Estado Islâmico queima 19 meninas que recusaram ser escravas sexuais


O Estado Islâmico (EI) executou 19 meninas pertencentes à minoria étnica yazidi depois que as vítimas se recusaram a ter relações sexuais com jihadistas. Segundo a imprensa local, elas foram presas numa gaiola de ferro e queimadas vivas em praça pública, na cidade de Mossul, no Iraque.

Estimativas apontam que 3 mil meninas desse grupo étnico tenham se tornado escravas sexuais dos terroristas. Cerca de 40 mil pessoas fugiram da região após a invasão do EI. A maioria da população foi deslocada para campos de refugiados no Curdistão.A organização não-governamental Human Rights Watch classificou o assassinato em massa dos yazidi como genocídio.

“Os abusos contra as mulheres e meninas yazidi documentadas pela Human Rights Watch, incluindo a prática de sequestrar mulheres e crianças e convertê-las forçadamente ao Islã ou obrigá-las a se casar com membros do EI, podem ser parte do genocídio contra os yazidis”, afirmou a organização em um relatório.

*O Globo.

Bafafá: Prefeito ofende manifestantes contra derrubada de árvores em praça; Veja vídeo


O prefeito de Poções, Vitória da Conquista, Otto Magalhães (PC do B), ofendeu na manhã desta terça-feira (7) moradores da cidade que protestavam contra a derrubada de árvores em uma praça próxima a sede prefeitura.

De acordo com informações do blog Políticos do Sul da Bahia, a vegetação do local está sendo removida em virtude de um reforma no aparelho.  “Diga que mandei tomar no cu!

Viadinho que vier querer barrar a obra do município eu mando tomar no cu, e enfrento eles de qualquer jeito”, disse em vídeo divulgado pela publicação. Nas imagens, quando questionado sobre o documento de ordem do serviço, o gestor disse que sua ordem era verbal. “É para derrubar mesmo, e os porra que se meterem a besta… Aqui tem homem nessa porra, não tem viado aqui não. Manda eles tomar (tsc) no cu”, esbraveja.

 

‘Temer cortou até o almoço de Dilma’, diz Lula em evento no Rio


Ex-presidente reclamou dos cortes na alimentação e nas viagens em aviões da FAB: ‘Amanhã vamos comer marmitex’

Na primeira manifestação pública após o impeachment, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou dos cortes na alimentação e nas viagens em aviões da FAB, decididos pelo governo do presidente em exercício, Michel Temer, em relação à presidente afastada Dilma Rousseff. Mas reconheceu falhas na gestão da sucessora e disse esperar que ela volte ao cargo. “Não estou dizendo que Dilma não cometeu erros, cometeu. Mas queremos que ela volte para corrigir os erros que cometemos”, disse.

No discurso, Lula fez poucas referências à sucessora. “Temer deu um golpe não na Dilma, mas na decisão do Senado que o colocou como interino. Temer não tinha o direito de fazer o que fez. Ele cortou até o almoço da Dilma. Amanhã vamos comer marmitex”, ironizou o ex-presidente, em ato organizado por centrais sindicais no centro do Rio.

‘Temer cortou até o almoço de Dilma’, diz Lula em evento no Rio
(Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Segundo Lula, as medidas adotadas contra Dilma, como a restrição ao uso de aviões oficiais, “não vão impedir (a presidente afastada) de sair pelo País para denunciar esse governo”. Mais magro e com voz ainda mais rouca que o habitual, Lula avaliou que tem uma “dívida com a sociedade brasileira”, mas evitou se posicionar sobre as eleições de 2018. “Estão me acusando de tudo quanto é nome, divulgando as bobagens que falo. É medo de eu voltar. Ainda é muito cedo para pensar em 2018. Já estou com idade de me aposentar. Mas não pensem que vão destruir aquilo que nós construímos”, afirmou.

