Líbia encontra mais de 110 corpos de migrantes no Mediterrâneo


A Marinha da Líbia disse ter encontrado na costa do país mais de 110 corpos de migrantes que tentavam atravessar o mar para chegar à Europa. Segundo o coronel Ayoub Gassim, um barco vazio foi encontrado à deriva no Mediterrâneo na quinta (2), provavelmente após seus passageiros terem sido jogados para fora pelas ondas. Caso seja a embarcação utilizada pelos migrantes encontrados, o número de mortos deve aumentar, já que barcos do tipo costumam levar no mínimo 125 pessoas.

Dos 117 corpos achados, 75 eram de mulheres, seis de crianças e 36 de homens, informou o Crescente Vermelho. Como não estavam em decomposição, é provável que as pessoas tenham se afogado nas últimas 48 horas.

Gassim culpou a Europa pela tragédia e disse que o continente não está fazendo nada além de contar mortos. Segundo as Nações Unidas, ao menos 2.510 pessoas morreram ou desapareceram após tentar a travessia pelo Mediterrâneo até a Europa somente neste ano.

Também a 140 quilômetros da ilha grega de Creta, nove corpos foram encontrados perto de um navio semi-submerso do qual 340 pessoas foram resgatadas.

Segundo o porta-voz da Guarda Costeira da Grécia, Nikos Lagadianos, alguns sobreviventes dizem que havia cerca de 500 pessoas no barco.

ACORDO UE-TURQUIA

Desde que a União Europeia (UE) selou um acordo com a Turquia para a devolução de migrantes que chegam ao continente pelo mar Egeu, atravessadores vêm utilizando rotas mais arriscadas, como do norte da África até a Itália.

Segundo o pacto, todos os que chegaram a ilhas gregas depois do dia 20 de março serão levados de volta a Turquia a menos que consigam asilo na Grécia, país que poucos migrantes desejam permanecer. Para cada pessoa devolvida, a UE receberá um refugiado sírio alocado em acampamentos turcos -até o limite de 72 mil pessoas. Além disso, cidadãos turcos deverão ter isenção de visto para entrar na UE e o governo de Ancara receberá um auxílio financeiro de 6 bilhões de euros da Europa, além de ter as negociações para sua admissão no bloco aceleradas.

Nesta sexta (3), a Anistia Internacional publicou um relatório em que critica a medida. Segundo a organização, solicitantes de asilo não tem proteção efetiva na Turquia, e a UE, na ânsia de conter a onda de refugiados ao continente europeu, vem fazendo vista grossa à real situação dos migrantes em território turco.

Segundo a Anistia, o objetivo do documento não é tanto criticar a Turquia, mas evidenciar o desprezo dos membros da União Europeia em relação a situação e direitos daqueles que já chegaram em seu solo em busca de refúgio.

“Confrontada com a crescente crise global de refugiados, e com o aumento do número de pessoas desesperadas que tentam chegar à Europa, a UE não tentou aumentar a disponibilidades de rotas seguras e legais; em vez disso, os Estados-membros se esforçaram para impedir que mais pessoas entrem em seu território. (…) O número de refugiados admitidos pela Turquia ofusca a quantidade aceita pela UE, cinco vezes maior e incomparavelmente mais rica.”

Em 2015, segundo a Anistia, a União Europeia realocou somente 8.155 refugiados de todo o mundo. A Turquia, por outro lado, hoje abriga mais de 3 milhões de refugiados e solicitantes de asilo, dos quais 2,75 milhões são sírios.

Como as leis na Turquia só admitem na categoria de “refugiados” cidadãos europeus, pessoas do Afeganistão, do Iraque e da Síria são geralmente classificadas como “refugiados condicionais”. Com isso, elas enfrentam restrições para entrar no mercado de trabalho e para se integrar à sociedade turca.

Segundo a Anistia, as condições de residência da maioria dos solicitantes de asilo e de refugiados na Turquia são inadequadas.

