Sarney diz que Lula se arrepende de ter eleito Dilma


O ex-presidente José Sarney disse em uma conversa gravada que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se arrependeu de ter escolhido a presidente afastada Dilma Rousseff para ocupar o seu lugar.

O áudio foi gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Marchado e revelado neste sábado pelo Jornal Hoje, da Rede Globo.

De acordo com a reportagem, o trecho aparece quando Machado e Sarney falavam sobre Dilma. “Agora, tudo por omissão da dona Dilma”, diz o ex-presidente da Transpetro.

“Ele chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito a Dilma. Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos”, fala Sarney.

Segundo a reportagem, os investigadores acreditam que a conversa é mesmo sobre Lula, apesar de o nome do ex-presidente não ser citado diretamente.

As conversas reveladas pelo Jornal Hoje mostram também Machado falando em “ajuda” a políticos, entre eles o próprio Sarney.

Não é possível saber com exatidão sobre qual ajuda está sendo discutida nos diálogos, de acordo com o Jornal Hoje.

“Mais alguém sabe que você me ajudou?”, diz Sarney.

“Não sabe não. Ninguém sabe, presidente”, fala o ex-presidente da Transpetro.

Ao Jornal Hoje, o Instituto Lula disse que o ex-presidente teve seu sigilos bancários e fiscais quebrados, analisados e divulgados e que cabe aos autores das frases e das gravações comentarem suas declarações privadas divulgadas ilegalmente.

*Exame

Ataques matam mais de 100 soldados do Estado Islâmico


Aproximadamente 100 militantes do Estado Islâmico foram mortos vítimas de ataques aéreos turcos e da coalizão liderada pelos Estados Unidos, nesta sexta-feira (27) e sábado (28). A ação foi feita em retaliação aos recentes ataques do EI à fronteira turca, conforme informou a imprensa turca.

De acordo com O Globo, cinco pessoas ficaram feridas na última sexta-feira em razão de foguetes lançados de um território controlado pelo Estado Islâmico, na Síria, em direção a província turca de Kilis.

Com déficit, governo acabará com subsídios à baixa renda no Minha Casa


Alegando restrições orçamentárias, o governo do presidente interino, Michel Temer, decidiu acabar com os subsídios concedidos aos mutuários mais pobres dentro do Minha Casa Minha Vida. O programa habitacional deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, repassados pela União a fundo perdido, para subsidiar as famílias enquadradas na faixa 1 (renda de até R$ 1.800) — às quais as residências são praticamente doadas — e na faixa 2 (até R$ 3.600) — cujas prestações são bastante reduzidas, facilitando a quitação do financiamento. Antecipada a empresários pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na semana passada, a decisão foi confirmada pela reportagem por fontes que trabalham no plano.

Além disso, técnicos anteciparam que o programa — um dos mais emblemáticos do governo do PT — mudará de nome. Michel Temer está decidido a não manter as marcas da gestão anterior, consideradas estratégias de marketing politico.

Em 2015, o Tesouro desembolsou um total de R$ 11,8 bilhões em susbídios para essas duas faixas. Neste ano, relatou Meirelles a empresários da construção civil, somente estão assegurados repasses para as contratações do Minha Casa já realizadas. O montante gira em torno de R$ 3,5 bilhões. A redução dos subsídios faz parte do pacote de medidas do ajuste fiscal anunciado pelo ministro na última terça-feira (24)

Diante das restrições no Orçamento da União, a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida está sendo totalmente reformulada pelo Ministério das Cidades e deverá ser relançada com uma meta menos ousada, de até 1,5 milhão de unidades nos próximos três anos. A presidente afastada, Dilma Rousseff, prometeu 3 milhões de residências às vésperas da campanha presidencial em 2014. Em fevereiro deste ano, baixou a meta para 2 milhões.

