo com o ‘Mirror’, a equipe médica acredita e esperam que todas as meninas sobrevivam.

O médico que liderou o parto, Dr. Tekam, disse ao ‘Mirror’ que aquele foi o primeiro caso da sua carreira. “Essa foi a primeira vez que vi cinco crianças nascerem de parto normal”.

Mahesh Singh, 26 anos, pai das crianças, está extremamente feliz com a surpresa. “Estou extremamente grato a Deus pela bênção de não apenas uma, mas cinco crianças. Nós ficamos com o coração partido quando perdemos nosso primeiro filho, que morreu logo após o nascimento, há dois anos atrás. Eu acredito que Deus compreendeu nossa perda”, disse.

“Eu só espero que todas elas sobrevivam e nós possamos dar uma vida incrível a elas”, acrescentou Manesh. Os médicos afirmaram que estão fazendo de tudo para que as meninas sobrevivam com saúde.

Atentados suicidas no Iraque deixam pelo menos dez mortos


Foto: Haidar Mohammed Ali / AFP

Pelo menos dez pessoas morreram, nesta segunda-feira (4), em três atentados suicidas contra as forças de segurança iraquianas. De acordo com informações dos responsáveis pela segurança e pelos serviços médicos locais, os ataques também deixaram 45 feridos.

Os três homens-bomba visaram às forças iraquianas na região de Bagdá e no Sul do país. Um deles atingiu um posto de controle da polícia e do Exército no norte de Bagdá, enquanto dois atacaram as forças paramilitares pró-governamentais de Hached Al Chaabi, em uma rua do setor de Machahda, ao norte da capital, e em um restaurante da cidade de Nassiriya (Sul).

A autoria dos atentados não foi reivindicada até agora, segundo publicação da Agência Brasil. Em 2014, o Estado Islâmico conquistou vastas áreas ao norte e a oeste de Bagdá, mas as forças governamentais recuperaram o território com o apoio da coligação militar internacional liderada pelos Estados Unidos.

Atriz Tereza Rachel morre no Rio de Janeiro


Morreu no último sábado (2) a atriz Tereza Rachel. Ela estava internada no centro de tratamento intensivo em decorrência de complicações de um quadro agudo de obstrução intestinal. Nascida Terezinha Malka Brandwin Taiba de la Sierra, ela estava com 82 anos e permanecia internada desde o dia 30 de dezembro no Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Natural de Nilópolis, na Baixada Fluminense, a atriz começou a carreira em 1955, atuando no teatro, sendo dirigida por Henriette Morineau em Os Elegantes, de Aurimar Rocha. No ano seguinte recebeu o prêmio de atriz revelação da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, ABCT, por sua atuação em Prima Donna.

Na televisão, interpretou personagens que são lembrados pelo público, como a Débora, da novela O Grito (1975), a Clô Hayalla, da novela O Astro (1978), a Martha Gama, de Baila Comigo (1981), a Aurora, da novela Paraíso (1982), a Renata Dumont de Louco Amor (1983) e a Rainha Valentine de Que Rei Sou Eu? (1989). Em 1995, ela interpretou Francesca Ferreto na novela A Próxima Vítima, e também se destacou como a vilã Dona Bertha, da novela Era Uma Vez (1998). O último papel de Tereza Rachel na TV Globo foi na novela Babilônia (2015).

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Tereza Rachel na novela Que Rei Sou Eu (Foto: Reprodução / TV Globo)

Atriz, produtora e intérprete inquieta, ela fundou o Teatro Tereza Raquel nos anos 70, onde produziu peças inéditas e trouxe diretores europeus ligados à vanguarda, fazendo de sua casa de espetáculos um dos polos de destaque do teatro carioca.

Governo sacrifica ajuste para tentar conter crise política


Foto: Valter Campanato l Agência Brasil

O compromisso continua o mesmo: fazer o ajuste fiscal. Mas, na prática, a equipe econômica sacrificou o ajuste no curto prazo e adotou medidas que retardam a recuperação fiscal e a reversão do rombo das contas públicas, que deve chegar perto de R$ 100 bilhões em 2016.