De acordo com dados do governo turco de 2013, 25% dos refugiados sírios que estão fora de acampamentos vivem em “ruínas ou locais improvisados” e 62% em unidades habitacionais com oito pessoas ou mais, sendo que a média de quartos por residência era de apenas 2. Com informações da Folhapress.

Delator diz que pagou R$ 70 milhões a cúpula do PMDB


Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, fechou acordo de delação premiada na Operação Lava Jato. Ele revelou aos investigadores que arrecadou e pagou pelo menos R$ 70 milhões a integrantes da cúpula do PMDB, entre eles Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá.

A reportagem do jornal O Globo destaca que, segundo Sérgio Machado, foram pagos ao presidente do Senado, Renan Calheiros, cerca de R$ 30 milhões. Para o ex-presidente da República e senador José sarney, Machado relatou a entrega de cerca de R$ 20 milhões.

O ex-presidente da Transpetro citou ainda que entregou outros R$ 20 milhões ao senador e ex-ministro Romero Jucá (PMDB-RR).

Machado afirmou que os valores foram desviados da subsidiária da Petrobras, responsável pelo transporte de combustível no país.

O senador Romero Jucá negou o recebimento de qualquer recurso financeiro por meio de Sérgio Machado ou comissões referentes a contratos realizados pela Transpetro.

Ainda não há um posicionamento por parte do ex-senador José Sarney e Renan Calheiros.

*Notícias ao Minuto

Caso raro! Mãe dá à luz bebês trigêmeos geneticamente idênticos; veja fotos


“Quando eles eram recém-nascidos, era bem difícil de dizer quem era quem, mas eu nunca confundi”, disse mãe

Descobrir que está grávida de trigêmeos já deve ser uma emoção enorme para qualquer futura mamãe. Imagine receber a notícia de que seus trigêmeos são geneticamente idênticos? E que a chance de isso acontecer é de, aproximadamente, uma em 200 milhões?

Becki-Jo Allen, que mora em Liverpool, na Inglaterra, foi uma das felizardas. A mãe dos pequenos Roman, Rocco and Rohan, hoje com 10 meses, decidiu realizar um exame de DNA após o nascimento dos trigêmeos e dos comentários sobre a incrível semelhança entre os bebês.

A jovem de 23 anos pode ter um pouco de problema para identificar as crianças, que só podem ser diferenciados pelo comportamento e modo de ser. “Quando eles eram recém-nascidos, era bem difícil para as pessoas dizer quem era quem, mas eu nunca confundi”, disse Becki-Jo.

A britânica contou ao site ‘Daily Mail’ que consegue ver diferença nos filhos na região das sobrancelhas. “Todos eles tem marcas de nascença, mas a do Roman é um pouco mais escura que a dos outros”, explicou.

Becki-Jo já é mãe de uma menininha. Veja mais fotos dos trigêmeos:

  • correio24horas

Homem mata mulher que conheceu em site de namoro e faz sexo com cadáver


Um homem de 26 anos foi condenado pela Justiça do Reino Unido após matar uma mulher que conheceu em um site de namoro e fazer sexo com o cadáver. Carl Langdell ficará preso por pelo menos 26 anos, de acordo com o site Daily Mirror. O condenado conheceu Katie Locke, de 23 anos, no site de namoro Plenty of Fish e a matou no primeiro encontro, na véspera de Natal do ano passado.

Os dois foram a um bar, onde ficaram até a 1h30 da manhã, quando seguiram para o Theobolds Hotel. No quarto, Carl agrediu violentamente a vítima, estrangulou-a e teve relações sexuais com o corpo. Uma recepcionista do local contou à polícia que Katie parecia “intoxicada” quando chegou ao estabelecimento e Carl, muito bêbado.

