Cantora Eyshila faz homenagem ao filho que morreu de meningite


Eyshila e o filho Matheus (Foto: Reprodução)

Dois dias após o enterro do filho Matheus Oliveira, 17 anos, a cantora gospel Eyshila fez uma homenagem ao adolescente usando salmos bíblicos. Ela citou versículos do Corintíos para falar da transformação e da morte.

“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”, escreveu a cantora, em um trecho, acrescentando que estava orando. Em outro texto, ela citou o Apolicapse e agradeceu o carinho que tem recebido. “Nesses últimos dias temos derramado muitas, muitas lágrimas. Não temos chorado sozinhos, mas fomos acompanhados por uma multidão que clamou, orou e chorou conosco. Fomos abraçados e amparados pelo amor e pela compaixão dos irmãos que não somente oraram, mas choraram. E como choraram! (…) Quero agradecer imensamente em nome da minha família, e dizer que nossas lágrimas não foram em vão”, disse, pedindo que todos continuem orando.

O enterro do adolescente reuniu 50 pessoas na quarta, no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio. Matheus morreu na terça por conta de uma meningite viral, após seis dias internado em um hospital carioca.

Eyshila lamentou a morte do adolescente em um rede social: “O Senhor deu, o Senhor tomou. Louvado seja o nome do Senhor. Obrigada a todos que nos cobriram com suas orações. Ele está com o Senhor! Não cabe a nós questionar. Deus é soberano e nós vamos seguir adorando e servindo a esse Deus perfeito em sua soberana vontade. Ele sabe o que faz! Salmos 116:15 – Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos. Um dia nos veremos Matheus. Na eternidade eu vou te ver. Deus no controle. O céu é de verdade. Jesus venceu a morte. Matheus está vivo. Jesus vive”, escreveu.

Às vésperas das Olimpíadas, Rio decreta estado de calamidade


O governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, decretou estado de calamidade pública por causa da crise financeira. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado de hoje (17). No texto, o governador diz  que o decreto visa a garantir o cumprimento das obrigações estaduais com a realização dos Jogos Olímpicos, que terão início em agosto.

Nos primeiros oito parágrafos do decreto, são detalahados os motivos que levaram à decretação do estado de calamidade, incluindo a crise econômica que atinge o estado, a queda na arrecadação com o ICMS e os royalties do petróleo, a dificuldade do estado em honrar os compromissos para a realização dos Jogos, dificuldades na prestação de serviços essenciais, como nas áreas de segurança pública, saúde, educação e mobilidade.

Em um trecho é citada a proximidade do evento esportivo e a chegada das primeiras delegações à cidade como justificativa para a adoção da medida.

“Considerando que já nesse mês de junho as delegações estrangeiras começam a chegar na cidade do Rio de Janeiro, a fim de permitir a aclimatação dos atletas para a competição que se inicia no dia 5 de agosto do corrente ano; considerando, por fim, que os eventos possuem importância e repercussão mundial, onde qualquer desestabilização institucional implicará um risco à imagem do país de dificílima recuperação.”

O documento diz ainda, no Artigo 1º, que o estado de calamidade pública ocorre “em razão da grave crise financeira no Estado do Rio de Janeiro, que impede o cumprimento das obrigações assumidas em decorrência da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”.

O texto diz também que “ficam as autoridades competentes autorizadas a adotar medidas excepcionais necessárias à racionalização de todos os serviços públicos essenciais, com vistas à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016” e “as autoridades competentes editarão os atos normativos necessários à regulamentação do estado de calamidade pública para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”. Informações da Agência Brasil.

OEA cria frente de países em defesa dos direitos LGBT


A Organização dos Estados Americanos (OEA) anunciou a criação de uma frente de países em prol  da promoção dos direitos das pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis, Transgêneros e Intersexo). A iniciativa foi anunciada durante a 46ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral da OEA e reúne Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, México e Uruguai.

