Temer prepara lançamento de seu programa de governo para o pós-impeachment


De acordo com “O Globo”, o presidente interino, Michel Temer, planeja lançar seu programa de governo para o final de agosto, após o julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff. Enquanto que nas duas eleições em que ele foi candidato a vice-presidente acabou sendo mero coadjuvante, desta vez quer apresentar um programa de sua autoria e de sua equipe.

No plano apresentado pelo peemedebista, ele se comprometerá com as reformas trabalhista e previdenciária, que pretende deixar como legado. Anunciará, ainda, medidas para reequilibrar as contas públicas, mantendo os programas sociais e um modelo de privatizações, com foco na parceria entre governo e iniciativa privada.

Temer está aproveitando o recesso do Congresso para se dedicar ao programa de governo, e pediu aos seus ministros que, em 15 a 20 dias, apresentem propostas voltadas ao crescimento econômico e à geração de empregos.

Um auxiliar presidencial disse que Temer “fará as duas reformas, que são bem polêmicas, apesar das resistências. Está disposto a enfrentar manifestações nas ruas, desgaste com a base, porque quer que elas sejam seu legado”.

Salvador: Forças Armadas realizam ações de defesa contra possível ameça terrorista


Em meio ao clima de insegurança e constantes ataques terroristas mundo a fora, as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) realizam na manhã desta terça (267), na região do Dique do Tororó, ações de defesa elaboradas para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

A capital baiana sediará, de 4 a 13 de agosto, dez partidas de futebol na Arena Fonte Nova. Em Salvador, as ações de defesa ficarão sob a coordenação do comandante do 2º Distrito Naval, o vice-almirante Cláudio Portugal de Viveiros.

A Marinha, responsável pelo controle marítimo, terá efetivo de 600 militares, uma corveta, um navio-patrulha, dois navios-varredores, um aviso de patrulha, dez embarcações de menor porte e um helicóptero. A Força Aérea Brasileira (FAB) terá caças A-29 (Super Tucano) e F5 para interceptação no espaço aéreo. Já o Exército ficará responsável pela proteção de estruturas estratégicas – serviços que, se forem interrompidos, provocariam sérios impactos na realização do evento – e servirá, também, como força de contingência, para o caso de serem acionados para ajudar nas ações de segurança.

A Coordenação de Operações Especiais (COE/PC), também estará de prontidão, por determinação do delegado-geral Bernardino Brito Filho, da Polícia Civil. O COE estará em estado de alerta 24 horas, para qualquer intervenção tática, durante todo o período dos Jogos Olímpicos Rio 2016, na Bahia.

As equipes estarão distribuídas nas principais áreas de interesse, como o Aeroporto Internacional Luiz Eduardo Magalhães, em Salvador, e hotéis, onde as delegações de vários países ficarão hospedadas durante a competição. Com informações do Aratu Online.

Fafá de Belém faz show no TCA em comemoração aos 40 anos de carreira


A cantora Fafá de Belém se apresenta no dia 21 de agosto, no Teatro Castro Alves, em Salvador. O show faz parte da comemoração dos 40 anos de carreiras da cantora. A apresentação será a partir das 20h. Os ingressos custam entre R$ 30 e R$ 100 e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, nos postos do SAC dos Shoppings Barra e Bela Vista, ou pelo site Ingresso Rápido.

No espetáculo, a artista cantará canções que marcaram a carreira, como “Amor Cigano”, “Abandonada” e “Coração do Agreste”, e músicas de seu novo álbum, batizado “Do Tamanho Certo Para o Meu Sorriso”. Fafá será acompanhada pelos musicos Manoel e Felipe Cordeiro.