Lula criticou a escolha do ministério do governo provisório, acusando a suposta influência do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele ironizou manifestantes pró-impeachment. “Os coxinhas agora estão com vergonha por que foram para a rua bater panela e o resultado não foi um risoto, foi Temer. Os coxinhas sabem que o ministério de Temer é o ministério do (Eduardo) Cunha. Mas sempre haverá nesse País mais gente de cabeça erguida, decente, do que coxinhas”.

Na única referência direta à Lava Jato, o ex-presidente indicou que a operação “submeteu os petroleiros a condições humilhantes”. Lula afirmou que ter sido o presidente que mais investiu na companhia e que a descoberta do pré-sal foi “seu maior orgulho como presidente e como cidadão”.

O petista também afirmou que a “elite nunca aceitou a Petrobras” e teceu diversas críticas às “elites”, discurso comum em seu governo. “A elite brasileira, incompetente para governar este País, achava que tudo iria se resolver se a gente vendesse as empresas. Eu queria provar que o peão seria capaz de pensar politicamente o Estado brasileiro melhor do que toda a elite”, completou.

Lula defendeu ações de seu governo junto ao BNDES e demais bancos públicos. O ato “Se é público, é para todos” defendeu a mobilização da sociedade contra a privatização de empresas e serviços públicos, além de criticar a agenda econômica do governo Temer. A manifestação ocorreu na Fundição Progresso, na Lapa, região central do Rio, com público reduzido apesar do acesso liberado. Não houve estimativa de quantas pessoas estiveram no evento.

Seguro desemprego tem nova regra para análise de recursos


O Ministério do Trabalho quer agilizar a análise de recursos de trabalhadores que tiveram o pedido de seguro desemprego negado.

Na última quinta-feira (2), o ministério encaminhou às suas unidades e à Caixa novas orientações que podem beneficiar pessoas identificadas como sócias ou administradoras de empresas e que, por isso, tiveram o pedido indeferido.

As mudanças, entre elas a apresentação de provas documentais para análise dos recursos, começam a valer a partir desta segunda-feira (6), segundo o ministério.

Nos casos em que a pessoa apareça nos sistemas do governo como sócio de empresa, será aceita a Certidão de Baixa de Inscrição no CNPJ, emitida gratuitamente no site da Receita Federal, como prova de que a empresa foi fechada.

“Confirmada a baixa da empresa, independente do ato ter ocorrido em momento posterior à demissão, o recurso será deferido, atendidos aos demais requisitos legais”, diz o ministério em nota.

Para trabalhadores que aparecem como sócios de empresa não baixada, mas que alegam ter saído da sociedade, será aceita certidão emitida pela junta comercial ou pelo cartório de registro civil na qual conste sua exclusão do quadro societário. O mesmo documento vale para quem declara não receber renda, possuir participação ínfima nas contas ou nunca ter feito parte da companhia.

Foram criados ainda critérios para ex-administradores, que não eram sócios de empresa, nos casos em que a falência da companhia foi decretada, mas ainda não tenha ocorrido baixa na Receita. “Comprovada a alegação e atendidos os requisitos legais, o recurso será deferido, independente da data do recurso ou da data de falência da entidade.”

O ministério informou ainda que os recursos administrativos indeferidos poderão ser reanalisados mediante solicitação do recorrente, sem necessidade de cadastrar novo recurso.

A iniciativa foi feita em conjunto com a Defensoria Pública da União, a CGU (Controladoria-Geral da União) e a AGU (Advocacia-Geral da União). Com informações da Folhapress.

Orçamento do Bolsa Família será usado para microcrédito; objetivo é atingir população carente


Parte o dinheiro reservado para o Bolsa Família vai ser transferido para novas linhas de microcrédito destinadas as famílias pobres e extremamente pobres. De acordo com a coluna de Guilherme Amado no jornal O Globo, o objetivo é que diminuir as exigências para a concessão dos empréstimos.

O ministro Osmar Terra revelou que, da maneira como são feitos atualmente os empréstimos, o Banco do Brasil e a Caixa apresentam exigências consideradas como praticamente impossíveis de serem cumpridas por aqueles com renda menor.