Na declaração que formalizou a criação da frente, os países lembraram o atentado contra uma boate gay em Orlando em que um atirador matou 49 pessoas e disseram que a tragédia mostra a urgência de um trabalho conjunto de prevenção da discriminação, violência e ódio motivados por questões de gênero.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o objetivo da aliança é assegurar que todos os seres humanos possam viver livres da violência e da discriminação baseadas em orientação sexual, identidade ou expressão de gênero, reconhecendo a importância de tratar das formas múltiplas e sobrepostas de discriminação. O grupo de países vai colaborar com organizações sociais para promover e proteger os direitos humanos das pessoas LGBTI.

No relatório Violência contra Pessoas LGBTI, publicado em 2015, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à OEA, indicou que “as pessoas LGBTI, ou aquelas percebidas como tal, estão sujeitas a diversas formas de violência e discriminação baseadas na percepção de sua orientação sexual, sua identidade ou expressão de gênero” e que “estas situações de violência e discriminação são uma clara violação a seus direitos humanos, tal e como o reconhecem os instrumentos interamericanos e internacionais de direitos humanos”. Com informações da Agência Brasil.

Ator Rubén Aguirre, o Professor Girafales de ‘Chaves’, morre aos 82 anos


O ator Rubén Aguirre, conhecido no Brasil por interpretar o Professor Girafales no humorístico ‘Chaves’, morreu nesta sexta-feira (17). Aguirre era mexicano e tinha 82 anos. A morte dele foi confirmada pelo ator Edgar Vivar, o Senhor Barriga, no Twitter.

“Meu professor favorito, descansa em paz… Hoje meu grande amigo Rubén Aguirre parte deste plano. Sentirei muito sua falta”, escreveu Vivar na rede social.

A causa da morte do mexicano não foi informada. Há um ano, o ator já tinha falado sobre seus problemas de saúde – ele sofria de doenças renais e diabetes.

Professor Girafales (Rubén Aguirre), Chaves (Roberto Bolaños), Chiquinha (Maria Antonieta de Las Nieves) e Nhonho (Edgar Vivar) (Foto: Divulgação/SBT)
Professor Girafales (Rubén Aguirre), Chaves (Roberto Bolaños), Chiquinha (Maria Antonieta de Las Nieves) e Nhonho (Edgar Vivar) (Foto: Divulgação/SBT)

“Como muitos de vocês sabem, nos últimos tempos meu estado de saúde e de minha esposa se debilitaram (…) Minhas forças se acabaram. Tenho lutado há dez anos por esse direito, porque há dez anos preciso dele. Tenho 81 anos e, repito, tenho sérios problemas de saúde”, escreveu Aguirre em uma carta onde reivindicava assistência médica à Associação Nacional de Atores do México (Anda).

Ele também já tinha sido internado em 2014 com anemia e desidratação. Na ocasião, Aguirre passou mal após voltar de uma viagem a Puerto Vallarta. O filho dele atribuiu a condição do pai a fatores como alimentação e a altura da Cidade do México, que fica em uma altitude de 2.235 metros.

Saliva do mosquito pode aumentar severidade da dengue


A saliva do mosquito Aedes aegypti pode ter um papel importante na gravidade da infecção por dengue, de acordo com um novo estudo feito por cientistas da Bélgica e dos Estados Unidos.

Segundo o estudo, publicado hoje na revista científica PLOS Pathogens, a presença da saliva do mosquito acelera o alastramento do vírus no corpo do paciente.

Ao inocular o vírus em camundongos, os cientistas descobriram que a presença da saliva do mosquito enfraqueceu os vasos sanguíneos, tornando-os mais permeáveis.

Ao facilitar as trocas entre os vasos sanguíneos e outros tecidos do organismo, a saliva pode ajudar o vírus a se espalhar mais rapidamente, aumentando a severidade da doença, segundo os autores do estudo.

“Moléculas presentes na saliva do mosquito podem modificar e modular o processo de infecção”, disse uma das autoras do estudo, a virologista Eva Harris, da Universidade da Califórnia em Berkeley (Estados Unidos).

Segundo ela, a ação da saliva do mosquito já foi bem estudada em outras patologias virais, como a doença do Oeste do Nilo, mas ainda não havia sido investigada na dengue.