SERVIÇO
Show 40 Anos de Carreira
Atração: Fafá de Belém
Local: Teatro Castro Alves, Campo Grande
Data: 21 de agosto (domingo)
Horário: 20h
Ingressos: Filas de A a P – R$100 (inteira) e R$50 (meia) / Filas de Q a Z6 – R$80 (inteira) e R$40 (meia) / Filas de Z7 a Z11 – R$60 (inteira) e R$30 (meia)
Classificação: 14 anos
Informações: (71) 3535-0600

Padre é morto após ser feito refém em igreja da Normandia, na França


Dois homens armados com facas fizeram reféns um padre, duas freiras e dois fiéis em uma igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, na região da Normandia, no norte da França, na manhã desta terça-feira (26). O padre de 84 anos foi morto. Outros três reféns ficaram feridos – um em estado grave. O Estado Islâmico reivindicou a autorida do ataque na agência Amaq, segundo a Reuters.

Poucos minutos antes, o presidente francês, François Hollande, já tinha declarado que os criminosos disseram pertencer ao grupo terrorista. Hollande, que foi até o local do crime,  qualificou o ato como “um ignóbil atentado”.

De acordo com o jornal francês “Le Figaro”, os dois homens armados entraram na igreja durante uma missa. Fontes policiais informaram que pelo menos um deles usava barba e espécie de gorro de lã utilizado por muçulmanos.

Agentes do corpo de elite da Brigada de Investigação e Intervenção (BRI) da polícia local cercaram o imóvel e tentaram negociar com a dupla. O cerco só acabou após 40 minutos quando agentes de segurança mataram os  criminosos. Jacques Hamel, que foi degolado, trabalhava nessa igreja há cerca de 20 anos.

O Vaticano também condenou o “bárbaro assassinato” do padre. O ato se torna ainda mais odioso na avaliação da Santa Sé por ter ocorrido em um local sagrado, segundo a Reuters.

O ato é o mais recente em uma série de ataques mortais na Europa. Na França, o ataque acontece 12 dias após um tunisiano matar 84 pessoas com um caminhão em Nice, em ataque reivindicado pelo Estado Islâmico.

Dilma critica educação sem partido e diz que governo quer ‘bando de carneiros’


Em evento para defender seu mandato em Aracaju (SE), a presidente afastada Dilma Rousseff reiterou suas críticas ao governo em exercício e se mostrou contrária ao projeto educação sem partido, que supostamente defende a “neutralidade política, ideológica e religiosa” nas escolas. “Eles têm uma pauta ultraconservadora”, disse. “A educação sem partido é na verdade o coroamento dessa visão”, afirmou, ressaltando que o projeto impedirá que as escolas formem cidadãos pensantes. “Querem nos transformar num bando de carneiros. Isso é a educação sem partido.”

Dilma disse ainda que o processo de impeachment “sem crime” é machista e que se inspira nas mulheres anônimas brasileiras “que lutam todos os dias”. “Eu não vou deixar de lutar”, afirmou.

A presidente afastada disse que com mobilização é possível persuadir os senadores para votar contra o seu afastamento definitivo. “Somos capazes de convencer, temos argumentos, a razão está do nosso lado, a democracia está do nosso lado”, disse. Por fim, eu quero dizer que vou lutar para reverter o julgamento no Senado, mas eu “tenho certeza de que a força do povo brasileiro é possivelmente o mais forte argumento que nós temos para colocar na mesa. A mobilização, a força e a firmeza de vocês são cruciais nesse processo que vai daqui até o dia da votação do mérito (do impeachment)”, afirmou.

Dilma completou dizendo que “eles não têm como se defender do crivo e do julgamento da história”. “Uma vez traidor sempre traidor”. Como tem feito em todos os seus discursos desde que foi afastada, Dilma disse que os tempos são “muito difíceis” e que o “golpe” em curso no Brasil não usa tanques nem armas, mas a mentira. “Eles não estão me julgando por um crime. Eles mesmos se confundem, não só a pericia do Senado me inocentou, mas me inocentou também o próprio Ministério Público Federal, mas isso pra eles pouco importa”, disse. “O que importa que é me afastar da presidência.” 

*Estadão Conteúdo

Homem invade centro para deficientes e mata pelo menos 15 pessoas no Japão


Um homem esfaqueou e matou 15 pessoas e deixou outras 45 feridas em um centro de assistência a pessoas com deficiência em Sagamihara, no Japão, na madrugada desta terça-feira (26). De acordo com informações preliminares da agência de notícias japonesa Kyodo, a polícia foi acionada por funcionários do local por volta das 2h30 locais (14h30 desta segunda, pelo horário de Brasília). O autor do massacre foi preso pelos agentes. Não há mais informações sobre o que teria motivado o ataque e as circunstâncias do crime.