Ainda, a nova faixa de renda intermediária (entre R$ 1.800 e R$ 2.300), que nem saiu do papel, será abandonada. Dilma, segundo interlocutores, insistiu na criação desta categoria, diante da escassez de recursos da União, para continuar doando casas na faixa 1, que encolheu — mesmo com pareceres contrários da Fazenda, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Anúncio pós-impeachment

Segundo uma fonte a par das discussões, o Minha Casa Minha Vida não deve mudar de nome imediatamente, “só porque o governo mudou”. Ainda há obras contratadas na segunda fase do programa em andamento, ponderou. Uma possibilidade é que isso ocorre no relançamento da terceira fase, como política habitacional do governo Temer. Siglas de outros programas, como o de Aceleração do Crescimento (PAC) e o de Infraestrutura e Logística (PIL) também serão aposentados. Os projetos com viabilidade econômica vão migrar para o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).

As mudanças no Minha Casa estão sendo discutidas de maneira reservada no governo, para evitar atritos com parlamentares, diante da interinidade de Temer. Por isso, medidas impopulares não deverão ser anunciadas antes do desfecho do processo do impeachment pelo Senado, previsto para agosto.

“A palavra de ordem é interinidade. O governo pisou no freio e será cauteloso até agosto. Medidas impopulares serão empurradas com a barriga”, disse um empresário com trânsito no Palácio do Planalto, sobre o recado do governo.

Com o crescente déficit fiscal, os subsídios do Tesouro ao programa começaram a minguar ainda no governo Dilma: o percentual baixou de 25% do volume contratado na primeira etapa do Minha Casa Minha Vida para 17,5% na segunda versão do programa. Na terceira, seriam 10%, a maior parte é complementada pelo FGTS. O Fundo dos trabalhadores foi a fonte explorada por Dilma na falta de recursos orçamentários, inclusive a perder de vista. Entre 2015 e 2016, o governo transferiu R$ 8,2 bilhões do FGTS para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que deveria ser abastecido pela União, para pagar obras atrasadas para a faixa 1.

Aplicar em Habitação é um dos objetivos do FGTS. Mas, com a criação do Minha Casa, em 2009, o Fundo passou a ser usado fortemente como instrumento de política social. Entre 1998 e 2008, foram concedidos R$ 7,7 bilhões em subsídios. De 2009 a abril de 2016, o valor destinado a fundo perdido saltou para R$ 37 bilhões, segundo o FGTS. Ao lançar o programa, o governo mudou ainda a sistemática de concessão de subsídios, que passou a ser automática. Antes, a Caixa tinha de esgotar a capacidade de renda das famílias, para então oferecer desconto no empréstimo.

Procurada, a assessoria de Henrique Meirelles confirmou o encontro com os empresários, mas evitou falar sobre as mudanças no Minha Casa, atribuição de outra pasta. Em nota, o Ministério das Cidades reafirmou o compromisso do atual governo com o programa:

“O Ministério das Cidades nunca alterou o compromisso com a continuação e prioridade do Programa Minha Casa Minha Vida, sem qualquer interrupção. Desde que assumiu a pasta, o ministro Bruno Araújo determinou aos secretários do ministério que fizessem um levantamento de todos os programas (…) Com base nesses dados, serão feitos aprimoramentos no programa, com cautela e sem paralisação”.

Ivete Sangalo faz aniversário e recebe carinho de familiares e amigos na Web


A cantora Ivete Sangalo comemora seu aniversário hoje,  27 de maio. Como parte das homenagens, na sua página oficial foi inserida uma foto de capa, onde aparece à imagem da musa com a hashtag ‘#ParabénsVeveta’. Para comemorar, e agradecer todos as felicitações, a cantora fez uma transmissão ao vivo direto do aeroporto de Amsterdan.

Como resposta, os fãs mandaram milhares de mensagens para a artista e outros compartilharam mensagens de carinho. Para finalizar os parabéns, a página postou um vídeo que mostrava Daniel Cady, marido da cantora, e o filho do casal, Marcelo, mandando uma mensagem especial para

O vídeo conta com várias celebridades como Gilberto Gil, Daniela Mercury, Leo Santana, Claudia Leitte, Grazi Massafera, Neymar, Luciano Huck, Alinne Rosa, Gabriel Medina, Taís Araujo, Claudia Raia, Xuxa, Margareth Menezes e Preta Gil.

ONU recruta jovens qualificados para carreira internacional


Anualmente as Nações Unidas buscam candidatos qualificados para começar uma carreira como funcionários públicos internacionais.