De acordo com o Jornal Extra, depois do crime o homem ligou para uma jovem que havia conhecido no Tinder, um aplicativo de namoro, e confessou o crime, dizendo que matou alguém e ficaria preso por muito tempo. O pai de Kate, Bill Locke, percebeu a ausência da filha e foi à casa de uma amiga dela para procurá-la. Ao saber do encontro com o rapaz, foi até a casa dos Langdell, a mãe de Carl ligou para ele e o ouviu dizer que era um monstro.

Carl informou para a mãe onde estava o corpo e o pai de Kate chamou a polícia. O juiz Andrew Bright, que leu a condenação, disse que ter relações sexuais com o cadáver de Katie aumentou a depravação do crime. “Estou firmemente convicto que você representa um grande perigo para as mulheres e as meninas com quem você entrar em contato no futuro, e eu noto que você descreveu-se aos outros como um monstro e um psicopata pelo que você fez com Katie Locke”, disse.

Carl não respondeu às perguntas da polícia, mas a análise forense indicou uso de cocaínaa, diazepam e medicamentos no tratamento de depressão e ansiedade. (BN)

Jovem Senador: Estudante de Simões Filho representa a Bahia, após vencer concurso nacional de redação


É do município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador, o representante do estado da Bahia no concurso nacional de redação do Senado Federal. Matheus Bacellar Viera da Silva de 17 anos, morador do distrito da Ilha de São João e aluno do Colégio Estadual Reitor Miguel Calmon conquistou o 1º lugar na Bahia e o 10º lugar no Brasil, onde concorreu com cerca de 84 mil estudantes em todo o país. Na redação para o projeto Jovem Senador, Matheus Bacellar expôs ideias sobre o tema central – “Participação política: no parlamento, nas ruas e nas redes sociais”.

Desenvolvendo o subtema “Participação Política sem Fronteiras”, o estudante retratou a participação do jovem desde a escola às interações sociais, oriundas do aprendizado e convivência escolar. “A educação tem o poder de transformar à sociedade, através, das ferramentas que dispõem como o senso crítico e o conhecimento e com estas duas habilidades são possíveis uma sociedade mais justa e mais igual”, disse Matheus Bacellar.

O Jovem Senador é um projeto anual que seleciona, por meio de um concurso de redação, 27 estudantes (um em cada estado da Federação) para vivenciarem o trabalho dos senadores. No dia 17 de novembro, o estudante simõesfilhense, Matheus Bacellar e sua professora orientadora, Áurea Santos vão receber a premiação em Brasília no Senado Federal.

De acordo com o estudante que é aluno do 4º do curso técnico de Logística, o sentimento é de honra em poder está participando do Projeto Jovem Senador quem em seis edições anteriores, ele é o primeiro jovem da Região Metropolitana de Salvador a conquistar o prêmio. Ainda de acordo com ele, o seu papel é orientar os outros jovens; considerando que a educação é a melhor forma de ascensão social.

“A educação é a ferramenta mais eficaz para o progresso do país e cabe aos jovens também se envolver nesses projetos para que possamos desenvolver e ter uma política mais inclusiva, sobretudo, mais abrangente para os jovens”, avaliou o estudante.

Com a perspectiva de consolidar no futuro a sua contribuição na política baiana, o estudante Matheus Bacellar em exclusividade para nossa equipe de reportagem, disse que tem a intenção de ingressar na política. “Eu quero defender e lutar em favor do nosso estado e contribuir para melhoria de vida da população”, revelou.

Na manhã desta terça-feira (20), o estudante e representante do estado da Bahia foi homenageado na Câmara de Vereadores do município de Simões Filho pelos parlamentares. Matheus Bacellar vivenciará por cinco dias os trabalhos dos Senadores da República em Brasília. “A maior premiação é poder representar o estado da Bahia, principalmente Simões Filho”, disse e acrescentou: “Com certeza irei abraçar as oportunidades e meu papel é aconselhar os outros jovens sobre a importância do nosso envolvimento na política”.