De acordo com Eva, o vírus da dengue infecta quase 400 milhões de pessoas anualmente em todo o mundo. Há quatro sorotipos do vírus.

A versão severa da doença, que pode causar hemorragias, desenvolve-se especialmente em pacientes que têm uma infecção secundária – isto é, que são infectados pela segunda vez após já terem sido expostos a um dos outros três sorotipos.

Esse fenômeno, chamado de “amplificação dependente de anticorpo”, ocorre quando os anticorpos gerados pela primeira infecção aderem ao vírus de um novo sorotipo, mas não o destróem porque eles são ligeiramente diferentes.

Em vez de atacar o vírus, os anticorpos “errados” acabam facilitando a infecção de células imunes.

O resultado é um aumento da carga viral nos pacientes, causando sintomas mais severos, incluindo a morte.

No experimento, a equipe de cientistas inoculou o vírus com saliva – e também o vírus e a saliva isoladamente – em camundongos com infecção primária e secundária de dengue.

Em infecções primárias, a severidade da doença não teve alterações e os sintomas foram leves. Mas, em infecções secundárias, a combinação do vírus e da saliva foi letal para mais da metade da população de camundongos.

Sem a saliva, a mortalidade foi bem mais baixa, mesmo em infecções secundárias.

Os cientistas então fizeram um experimento para rastrear o alastramento do vírus no sistema circulatório.

Na orelha de camundongos, uma molécula do tamanho do vírus da dengue se moveu mais rápido e chegou mais longe quando foi inoculada junto com a saliva do mosquito.

No laboratório, os cientistas usaram também células endoteliais humanas – que recobrem a parte interna dos vasos sanguíneos – e observaram que elas ficaram mais permeáveis com a presença da saliva do mosquito.

Alastramento rápido

Os cientistas também descobriram que os camundongos inoculados apenas com o vírus, sem saliva, tinham a infecção eliminada quando a pele em torno do local da injeção era removida quatro horas depois da infecção.

O mesmo procedimento não livrou da infecção os camundongos inoculados com vírus e saliva.

“Por causar danos à função de barreira das células endoteliais na pele, a saliva do mosquito pode aumentar o acesso do vírus a anticorpos amplificados no sangue, aumentando o alastramento dos complexos vírus-anticorpo da infecção, exacerbando-a em outros tecidos e tornando assim mais severa a doença”, disse Eva.

Segundo ela, a descoberta sugere que “a saliva do mosquito e a amplificação dependente de anticorpo precisam ser levados em conta no desenvolvimento de vacinas e drogas contra a dengue”.

“Recomendamos que modelos animais par ao estudo da dengue e para a validação de estudos pré-clínicos de candidatas a vacinas contra a doença sejam avaliados na presença combinada da saliva do mosquito e da amplificação dependente de anticorpo”, disse. Informações da Exame.

“O programa desse governo golpista não passaria pelas urnas”, diz Dilma em Salvador


Em seu discurso durante a entrega do título de cidadã baiana na Assembleia Legislativa da Bahia, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) agradeceu aos deputados federais baianos que votaram contra o impeachment na Câmara dos Deputados e destacou os votos conquistados em 2014 na Bahia.

“Receber o título de cidadã baiana pra mim é uma honra, me sinto muito orgulhosa. Não só porque como a música diz, ‘a Bahia é onde nasceu o Brasil’, mas é onde também se criou o Brasil. A Bahia tem uma atração sobre os outros brasileiros muito grande”, iniciou Dilma.

“No Brasil a exclusão das pessoas andou junto com a exclusão das regiões. Eu tenho percorrido o Brasil depois dessa questão do impeachment. Mas quero dizer que tenho muito apreço pela Bahia. Vim aqui defender meus 54 milhões de votos. Uma parte deles, muito importante, recebi aqui na Bahia. Então tenho o dever de defender esses votos, defender e honrá-los”, seguiu.

Dilma ainda parabenizou o trabalho de Rui Costa e citou obras importantes inauguradas pelo Governo do Estado nos últimos anos.

