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Após mobilização no Centro Administrativo da Bahia (CAB), sede da Secretaria Estadual de Educação, na semana passada, estudantes do colégio Reitor Miguel Calmon, em Simões Filho anunciaram que vão “ocupar as dependências do colégio”, a partir desta sexta-feira (15). O protesto pacífico que visa chamar a atenção do Secretário Walter Pinheiro cobra a presença de um representante da pasta no local para ver a situação da instituição de ensino, além do atraso de salários de funcionários terceirizados que atuam nas escolas estaduais.

De acordo com uma comissão do grêmio estudantil composta pelos alunos Daniel William, Nayale Soares e Gabriel Carvalho que estiveram no programa ‘Bom dia Simões Filho – FM 87,9’, na manhã desta quinta-feira (14), ainda esta semana houve demissões e a luta é por melhorias na estrutura do colégio e o apoio aos funcionários terceirizados. “Queremos um Reitor digno para todos”, externaram os estudantes que pede o apoio dos pais e da sociedade na luta de melhorias na educação.

Também no Facebook, o aluno Daniel William fez um post informando a “ocupação dos estudantes”.

“…Nas escolas, nas ruas, campos, construções Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber, Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”

A ocupação que terá início na manhã desta sexta promoverá durante uma semana rodas de conversas, palestras, sarau, entre outras atividades culturais. A expectativa que os alunos ocupem o colégio até o dia 22/07.

Para fortalecer e potencializar a educação pública na Bahia, a Secretaria da Educação do Estado vai implantar o Campus Integrado de Educação Básica, em Simões Filho na região metropolitana de Salvador.  Trata-se de um modelo de educação que reunirá várias unidades escolares com projetos pedagógicos articulados. O projeto virtual do Campus Integrado foi apresentado, nesta terça-feira (12), na secretaria. A cidade de Itabuna também será contemplada com o projeto

De acordo com o Secretário Walter Pinheiro ” a ideia é que, com o Campus Integrado de Educação Básica, as escolas passem a compartilhar equipamentos, projetos, profissionais e espaços de convivência. O objetivo é ampliar o conhecimento e melhorar os indicadores da educação da Bahia, em mais uma ação do programa Educar para Transformar”.

O Campus Integrado está sendo articulado pela Secretaria da Educação em parceria com as secretarias estaduais da Cultura (Secult) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que participaram da apresentação do projeto nesta terça-feira. Também envolverá as universidades do Estado (Uneb), as estaduais Uesc e Uefs, a federal UFSB, entre outras universidades e instituições.

Pinheiro afirma que o principal objetivo dessas parcerias é aglutinar projetos desenvolvidos por essas instituições e inseri-los nas escolas. “Para promover a verdadeira transformação é necessário fazer essa sinergia com os parceiros e levar os projetos para a sala de aula. A escola precisa estar integrada com as mais diversas áreas, e para isso estamos tirando barreiras e reunindo ações”.

A participação da Secti será por meio do projeto ‘Praça da Ciência’, conforme explica o assessor de Articulação Institucional, Marcos Pereira. “A ideia é que a praça seja colocada [no] projeto pedagógico da escola. O objetivo é aproximar o jovem da ciência”.

O Campus Integrado vai dispor de laboratório virtual, núcleo de tecnologia, quadras poliesportivas e espaços de convivência.

Numa disputa decidida em 2º turno,  Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi eleito presidente da Câmara para ocupar um mandato-tampão de seis meses, até 31 de janeiro de 2017. Maia teve 285 votos, contra 170 de Rogério Rosso (PSD-DF). Houve ainda 5 votos em branco entre os 460 deputados presentes.

A eleição foi precipitada pela renúncia ao cargo de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado há dois meses do mandato por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Nesse período, a Câmara vinha sendo comandada pelo vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA).

Após a divulgação do resultado, parte dos deputados puxou um coro de “Fora, Cunha”. Maia tentou angariar votos com o argumento de que seria o contraponto ao candidato preferido pelo centrão, Rogério Rosso, apontado como próximo a Cunha. Rosso tem rejeitado o rótulo e diz manter apenas uma relação “respeitosa” com Cunha.