Além das medidas de crédito e redução de taxas de juros em operações do BNDES e de fundos constitucionais, o governo pediu um abatimento da meta em até R$ 120 bilhões para acomodar mais despesas, inclusive na área de defesa, e recursos não previstos para os Estados de R$ 1,95 bilhão como compensação pela Lei Kandir que desonerou as exportações.

Também estão sendo atendidos pleitos de renegociação agrícola, como ocorreu em 2014. Há pressão ainda para a liberação dos depósitos compulsórios pelo Banco Central.

O pacote de socorro aos Estados e alongamento da dívida com a União anunciado recentemente ficou muito maior do que o previsto, com impacto que pode chegar a R$ 45 bilhões em três anos.

Medidas impopulares, como as reformas da Previdência e trabalhistas, que chegaram a ser anunciadas pelo ministro da Fazenda Nelson Barbosa, foram engavetadas. Na situação de rombo das contas públicas e atraso na votação da CPMF, medidas adicionais de alta de tributos já teriam sido adotadas.

O roteiro é semelhante ao seguido pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega em 2014, ano de eleições presidenciais, quando foram adotadas “bondades” econômicas ou retardadas ações para não atrapalhar a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Para muitos economistas, essa foi a raiz do agravamento da crise que o País vive hoje.

Agora, na guerra contra o impeachment da presidente, o governo abriu espaço para mais despesas em nome do enfrentamento da recessão. A decisão facilita, porém, o atendimento das demandas políticas de aliados e “neoaliados” e ajudaria a criar um ambiente mais favorável com a população, como tem cobrado o ex-presidente Lula. Novas medidas estão sendo preparadas para serem anunciadas nesta semana.

Barbosa tem vivido dias de “equilibrista fiscal”, principalmente depois que virou alvo das críticas do PT. O quadro também se assemelha ao de 2014, quando Lula trabalhou nos bastidores para a substituição de Mantega no cargo. A diferença com o que ocorreu há dois anos é que o cofre agora está vazio.

Com o pedido de revisão da meta fiscal, para poder registrar novo déficit, a equipe econômica buscou antecipar a solução de um problema, o que naquela época só aconteceu depois da vitória de Dilma nas eleições. Mantega chegou a preparar medidas de ajuste, como mudanças nas regras de seguro-desemprego, que ficaram na gaveta até o final do segundo turno.

Além disso, o ex-ministro represou o aumento dos preços administrados, como gasolina e energia elétrica, que depois foram liberados, contribuindo com efeitos na escalada da inflação. “Quanto mais demoramos a enfrentar os problemas estruturais, mais graves os problemas e a crise, mais custoso o ajuste. Essa é a natureza da crise”, diz Marcos Lisboa, presidente do Insper e ex-secretário de Política Econômica do governo Lula.

Lisboa diz não ter visto até agora nenhuma medida do governo que realmente encaminhe uma solução estrutural para o problema fiscal. “O problema do crescimento do gasto primário não está resolvido”, diz. Para ele, o governo voltou adotar medidas de estímulo feitas nos últimos anos que resultaram na crise fiscal de hoje.

No governo, ao contrário, a avaliação é de que não tem como cortar mais despesas, sob o risco de colapsar a máquina pública e empurrar mais a economia para a recessão. “A realidade da economia não vai mudar no curto prazo com ou sem impeachment. O processo de recuperação é longo”, diz um integrante da equipe econômica. “O governo está no limite. Não tem mágica”, acrescenta ele, lembrando que o abatimento maior permite o pagamento de despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da Saúde e recursos para os Estados.

Congresso
Na visão da área econômica, as medidas fiscais adotadas estão no caminho certo, mas a grande interferência na política fiscal é a aprovação de medidas pelo Congresso que aumentam despesas. Como, exemplo, a fonte cita a aprovação de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) na Câmara, que aumenta os gastos para a saúde.