Para a mãe do estudante, Andrea Bacellar, o sentimento é de muita alegria e o esforço dos pais que sempre incentivaram o filho na escola; foram atributos para a colheita. “Ele é um jovem dedicado e que só trás orgulho para a família”, revelou cheia de entusiasmo e satisfação.

Questionado sobre sua visão política, Matheus Bacellar, disse que com força, garra e vigor se completam a tríade de habilidades para que o movimento jovem na política logre dentro da política melhorias na qualidade de vida da população.

Durante a sessão ordinária na Câmara de Vereadores, diversas pessoas e parlamentares parabenizaram o jovem pela conquista do prêmio.

Renan critica a redução de prazos de processo contra Dilma Rousseff


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse por meio de nota nesta sexta-feira (3) que “vê com preocupação” a redução de prazos dentro da comissão que analisa o impeachment de Dilma Rousseff. “Apesar de não conduzir o processo e não integrar a Comissão Processante, como presidente do Congresso Nacional, vejo com preocupação as iniciativas para comprimir prazos. Mais ainda se a pretensão possa sugerir supressão de direitos da defesa, que são sagrados”, escreveu Renan.

A declaração foi motivada pelo fato do presidente da Comissão Processante do Impeachment na Casa, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), ter acatado ontem (2) uma questão de ordem apresentada pela colega de partido Simone Tebet (MS) que, com base no Código de Processo Penal (CPP), pediu redução de 15 para cinco dias no prazo para apresentação das alegações finais da acusação e da defesa. De acordo com calendário estimado pelo relator senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), a decisão poderia antecipar para 13 de julho a conclusão da chamada fase de pronúncia do processo.

O presidente do Senado afirmou também que agilizar o processo é desejável, mas que isso deve ser feito sem limitar a defesa. “É imperioso agilizar o processo para que não se arraste indefinidamente. Para tal, é possível reduzir formalidades burocráticas, mas sem restringir o devido processo legal e principalmente o direito de defesa. Dez dias na história não pagam o ônus de suprimi-los”, continuou o senador.

Diante a insatisfação provocada entre os aliados da presidente afastada, foi apresentado um recurso ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski que, desde do dia 12 de maio, quando o plenário do Senado acatou a admissibilidade do processo contra Dilma, passou a ser o presidente do processo na Casa. Caberá ao ministro dar a palavra final sobre essa e qualquer outra questão que não seja pacificada no âmbito do Conselho.

Renan destacou ainda que os parlamentares devem evitar levar ao presidente do STF questões que poderiam ser resolvidas entre os próprios parlamentares. “Parece-me prudente evitar recorrer, a todo tempo, ao Judiciário para que decida questões de ordem. Por mais sensatas e qualificadas que sejam as decisões do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e elas o são, é inadequado sobrecarregá-lo com trabalho tipicamente congressual e que corre o risco de ser interpretado como transferência de responsabilidade”, avaliou o presidente do Senado. Informações da Agência Brasil.

Após seis dias, menino deixado pelos pais em floresta é achado no Japão


O menino de sete anos que desapareceu após ser abandonado como castigo em uma floresta pelos pais, no Japão, foi encontrado vivo após ficar perdido por seis dias. Quase 200 bombeiros e militares participaram das bucas pelo menino, que sobreviveu bebendo somente água.

Um médico local informou durante uma entrevista coletivo que a criança estava um pouco desidratada e com a temperatura corporal levemente baixa. Ele também estava faminto, e uma das primeiras coisas que pediu após ser encontrado foi comida.

“Parece estar em boa condição física, mas foi levado de helicóptero para o hospital”, disse o porta-voz das forças militares do Japão, Manabu Takehara. O menino, identificado como Yamato Tanooka, foi encontrado por um soldado que fazia uma inspeção em um ponto extremo de um campo de treinamento militar.