O Programa Jovens Profissionais (YPP, na sigla em inglês), é uma iniciativa de recrutamento que busca novos talentos para a ONU, por meio de um concurso anual. Para este ano, as inscrições já estão abertas e vão até o dia 19 de Julho. A prova escrita será realizada no dia 14 de dezembro.

Os candidatos aprovados no YPP entram numa lista de reserva para possível recrutamento nas Nações Unidas. Dos países de língua oficial portuguesa, podem participar candidatos naturais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Para se candidatar, é necessário preencher os seguintes requisitos básicos:

– Ser graduado no ensino superior;

– Falar inglês ou francês fluentemente;

– Ser cidadão de um dos países participantes do programa;

– Ter 32 anos ou menos até o final deste ano.

O exame é dividido em duas partes: uma prova escrita e um exame oral. O exame escrito testa seu conhecimento substantivo, seu pensamento analítico e suas habilidades de elaboração.

Ele consiste de duas partes:

(a) A Prova Geral, que é a mesma para todos os participantes, requer um resumo de um texto em inglês ou francês.

(b) A Prova Específica testa seus conhecimentos e seu pensamento analítico relacionados à categoria que você escolheu para prestar o exame. Pode ser respondida em qualquer uma das seis línguas oficiais da ONU (árabe, chinês, espanhol, francês, inglês ou russo).

Se o candidato for aprovado na parte escrita do exame, será convidado(a) a participar da parte oral do concurso, uma entrevista com base nos critérios de seleção das Nações Unidas.

Segundo o site da Conexão Lusófona, a escolha dos países participantes é feita pela própria ONU e a lista é atualizada a cada ano.

Crise deixa 2,8 milhões de pessoas sem seguro-desemprego


O Ministério do Trabalho divulgou que 542,4 mil pessoas receberam a última parcela do seguro-desemprego neste mês. Desde o começo do ano, já foram 2,862 milhões, número 8% superior ao do mesmo período de 2015 (2,650 milhões).

Os trabalhadores que perdem o emprego também enfrentam um momento difícil para recolocação no mercado de trabalho, já que a economia economia brasileira está fechando vagas em proporção maior que abrindo novas.

A Folha de S. Paulo destaca que, em abril, pelo 13º mês seguido, o mercado de trabalho formal encerrou 62.844 postos de trabalho.

A reportagem conversou com Mariana Tassi Barbosa, 28 anos. A analista de mídias sociais recebeu neste mês a última parcela do seguro-desemprego. Mariana está sem trabalho há oito meses e utilizava o benefício para pagar prestações do apartamento que comprou com o noivo.

O índica de desemprego tem crescido e a situação piora para aqueles que perdem o direito ao benefício pago pelo governo, válido por até cinco meses.

DESEMPREGADOS

O IBGE divulgou que 30,9% dos desocupados nas seis principais regiões metropolitanas do país em fevereiro estavam fora do mercado de trabalho havia mais de seis meses. Trata-se do maior índice para o mês desde 2006.

Em visita a Hiroshima, Obama defende fim de armas nucleares


Nesta sexta-feira (27), Barack Obama se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a visitar Hiroshima desde o primeiro bombardeio atômico do mundo, em agosto de 1945.

Em seu discurso no Memorial da Paz de Hiroshima, o americano não se desculpou pelo bombardeio e afirmou que o mundo tem a “responsabilidade coletiva de olhar diretamente para a história e questionar o que deve ser feito para evitar que se repita o sofrimento causado 71 anos atrás”. Segundo o presidente americano, o ataque atômico “demonstrou que a humanidade era capaz de se destruir”.

Obama disse que “esta é uma oportunidade para honrar a memória de todos os que morreram durante a Segunda Guerra Mundial. É uma oportunidade para reafirmar nosso compromisso com a busca da paz e da segurança e de um mundo em que as armas nucleares não sejam mais necessárias”. O americano lembrou não apenas as vítimas americanas e japonesas, mas também as coreanas.

Os governos de Washington e Tóquio têm esperança de que a visita de Obama aprofunde a aliança entre as nações e dê ânimo aos esforços para abolir as armas nucleares. Mesmo antes de ocorrer, a visita gerou debate, com críticos acusando ambos os lados de ter memória seletiva e apontando paradoxos na política nuclear.