*BN

Novo prazo para trabalhador sacar PIS/Pasep começa na quinta-feira (28)


Um novo prazo para os trabalhadores que não conseguiram sacar o abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2014 terá início na próxima quinta-feira (28). O período de saque será de um mês e termina no dia 31 de agosto, informou hoje (25) o Ministério do Trabalho.

PIS/Pasep é a sigla do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que são contribuições sociais devida pelas empresas.

A prorrogação para os trabalhadores que perderam o prazo foi anunciada no início do mês pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Na ocasião, ele destacou que mais de 1 milhão de trabalhadores perderam o prazo, encerrado no fim de junho. A expectativa é que mais de R$ 800 milhões sejam injetados na economia neste ano caso todos os trabalhadores que têm o direito ao abono PIS/Pasep ano-base 2014 saquem os valores liberados.

No mesmo dia, também começa a ser pago o abono, ano-base 2015. Quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício neste ano (2016) e os nascidos entre janeiro a junho, no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.

Salvador registra menor índice de infestação do Aedes aegypti


O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 1º e 22 de junho, apontou que o novo Índice de Infestação Predial (IIP) na capital baiana é de 1,4%. Ou seja, a cada 100 imóveis visitados menos de dois apresentaram focos do mosquito.

Apesar de ainda estar em estado de alerta para a ocorrência de uma eventual epidemia das arboviroses, como recomenda a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), houve uma redução de 22% em relação ao último levantamento do mês de janeiro, quando o indicador era de 1,8%.

De acordo com o levantamento, três Distritos Sanitários – Centro Histórico, Liberdade e Brotas – apresentam índice de infestação igual ou menor que 1%, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que significa dizer que não correm risco de uma epidemia da doença.

Os demais distritos da capital baiana, apesar do estado de alerta, apresentam resultados satisfatórios. O estudo apontou ainda que em 12 bairros da capital os agentes de combate às endemias não identificaram nenhum foco do vetor. A localidade da Palestina é a única no município apontada pelo levantamento com alto risco para uma eventual epidemia das arboviroses, com o IPP de 4,6%.

Negros e latinos esperam repetir com Hillary coalizão que elegeu Obama


As minorias decidirão a eleição presidencial americana, a questão é se elas se mobilizarão em torno de Hillary Clinton, como fizeram para garantir duas vezes a vitória de Barack Obama nas urnas.

Esta foi a mensagem quase unânime das bancadas negra e latina no Congresso dos EUA reunidas nesta segunda (25), na Filadélfia, horas antes da abertura da convenção democrata que irá confirmar Hillary como a candidata do partido.

Segundo Cornell Belcher, um dos principais especialistas do país em pesquisas sobre a população afro-americana, não adianta desperdiçar recursos para ampliar a base de eleitores brancos do Partido Democrata, já que isso não acontece desde que o presidente Lyndon B. Johnson assinou a Lei de Direitos Civis, em 1964.

A mudança demográfica nos EUA, com a diminuição da parcela branca da população, aumenta o peso do que ele chama de “eleitorado emergente”, formado de jovens das minorias. A cada eleição, diz, o eleitorado fica 2% mais negro ou marrom.

“O voto das minorias será decisivo. Quando olhamos a coalizão de Obama, vemos que ela foi proporcional ao eleitorado americano emergente, mais jovem e de pele mais escura”, disse Blecher à reportagem: “45% dos eleitores dessa coalizão de Obama eram ‘pessoas de cor.’ Temos que tentar reproduzir essa coalizão, porque não estamos ganhando mais eleitores brancos”.

Pesquisas mostram que Hillary tem amplo apoio entre latinos e negros contra o candidato republicano, Donald Trump. Mais de três em cada quatro latinos são favoráveis à democrata, diz uma pesquisa recente da rede Univision. Entre os afro-americanos, a diferença é ainda mais esmagadora: 80% preferem Hillary, apenas 1% inclina na direção de Trump, segundo pesquisa NBC/Wall Street Journal.