Corte nas viagens de Dilma foi reposta aos ataques de petistas


Cansado dos ataques da presidente afastada Dilma Rousseff e do cerco que os petistas e seus liderados estão fazendo à sua família e à sua casa, em São Paulo, o presidente em exercício Michel Temer decidiu partir para o enfrentamento.

O primeiro sinal de que Temer mudou seu comportamento foi o parecer da Casa Civil preparado na semana passada regulamentando os direitos da presidente afastada. Além de cortar viagens com aviões da FAB para outros locais que não Porto Alegre, o Planalto decidiu que só Dilma terá direito a utilizar o cartão de crédito corporativo para suas despesas pessoais. Quando estavam na Presidência, alguns dos auxiliares dela também utilizavam o cartão.

“A decisão do Senado foi muito genérica e precisava de uma regulamentação porque, do jeito que estava, o céu era o limite e, como eles não tinham limite, estavam ultrapassando o limite do céu”, afirmou ao Estado o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, acrescentando que se esperava que “houvesse parcimônia” de Dilma e sua equipe, mas o que houve foi exatamente o contrário.

O que mais incomodou o presidente em exercício, além dos “abusos”, foram os seguidos cercos à sua casa, que deixaram temerosos sua mulher, sua sogra e seu filho de 7 anos, obrigando o governo a reforçar a segurança. O presidente, sua família e seus auxiliares diretos se queixam que ninguém foi incomodar os familiares da presidente afastada em Porto Alegre. Neste fim de semana, os protestos se repetiram em São Paulo e voltaram a incomodar Temer.

Geddel comentou também sobre os problemas causados por Dilma com a decisão de viajar pelo Brasil. “Eles pediam uma série de coisas que não cabiam. Cada viagem, eram inúmeros funcionários que tinham de ir, até em grupos precursores para preparar sua chegada, como se fosse a presidente no exercício do cargo. Na verdade, estava indo fazer comício com dinheiro público”, disse.

‘Ilegítima’

Assim que foi avisada da redução dos seus benefícios, Dilma disse em discurso, na capital gaúcha, que a decisão foi “ilegítima”, com objetivo de proibir que ela viaje. “Eu vou viajar”, publicou a petista, em sua página no Facebook, acrescentando que “é um escândalo que eu não possa viajar para o Rio, para o Pará, para o Ceará… Isso é grave. Eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um avião (comercial). Tem de ter todo um esquema garantindo a minha segurança, pela Constituição. É a Constituição que manda. Estamos diante de uma situação que vai ter de ser resolvida”. Com informações do Estadão Conteúdo.

Acidente com Ônibus na Turquia mata 14, sendo 5 crianças e 1 bebê


Um acidente com um ônibus escolar no sudeste da Turquia terminou com quatorze pessoas mortas, entre elas cinco crianças e um bebê. O veículo que transportava 40 pessoas caiu em um canal de irrigação na província de Osmaniye. As informações foram divulgadas por fontes oficiais nesta nesta segunda-feira (6).

Além das vítimas fatais, cerca de outras 26 pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave. O ônibus, que seguia para um museu, bateu em outro veículo depois de ultrapassar um caminhão e caiu no canal de irrigação ao lado da estrada.

Temer corta comida de Dilma no Palácio da Alvorada


A Secretaria de Governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) decidiu cortar o “cartão de suprimento” utilizado pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT). O benefício foi suspenso na última quarta, 1º, e só foi liberado novamente na noite desta sexta, 3, após questionamentos do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a coluna Painel do mesmo veículo, a Secretaria de Governo afirmou que estava aguardando um parece jurídico sobre os direitos de Dilma.

O “cartão de suprimento” é utilizado para abastecer a despensa do Palácio da Alvorada, onde a petista está morando após ser afastada da Presidência. Além dela, cerca de outras 30 pessoas circulam na Alvorada.