Ex-secretário da equipe de Mantega, o economista Marcio Holland avalia que a política fiscal fracassou porque o governo não consegue mais originar superávits primários minimamente necessários para garantir um cenário de queda da dívida.

Segundo o economista, que está terminando o livro A economia do ajuste fiscal: Por que o Brasil quebrou, não é só no Brasil que ocorre um freio na adoção de medidas econômicas durante períodos de eleições e de fragilidade política. Outros governos também já adotaram táticas semelhantes. Ele cita medidas cambiais represadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso durante sua campanha à reeleição.

“É o fenômeno político afetando a as decisões”, diz.

Holland lembra que, em 2014, a equipe preparou uma série de medidas para diminuir gastos com pensões, seguro desemprego e abono salarial, adotadas só após as eleições. “Em 2014, já havia a avaliação de que era preciso entrar em janeiro com um ajuste bem forte”, avalia ele, que critica sobretudo o reajuste do salário mínimo. “Houve hesitação em 2015 e agora em 2016. Está havendo postergação e até falta de convicção.” Colaborou Victor Martins. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ivete Sangalo, Wesley Safadão e Ludmilla fazem show na final do BBB16


Além de Wesley Safadão e Ludmilla, já confirmados na grande final do BBB16, a cantora Ivete Sangalo também será uma das atrações musicais da festa. O BBB16 chega ao fim nesta terça-feira (5).

O apresentador Pedro Bial fez mistério neste domingo (3) ao anunciar que o público teria uma surpresa no encerramento do reality.

BBB16: Ronan é eliminado e Cacau e Munik disputam grande final

Munik e Maria Claudia reencontrarão os familiares e amigos depois de quase três meses de confinamento. Elas disputarão o prêmio de R$ 1,5 milhão. A vice-colocada ficará com R$ 150 mil.

A Tarde

Defesa de Dilma à Comissão do Impeachment será entregue nesta tarde


O prazo para a presidenta Dilma Rousseff apresentar sua defesa, por escrito, na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o processo de impeachment, termina nesta segunda-feira (4), quando deverá ser realizada a décima e última sessão ordinária da Casa destinada à contagem de prazo para que defesa da presidenta seja apresentada.

Com a defesa em mãos, o relator dos trabalhos da comissão, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), vai elaborar o parecer, que será votado pela comissão e depois pelo plenário da Câmara.

A defesa de Dilma deverá ser entregue à comissão às 16h30m desta segunda-feira pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que fará a sustentação oral para os integrantes do colegiado. A confirmação da entrega da defesa foi feita pelo vice-líder do governo, deputado Paulo Teixeira (PT-SP). A partir daí, haverá um prazo de até cinco sessões ordinárias da Câmara para o relator elaborar o parecer, que será discutido e votado pelos integrantes da comissão.

Para ser aprovado, é necessária a maioria simples dos votos. Jovair Arantes já disse que pretende apresentar o parecer na quarta (6) ou na quinta-feira (7), para que possa ser iniciada a discussão. O relator quer antecipar a apresentação do parecer por entender que haverá pedido de vista e que isso pode atrasar a votação em duas sessões.

Para a aprovação do parecer na comissão, é necessária a maioria simples dos votos dos presentes, desde que estejam presentes pelo menos metade mais um dos integrantes do colegiado, que é composto de 65 deputados titulares. Depois de votado o parecer na comissão, a tramitação do processo passa para o plenário da Câmara, a quem cabe decidir se ele será encaminhado para apreciação do Senado.

Para ser aprovado pelos deputados e encaminhado ao Senado, são necessários os votos favoráveis de no mínimo 342 deputados, dos 513 membros da Câmara. O presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prevê que as discussões e votações do processo de impeachment serão deverão demorar três dias. Com isso, a votação na Câmara poderá ocorrer antes do dia 21 de abril.