No primeiro turno, Maia teve 120 votos, contra 106 de Rosso. O terceiro colocado foi o ex-ministro Marcelo Castro (PMDB-PI), com 70 votos.

Ao discursar após a vitória, Maia chegou a se emocionar ao lembrar da família. “Vamos partir de amanhã tentar governar com simplicidade. Nós temos muito trabalho a fazer, nós temos que pacificar esse plenário. Nós temos uma pauta do governo para discutir, mas também uma pauta da sociedade, que é também muito importante.”

Antes, ao discursar antes do segundo turno, Maia já havia dado um tom emocional à sua fala. Ele lembrou que, quando era adolescente, acompanhava as discussões da Assembleia Constituinte, nos anos 1980. Maia citou como exemplo de deputados constituintes, incluindo até o petista José Genoino, condenado no processo de mensalão, os tucanos José Serra e Mário Covas, o peemedebista Ulysses Guimarães, e seu pai Cesar Maia. O PT é adversário histórico do DEM, partido de Maia.

“Só de chegar aqui para mim já é uma grande vitória. Nós vamos governar essa Casa juntos. Nós vamos devolver a soberania ao plenário”, afirmou Maia. “Vamos trabalhar para acabar com o império dos líderes. Os líderes são fundamentais, mas não podem ser os únicos a terem a palavra”.

Ao discursar na disputa do 2º turno, Rosso propôs um pacto a Maia para que “qualquer que seja o resultado” a Câmara retornasse à normalidade após o resultado, e chamou Maia para um abraço no púlpito do plenário de onde discursou. Rosso afirmou ainda que, independentemente do resultado, “o Parlamento já venceu” e voltou a citar seu apelo por renovação na Câmara. “Já venceu a democracia, já venceu a renovação, já venceu a esperança por dias melhores”, disse.

 

Varela criticou a falta das fitinhas de medição de glicemia, de outros medicamentos, e até mesmo de funcionários que estão sem trabalhar nas UPAs, pois estão sem receber

 

O Balanço Geral da manhã desta quarta-feira (13), relatou o problema da inexistência de fitas de medição para diabetes nos postos de Saúde de Salvador. Uma pessoa que precisa utilizar, por exemplo, oito fitas para medição de glicemia por dfia, tem uma média de gasto de 400 reais mensais. O apresentador Raimundo Varela criticou a falta das fitinhas, de outros medicamentos, e até mesmo de funcionários que estão sem trabalhar nas UPAs, pois estão sem receber.

Leia o Comentário na Íntegra.

“Isso. Negligência criminosa! Aliás, eu estou dizendo todos os dias na Rádio Sociedade o seguinte, que ela vai em todos os municípios, não é? Nos 417 municípios a radio entra. Televisão um cara corta ali, outro corta lá… Rádio não tem jeito.Ela entra pra valer. E eu digo todos os dias e vou repetir aqui agora. Quer conhecer o seu prefeito? Vá no posto de saúde dele. Não olhe pra outdoor, não olhe pra propaganda. Vá no posto de saúde da sua cidade. Vá ver se tem fitinha. Você viu o rapaz aí, 400 reais por mês. Só pra fitinha. Fora insulina. Custa R$ 60, a canetinha , a outra marca custa R$ 100. Então o pobre não tem como cuidar da diabetes. ‘Ah, mas o Doutor Roberto Marinho, esse grande brasileiro, morreu aos 95, descobriu diabetes com 40’. Ele comprava um caminhão de fita! Um caminhão de insulina! Não, o pobre tem que bater na porta do posto de saúde do seu município. Tomem vergonha na cara, cambada! Eleição esse ano aí! Vai na sua cidade e veja lá se tem remédio. Não tem nem pra dor de cabeça, não tem. Não tem nem médico! Ontem as UPAs estavam todas paradas por aqui. Atraso de salários. Não paga nem o salário do pessoal, é um inferno isso. Cambada de incompetência criminosa. O cidadão disse aí, concordo com ele!”

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