TENSÃO RACIAL

Tradicionalmente, desde os anos 1950, os afro-americanos tendem a votar em grande maioria no Partido Democrata, e essa tendência deve ser reforçada pelo acirramento das tensões raciais no país, após uma sequência de episódios violentos entre negros e a polícia. A preocupação entre os democratas é que muitos deles não votem, achando que a vitória de Hillary está garantida.

“Esta eleição vai ser vencida pelas mulheres, latinos e negros”, diz Jorge Quintana, um “superdelegado” democrata, como são conhecidos os membros do partido que não precisam seguir o resultado das prévias presidenciais ao escolher seu candidato presidencial na convenção.

Filho de cubanos, ele acha que o mais importante é não baixar a guarda e mobilizar as minorias para derrotar Trump em novembro.

Primeira latina a ocupar um cargo no gabinete presidencial, por indicação de Obama, a ex-secretária do Trabalho, Hilda Solis mostra surpresa por ainda haver eleitores hispânicos que apoiam Trump, depois de o magnata ter prometido deportar os imigrantes ilegais e chamar os mexicanos que entram nos EUA de estupradores e traficantes de drogas.

“Minha mãe é nicaraguense e odeia o Trump. Se ele for eleito, ela corre risco”, disse Solis à reportagem. “O objetivo desta convenção é unir os democratas contra a ameaça que é Trump.” O candidato republicano tem acusado Obama de aprofundar a divisão racial no país, o que líderes democratas consideram uma calúnia. É o caso do renomado ativista de direitos civis Jesse Jackson, que em 1984 tornou-se o primeiro negro a entrar na disputa pela candidatura presidencial por um grande partido.

“Quem aumentou a divisão foram os republicanos, com essa guerra civil contra o presidente”, afirmou Jackson. “Obama estendeu a mão a eles, mas eles nunca tiveram interesse.”

O apoio de supremacistas brancos a Trump e o discurso do bilionário contra minorias como latinos e muçulmanos provoca calafrios entre muitos no evento da bancada negra. Delegado democrata pelo Estado da Geórgia, Franklin Delano Williams não pensa muito quando solicitado a imaginar como seria um governo de Donald Trump.

“Alemanha, 1932”, diz, lembrando o ano em que o genocida Adolf Hitler chegou ao poder.Entretanto, nem todos votarão em Hillary com gosto. “Rocky” Roque De La Fuente foi pré-candidato na disputa democrata sob o lema “Orgulho Latino”. Empresário da Califórnia, ele está resignado. “Nunca é bom ter que escolher entre o menor dos males”, afirma. “Mas temos que pensar no objetivo maior, que é evitar a vitória de Trump.” Com informações da Folhapress.

Ministro de Temer sinaliza aumento de impostos e juros mais altos


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Diante da possibilidade do Congresso não aprovar a proposta de criar um teto para os gastos públicos, o país poderá ter que se socorrer ao aumento de impostos e juros mais altos no longo prazo, afirmou o ministro da Fazenda Henrique Meirelles.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Meirelles diz que o Brasil pode escolher um caminho turbulento, que travará o crescimento, caso não aprove a emenda constitucional que limita o crescimento dos gastos públicos à correção da inflação observada no ano anterior. “Se não for aprovada, não haverá outra saída, porque nos próximos anos, para financiar este aumento das despesas públicas, só restará aumentar imposto”, disse.

Meirelles também afirmou ser contra um novo programa de refinanciamento de dívidas das empresas com o fisco, ao dizer que “a tentativa de atender a todos é que levou à deterioração da situação fiscal e prejuízo de todos”.

No entanto, apesar da queda das receitas e alta das despesas, o ministro garantiu que cumprirá a meta fiscal estabelecida para 2016: um déficit de R$ 170,5 bilhoões.

Ao ser questionado sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-presidente do Banco Central no governo de Lula preferiu não tecer comentários, mas afirmou que o fim da “incerteza” que ele alimenta permitirá uma “recuperação maior e mais rápida” da economia.