Em seu discurso, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe disse que a presença de Obama em Hiroshima “abre um novo capítulo na reconciliação entre Estados Unidos e Japão”. Já o americano afirmou que os dois países “construíram não só uma aliança, mas uma amizade”. Depois de discursar, os governantes cumprimentaram sobreviventes do bombardeio atômico.

*Folhapress

Dilma divulga nota sobre pagamentos a João Santana


A presidente afastada da República, Dilma Rousseff, esclareceu nesta quinta-feira (26), por meio de nota, que todos os pagamentos feitos ao publicitário João Santana na campanha de reeleição da presidente totalizaram R$ 70 milhões (R$ 50 milhões no primeiro turno e R$ 20 milhões no segundo turno). A presidente afirmou ainda que os referidos pagamentos foram regularmente contabilizados na prestação de contas aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A nota diz ainda que as tentativas de envolver o nome da presidenta Dilma Rousseff em situações das quais ela nunca participou ou teve qualquer responsabilidade são escusas e direcionadas.

Leia a íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Acerca da divulgação do teor de conversas gravadas em que se atribui à presidenta Dilma Rousseff a solicitação de pagamento ao publicitário João Santana pela empresa Odebrecht, cumpre esclarecer que:

1. Todos os pagamentos feitos ao publicitário João Santana na campanha da reeleição de Dilma Rousseff totalizaram R$ 70 milhões (R$ 50 milhões no primeiro turno e R$ 20 milhões no segundo turno). Os referidos pagamentos foram regularmente contabilizados na prestação de contas aprovadas pelo TSE.

2. Os valores destinados ao pagamento do publicitário, conforme indica a prestação de contas, demonstram por si só a falsidade de qualquer tentativa de que teria havido outro pagamento não contabilizado para a remuneração dos serviços prestados.

3. É curioso que pessoas que estiveram distantes da coordenação da campanha presidencial, de sua tesouraria, possam dar informações de como foram pagos e contabilizados os recursos arrecadados legalmente para a sua realização. Comentários feitos em conversas entre terceiros e que não apontam a origem das informações não têm nenhuma credibilidade.

4. As tentativas de envolver o nome da presidenta Dilma Rousseff em situações das quais ela nunca participou ou teve qualquer responsabilidade são escusas e direcionadas. E só se explicam em razão de interesses inconfessáveis.

Assessoria de Imprensa
Presidente Dilma Rousseff

Saulo fará show na inauguração do Parque da Cidade


O cantor Saulo é atração confirmada no show de reabertura do Parque Joventino Silva, o “Parque da Cidade”, que está fechado para reformas desde 2014. O Parque será entregue no início de junho, após requalificação que custou cerca de R$ 14 milhões aplicados na ampliação do anfiteatro Dorival Caymmi para 3.500 lugares, no asfaltamento da pista, instalação de novos sanitários, de 180 metros de pistas de skate profissional, além de outros equipamentos esportivos,  de iluminação, paisagismo e plantio de árvores. A participação de Saulo já está confirmada na agenda oficial do artista. Outras atrações devem ser anunciadas em breve.

Publicada exoneração de Miriam Belchior da presidência da Caixa


O Diário Oficial da União publicou hoje (25) a exoneração de Miriam Belchior da presidência da Caixa Econômica Federal. Assume o cargo interinamente o vice-presidente de Tecnologia da Informação da Caixa, Joaquim Lima de Oliveira, funcionário de carreira do banco. Ele tem 59 anos, ingressou no banco em 1979 e ocupou anteriormente a vice-presidência de Governo e Loterias. A nomeação dele também está publicada na edição desta quarta-feira.

Miriam assumiu a presidência do banco, considerado principal fornecedor de crédito habitacional do Brasil, em fevereiro de 2015, após ter ocupado o posto de ministra do Planejamento durante todo o primeiro mandato da presidenta afastada Dilma Rousseff.

Antes, ela ocupou a função de secretária executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), depois de ter assumido cargos na Casa Civil e de assessora especial da Presidência da República durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva. A ex-ministra foi casada com o ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, assassinado em 2002.

Ontem (24), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que os nomes dos escolhidos pelo presidente interino Michel Temer para comandar os bancos públicos – como a Caixa e o Banco do Brasil – seriam anunciados nos próximos dias.