“Fiquei muito feliz ao ver a obra do metrô quando fui do aeroporto ao hotel. O Rui Costa está liderando um processo visível a olho nu. Essa obra será muito importante para a mobilidade urbana na cidade, assim como a Via Expressa, que tirou os caminhões do centro da cidade. Sobretudo fiquei impressionada como Salvador e a Bahia mudou, mudou ali onde estive na chamada Rótula do Abacaxi”, falou.

A petista aproveitou para citar diversos programas sociais símbolos do governo do PT e destacou o Bolsa Família: “O Bolsa Família está correndo risco e isso faz parte do preconceito. O Bolsa Família não é para os adultos, é para as crianças deste país. Só tem um jeito de atingir a criança, é atingindo o Bolsa Família. O programa é uma complementação de renda”.

Dilma não poupou críticas a Michel Temer (PMDB), presidente interino.

“Todo esse programa levado a cabo por esse governo golpista não passaria pelas urnas desse país. Um governo interino não pode desmontar um país. A crise que o Brasil atravessa é grave, mas um governo interino, que não terá legitimidade para propor soluções, que sequer debate com movimentos sociais, não tem condições de mapear o caminho para que nós saiamos desta crise. Está em curso um golpe. Eles dizem que não é golpe porque está na constituição. Esquecem que para haver impeachment, tem que ter crime de responsabilidade”, disse.

“Por que eles não conseguem discutir a questão dos quatro decretos? Porque todos esses decretos foram feitos nos governos anteriores e nunca foi crime. Esse golpe é diferente dos golpes militares, é simples entender a diferença, se nós imaginarmos que a democracia é uma árvore. O golpe militar seria um machado, mas o atual golpe é como se fosse parasitas implacáveis, que querem retirar desta árvore a sua seiva”, concluiu.

*Varela Notícias

ONU critica capacidade do país em lidar com corrupção e Brasil rebate


O governo brasileiro criticou abertamente a ONU por produzir um informe que questiona a capacidade do País em lidar com a corrupção do setor privado e sua influência em campanhas eleitorais. O documento foi apresentado nesta quinta-feira, 16, em Genebra numa reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações.

Nele, os peritos da ONU apontam que empresas no Brasil usaram o financiamento de campanha para influenciar autoridades e impedir que uma maior regulação sobre suas atividades fosse realizada. “O grupo de trabalho notou preocupações sobre a influência indevida do setor corporativo nos processos regulatórios e políticos”, indicou a entidade. Segundo a ONU, “a capacidade do governo de monitorar operações empresariais pode, em alguns casos, ser afetada por processos de financiamento político e pelo lobby corporativo”.

A entidade não cita exemplos, mas alerta que os “recentes escândalos de corrupção envolvendo as maiores empresas e políticos eleitos” exacerbam essa percepção. Com instruções de Brasília, a embaixadora do País na ONU, Regina Dunlop, tomou a palavra na reunião para criticar o documento. “A referência dá a ideia equivocada que o Brasil não quer ou não consegue lidar com os escândalos de corrupção, o que é longe da verdade”, disse.

“Basta ler o noticiário para concluir o contrário: que nossas instituições fortes e democráticas estão conduzindo um forte combate contra a corrupção em nosso País”, disse a embaixadora.

Dante Pesce, chefe dos peritos da ONU e principal autor do informe, garantiu à reportagem que a crítica brasileira não vai afetar sua versão no documento. “O Brasil tem o direito de criticar o documento. Mas ele não será modificado. Essa é a nossa avaliação sobre o que ocorre no País”, insistiu.

Em dezembro, um grupo de peritos da ONU esteve no Brasil para uma missão de dez dias para avaliar o comportamento das empresas. Um dos pontos mais preocupantes para a ONU é a relação do setor privado com organismos de regulação. Para a entidade, existe uma “influência indevida” de empresários no governo, o que tem impedido punições mais duras por eventuais crimes e violações de regras ambientais ou de direitos humanos.

“O governo brasileiro aponta que as instituições democráticas competentes – incluindo procuradores e juízes – estão desempenhando suas atividades de forma normal, investigando e eventualmente punindo, levando em consideração a lei anticorrupção que faz empresas serem responsáveis por atos de corrupção”, alertou a diplomata brasileira em resposta.