Dilma considerou a decisão da equipe de Temer uma “mesquinharia”. Ela também sofreu restrições no uso dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), podendo usá-los apenas entre Brasília e Porto Alegre, onde sua família mora.

 

Muhammad Ali, um dos maiores atletas do século 20, morre aos 74 anos


Um dos maiores boxeadores do planeta, Ali lutava contra o mal de Parkinson desde o início dos anos 80

O lendário boxeador Muhammad Ali – um dos maiores esportistas do século 20 – morreu ontem (3) aos 74 anos. A informação sobre a sua morte só foi conhecida na madrugada de hoje (4). Ele estava internado em um hospital de Phoenix, capital do estado norte-americano do Arizona, desde o início desta semana, para tratar de problemas respiratórios.

Até o dia do enterro, previsto para quarta-feira, haverá homenagens ao boxeador em várias cidades dos Estados Unidos. Hoje haverá homenagem em Louisville, Kentucky, sua cidade natal.

Um dos maiores boxeadores do planeta, Ali lutava contra o mal de Parkinson desde o início dos anos 80
(Foto: AFP)

Muhammad Ali, que há 30 anos foi diagnosticado com a doença de Parkinson, era conhecido como pelo título “O Maior” (The Greatest), por ter obtido três vezes – em 1964, 1974 e 1978 – o título de campeão mundial de pesos pesados em uma carreira de 21 anos.

Ele ganhou o primeiro título mundial aos 22 anos, em 1964, em uma luta contra Sonny Liston, até então considerado um lutador praticamente invencível. O boxeador se destacou também por lutar abertamente – com sua língua afiada – contra o racismo nos Estados Unidos, em uma época em que os atletas negros costumavam agradar a elite esportiva branca para buscar riqueza e se transformar em celebridades.

Muhammad Ali também desafiou a legitimidade da guerra do Vietnã, ao se recusar, em 1967, a se alistar no exército norte-americano em uma época em que poucos cidadãos ousavam protestar contra o serviço militar, um ato considerado de desobediência civil. Tal atitude custou caro a Muhammad Ali que foi suspenso do boxe por mais de três anos.

Muhammad Ali

O lendário boxeador Muhammad Ali deixou registrado um grande número de vitórias no ringue
(Foto: Reprodução Facebook)

Em outra atitude de desafio à tradição cultural e religiosa dos Estados Unidos, o boxeador – que foi registrado com o nome de Cassius Clary em sua certidão de nascimento – mudou o nome para Muhammad Ali depois que anunciou, em 1975, a adesão ao islamismo, em um período em que parte da imprensa e agentes do FBI (a polícia federal norte-americana) consideravam a religião muçulmana como um culto destinado a destruir os Estados Unidos.

Antes de entrar no mundo das competições esportivas, o jovem Cassius Clay era um estudante pobre. Segundo sua esposa Lonnie Ali, ele lutava para conseguir ler, provavelmente porque tinha dislexia. Ele descobriu seu talento para o boxe por acaso: aos 12 anos, foi a uma delegacia de polícia para dar queixa de que sua bicicleta tinha sido roubada. Um policial convidou Cassius para se juntar a um grupo de jovens pugilistas, que treinavam em um ginásio no centro de Louisville.

Lenda do esporte, Ali foi campeão mundial dos pesos pesados em 1964, quatro anos depois de se consagrar campeão olímpico, em Roma (Foto: AFP)

Muhammad Ali foi considerado o maior esportista do século 20 pela revista Sports Illustrated e personalidade desportiva do século passado pela BBC. Ele escreveu alguns livros sobre sua carreira, entre eles, “The Greatest: minha própria história”.