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Após encontrar o menino, o pai dele, Takayuki Tanooka, disse que pediu desculpas ao filho. “Pedi perdão. Ele assentiu com a cabeça. Seus lábios estavam um pouco secos. É extraordinário que esteja são e salvo. Não tenho palavras”, disse o pai, sem conter as lágrimas, em entrevista a emissora Asahi.

De acordo com os pais de Yamato, eles obrigaram o menino a descer do veículo pelo mau comportamento –  ele estaria jogando pedras em carros e pessoas no caminho de volta para casa. Às autoridades, o casal contou que perdeu a criança de vista e, alguns minutos depois, retornaram ao local e não conseguiram mais encontrar o filho.

Inicialmente, porém, quando procuraram a polícia, os pais da criança disseram que ela havia se perdido enquanto recolhia frutos da floresta. Apenas depois assumiram que haviam abandonado o filho como forma de castigo. O local onde Yamato foi deixado ocupa uma área de cinco quilômetros quadrados, que é povoada por ursos selvagens.

Cidades pedirá R$ 5 bi para pagar obras do Minha Casa, Minha Vida


O Ministério das Cidades deve pedir ao Planalto e à Fazenda mais R$ 5 bilhões para destravar pagamentos que incluem o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), projetos de saneamento e mobilidade urbana, e até a conta de luz de estatais ligadas à pasta como a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos).

Conforme a Folha apurou, a prioridade do ministro Bruno Araújo é o Minha Casa, Minha Vida, que está em sua terceira etapa. Dos R$ 5 bilhões, a maior parte será empregada para encerrar contratos com construtoras, na liberação de licenças e alvarás.

O foco é entregar as obras do programa que estão com índices de conclusão acima de 90%.

Para isso, o Ministério deve pedir a liberação dos recursos e o aumento do orçamento do programa —esse pedido seria feito a partir de créditos suplementares, um dos motivos que levaram ao afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Em 2016, a pasta possui R$ 6,92 bilhões disponíveis para gastar no MCMV. Se puder empregar mais R$ 4,5 bilhões no programa, o Ministério poderia cumprir todos os contratos com pagamentos previstos para este ano.

O ministro diz não ter relação com os protestos por moradias que acontecem em São Paulo. “Desde que revoguei a portaria [que permitia a contratação de 11.250 unidades], informei que iríamos relançar o programa, com aprimoramentos”, afirmou o ministro.

As outras prioridades são as obras de saneamento e mobilidade urbana. Estas, com o dinheiro na mão, o ministro poderia empenhar R$ 150 milhões sem a necessidades dos créditos suplementares.

INSOLVÊNCIA

Em entrevista coletiva, Araújo afirmou que o estado de penúria do Ministério foi uma herança do governo afastado. Porém, seu antecessor, Gilberto Kassab, é ministro em outra pasta: a de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTI).

“A gestão passada foi a maior passadora de cheques sem fundo do planeta. O governo criou uma expectativa que se mostrou uma fraude com governadores e prefeitos. Quem paga é a população das cidades e estados que o governo assumiu um compromisso e que não irá honrar”, diz.

O ministro se refere aos volumosos contratos firmados pelo governo no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que não poderão ser pagos.

Somente nas áreas de saneamento e mobilidade urbana, são R$ 42 bilhões que não serão pagos este ano. Segundo o Ministério, o pagamento destes valores não foram previstos no orçamento e não devem ser pagos.

Além das obras contratadas, uma das preocupações é a solvência de estatais ligadas à pasta, principalmente a CBTU.

A companhia está com os recursos no limite e o Ministério entende que, daqui 6 meses, não haverá dinheiro para pagar a conta de luz dos metrôs que ela administra.

Araújo deve utilizar partes dos recursos liberados pela equipe econômica para ajudar a empresa a quitar seus débitos.

*Folha de S. Paulo

Mercado encolhe, mas Caixa cresce e vira 2º maior banco do país


Os ativos totais do sistema financeiro nacional encolheram cerca de 3% em termos reais, descontada a inflação, no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015.