No informe, os peritos pedem que o governo tome medidas para lidar com tais preocupações. A ONU reconhece que, em setembro de 2015, o Supremo Tribunal Federal estabeleceu que doações de empresas para partidos políticos são “inconstitucionais” e que, para futuras eleições apenas indivíduos podem fazer a doação.

*Estadão Conteúdo

Prazo para sacar abono do PIS/Pasep acaba no dia 30


Em tempos de aperto no orçamento, perder dinheiro não pode estar no plano dos trabalhadores.  O prazo para sacar o abono do PIS/Pasep termina no próximo dia 30. Porém,  55.406 trabalhadores na Bahia, 4,12% do total, ainda não procuraram uma agência da Caixa ou do Banco do Brasil para retirar o benefício, que equivale a um salário mínimo vigente na data de pagamento (R$ 880). O levantamento foi divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho. Têm direito ao abono salarial de 2015 as pessoas cadastradas no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; com remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base de atribuição do benefício; e que exerceram atividade remunerada durante pelo menos 30 dias em 2014. Além disso, o trabalhador tem que ter seus dados informados pelo empregador (pessoa jurídica) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Renan diz que vai defender Senado ‘como instituição’


Durante reunião na noite desta quarta-feira (15), o presidente do Senado Renan Calheiros demonstrou irritação com o pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra caciques do PMDB como o senador Romero Jucá, o ex-presidente José Sarney e ele próprio.

“Vou defender o Senado como instituição. Não vou aceitar excessos nem constrangimentos”, disse aos senadores Eduardo Braga e Eunício Oliveira. As informações são da Folha de S. Paulo.

Janot solicitou a prisão de Renan, Jucá e Sarney ao Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 7. Os três são personagens principais das conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, onde tramavam contra a Operação Lava-Jato. O pedido foi enviado ao ministro Teori Zavascki. Em represália, Renan pode aceitar um pedido de impeachment contra Janot.

Angola tem 150 novos casos de febre amarela e mais de dez mortes em uma semana


(Foto: AFP)

Angola registrou quase 150 novos casos suspeitos de febre amarela na última semana e mais 17 mortes, elevando o total de vítimas a 345 desde o início da epidemia, em 5 de dezembro. Os dados, até 10 de junho, constam do mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e mostram 3.137 casos suspeitos contabilizados em seis meses, dos quais 847 confirmados.

A OMS acompanha a epidemia de febre amarela em Angola com apoio técnico e financeiro. Também há casos confirmados no Congo, Quênia e na China.

A situação epidemiológica em Lunda Norte é de particular preocupação. Essa província [no Norte de Angola] faz fronteira com o Congo e registra habitualmente elevado fluxo de pessoas e bens entre os dois países. Até o momento, três casos exportados de Lunda Norte para o Congo foram confirmados em laboratório”, cita a OMS.

Em Angola, segundo o relatório, a epidemia de febre amarela está presente em 16 das 18 províncias – transmitida a partir de Luanda, o foco desta crise. Há registro de transmissão local em 12 províncias.

Só Luanda e Huambo representam, até o momento, 1.778 casos suspeitos de febre amarela e, no plano nacional, a maioria dos infectados tem entre 15 e 24 anos.

A OMS lembra que estão em curso esforços no sentido de reforçar a vigilância e que o número de novos infectados diminui lentamente, apesar dos vários casos detectados em novas regiões do país. A organização alerta que existe o risco de transmissão da doença a outros países que mantêm relações com Angola.

De acordo com informação anterior das autoridades de saúde, os primeiros casos foram registrados em dezembro em indivíduos com idade entre 22 e 34 anos, de nacionalidade eritreia, residentes há aproximadamente oito meses no município de Viana, nos arredores de Luanda, e que entraram no país supostamente com boletins de vacina falsos (Angola exige vacinação contra a febre amarela). O surto só foi comunicado à OMS em 21 de janeiro, tendo a doença se alastrado sem controle nesse primeiro mês.