Líbia encontra mais de 110 corpos de migrantes no Mediterrâneo


A Marinha da Líbia disse ter encontrado na costa do país mais de 110 corpos de migrantes que tentavam atravessar o mar para chegar à Europa. Segundo o coronel Ayoub Gassim, um barco vazio foi encontrado à deriva no Mediterrâneo na quinta (2), provavelmente após seus passageiros terem sido jogados para fora pelas ondas. Caso seja a embarcação utilizada pelos migrantes encontrados, o número de mortos deve aumentar, já que barcos do tipo costumam levar no mínimo 125 pessoas.

Dos 117 corpos achados, 75 eram de mulheres, seis de crianças e 36 de homens, informou o Crescente Vermelho. Como não estavam em decomposição, é provável que as pessoas tenham se afogado nas últimas 48 horas.

Gassim culpou a Europa pela tragédia e disse que o continente não está fazendo nada além de contar mortos. Segundo as Nações Unidas, ao menos 2.510 pessoas morreram ou desapareceram após tentar a travessia pelo Mediterrâneo até a Europa somente neste ano.

Também a 140 quilômetros da ilha grega de Creta, nove corpos foram encontrados perto de um navio semi-submerso do qual 340 pessoas foram resgatadas.

Segundo o porta-voz da Guarda Costeira da Grécia, Nikos Lagadianos, alguns sobreviventes dizem que havia cerca de 500 pessoas no barco.

ACORDO UE-TURQUIA

Desde que a União Europeia (UE) selou um acordo com a Turquia para a devolução de migrantes que chegam ao continente pelo mar Egeu, atravessadores vêm utilizando rotas mais arriscadas, como do norte da África até a Itália.

Segundo o pacto, todos os que chegaram a ilhas gregas depois do dia 20 de março serão levados de volta a Turquia a menos que consigam asilo na Grécia, país que poucos migrantes desejam permanecer. Para cada pessoa devolvida, a UE receberá um refugiado sírio alocado em acampamentos turcos -até o limite de 72 mil pessoas. Além disso, cidadãos turcos deverão ter isenção de visto para entrar na UE e o governo de Ancara receberá um auxílio financeiro de 6 bilhões de euros da Europa, além de ter as negociações para sua admissão no bloco aceleradas.

Nesta sexta (3), a Anistia Internacional publicou um relatório em que critica a medida. Segundo a organização, solicitantes de asilo não tem proteção efetiva na Turquia, e a UE, na ânsia de conter a onda de refugiados ao continente europeu, vem fazendo vista grossa à real situação dos migrantes em território turco.

Segundo a Anistia, o objetivo do documento não é tanto criticar a Turquia, mas evidenciar o desprezo dos membros da União Europeia em relação a situação e direitos daqueles que já chegaram em seu solo em busca de refúgio.

“Confrontada com a crescente crise global de refugiados, e com o aumento do número de pessoas desesperadas que tentam chegar à Europa, a UE não tentou aumentar a disponibilidades de rotas seguras e legais; em vez disso, os Estados-membros se esforçaram para impedir que mais pessoas entrem em seu território. (…) O número de refugiados admitidos pela Turquia ofusca a quantidade aceita pela UE, cinco vezes maior e incomparavelmente mais rica.”

Em 2015, segundo a Anistia, a União Europeia realocou somente 8.155 refugiados de todo o mundo. A Turquia, por outro lado, hoje abriga mais de 3 milhões de refugiados e solicitantes de asilo, dos quais 2,75 milhões são sírios.

Como as leis na Turquia só admitem na categoria de “refugiados” cidadãos europeus, pessoas do Afeganistão, do Iraque e da Síria são geralmente classificadas como “refugiados condicionais”. Com isso, elas enfrentam restrições para entrar no mercado de trabalho e para se integrar à sociedade turca.

Segundo a Anistia, as condições de residência da maioria dos solicitantes de asilo e de refugiados na Turquia são inadequadas.

De acordo com dados do governo turco de 2013, 25% dos refugiados sírios que estão fora de acampamentos vivem em “ruínas ou locais improvisados” e 62% em unidades habitacionais com oito pessoas ou mais, sendo que a média de quartos por residência era de apenas 2. Com informações da Folhapress.