A exceção entre os grandes bancos foi a Caixa, que ampliou seus ativos em 5% acima da inflação no período, para R$ 1,24 trilhão.

O desempenho fez com que a instituição ultrapassasse o Itaú-Unibanco (R$ 1,20 trilhão) e assumisse a posição de segundo maior banco do país, atrás apenas do Banco do Brasil, com R$ 1,44 trilhão.

Os cálculos têm como base o levantamento do Banco Central que reúne dados de cerca de 1.500 instituições financeiras, como bancos, cooperativas de crédito, corretoras, distribuidoras de valores e empresas de leasing.

O Bradesco, com R$ 924 bilhões em ativos, também subiu uma posição no ranking do BC e ultrapassou o BNDES, com R$ 922 bilhões.

Um dos motivos para a queda nos ativos em termos reais foi o encolhimento de 6% no estoque de crédito do sistema financeiro, também considerando a inflação do período. A carteira de empréstimos representa 40% dos ativos.

Já as provisões contra calotes, que impactam negativamente o ativo dos bancos, cresceu 13%, por causa do aumento da inadimplência.

LUCRO MENORO lucro do sistema financeiro caiu 21% no primeiro trimestre do ano passado, segundo o levantamento do BC, para R$ 18,6 bilhões.

Os números não consideram a inflação superior a 9% no período. Se os valores de 2015 fossem corrigidos, a retração seria ainda maior, de quase 30%.

No setor público, a queda foi de 45%, com os resultados do BB e da Caixa caindo mais de 50%. Nas instituições privadas, de 6,5%

Com isso, a participação dos bancos estatais nos ganhos do sistema financeiro caiu de 38% para 27% no período

Assim como ocorreu no primeiro trimestre de 2015, praticamente uma a cada quatro instituições registrou prejuízo nos três primeiros meses de 2016. O percentual daquelas que tiveram perdas passou de 23% para 24,5% do total

O levantamento mostra ainda que o número de instituições financeiras no país caiu de 1.533 para 1.501 nesses 12 meses. Com informações da Folhapress.

Lei Polêmica: Dinamarquesa pode ser condenada por ajudar família de refugiados


Uma gesto solidário de uma dinamarquesa fez com que ela enfrentasse problemas com a justiça de seu país e com que ela tivesse que pagar uma multa de três mil euros (cerca de 12 mil reais).

Lisbeth Zornig deu carona a uma família síria que passou 20 dias viajando para chegar à Suécia, país vizinho à Dinamarca. As rígidas políticas dinamarquesas para brecar a entrada de refugiados na nação europeia fez com que trens e ônibus vindos do sul e que iam até a Suécia fossem cancelados.

A dinamarquesa então, ao ajudar a família, que estava fazendo o trajeto caminhando, foi enquadrada no crime de transportar e dar refúgio a quem não tem documentos. Além da multa, sua pena pode chegar a dois anos, informa o El País, da Espanha.

Em entrevista, Lisbeth declarou que a lei é injusta, “pois é igual para quem pratica solidariedade e para traficantes”.

Ela não é a primeira a sofrer com as novas medidas. Desde o aumento da entrada de refugiados na Europa, em meados de 2015, mais de 300 pessoas já foram acusadas por ajudar pessoas vindas de diversas partes do mundo, principalmente da Síria, que precisaram largar seus países, geralmente durante conflitos.

Desde junho de 2015, no caso da Dinamarca, quando entrou no cargo o governo de centro direita, houve um corte de 10% da assistência financeira e no aumento do tempo para o reagrupamento familiar, para até 3 anos.

Entre outras ações polêmicas, a Dinamarca permitiu que a polícia apreendesse bens de quem buscava refúgio com valor maior que 1340 euros (quase 6 mil reais), o que foi comparado com a prática nazista contra judeus na Alemanha das décadas de 30 e 40.

*Notícias ao Minuto