Dilma decide ir ao Senado para apresentar defesa no processo de impeachment


A presidenta afastada Dilma Rousseff decidiu comparecer ao julgamento final do processo de impeachment no Senado para tentar evitar seu afastamento definitivo do cargo. Segundo a assessoria de Dilma, ela aguarda que os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, definam a data. Levandowski vai presidir as sessões em que será decidido o futuro político da presidenta afastada.

Brasília - A presidenta afastada Dilma Rousseff divulga carta denominada Mensagem ao Senado e ao povo brasileiro, na qual admite que cometeu erros na gestão do país e propõe novo plebiscito (Wilson Dias/Agência Brasil)

(Foto: Agência Brasil)

O julgamento está previsto para começar no próximo dia 25, às 9h. Na sessão em que for permitido se pronunciar, Dilma deve responder às possíveis dúvidas de senadores e reafirmar os argumentos de defesa às acusações de ter cometido crimes de responsabilidade contra a Lei Orçamentária e a guarda e o legal emprego de recursos públicos. As denúncias foram motivadas pela publicação de três decretos presidenciais de abertura de créditos suplementares e operações com bancos públicos, em 2015.

De acordo com a acusação, os decretos foram editados em desacordo com a meta fiscal vigente e sem a autorização do Congresso Nacional. A defesa argumenta que os textos têm respaldo da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015 e que não houve dolo da presidenta, que teria apenas seguido recomendações técnicas e jurídicas de outros órgãos.

Nesta quarta-feira (17), ao chegar ao Senado para se reunir com Lewandowski e com líderes partidários, Renan Calheiros declarou a jornalistas que espera que o julgamento final do processo de impeachment da presidenta afastada seja concluído em quatro dias. O afastamento definitivo de Dilma exige que, no mínimo, 54 dos 81 senadores, ou dois terços dos parlamentares, votem pela condenação.

Filha de Thais Fersoza e Michel Teló aparece super fofa em ensaio: ‘Encantada’


Michel Teló e Thais Fersoza estão super felizes com a chegada de Melinda, primeira filha do casal, nascida no dia 1º de agosto deste ano. Os papais usaram as redes sociais para compartilhar um ensaio fotográfico super fofo da pequena.

Michel Telo e Thais Fersoza (Foto: Reprodução / Instagram)

Melinda é a primeira filha de Michel Teló e Thais Fersoza
(Foto: Reprodução/Instagram)

As fotos foram divulgadas nos perfis do Instagram da atriz e do cantor, nesta terça-feira (16), e fizeram sucesso. Em apenas 6 horas, as imagens receberam mais de 136 mil e 96 mil curtidas, respectivamente.

“Que benção! Meu coração bate fora do peito! Me falta ar cada vez que olho pra ela. Meu coração acelera, meu olho enche de lágrimas. E tenho certeza que essa emoção só aumenta. Ontem nossa princesa teve dia de modelo! Ensaio de new born do nosso amor maior. E essa boquinha? Esse narizinho? Carinha mais gostosa desse mundo!”, disse Thais.

Michel Telo e Thais Fersoza (Foto: Reprodução / Instagram)

Melinda aparece super fofa em ensaio ‘newborn’
(Foto: Reprodução/Instagram)

“Completamente encantada e apaixonada por esse serzinho. A gente te ama muito filha! Deus te abençoe sempre! É a carinha da mamãe ou do papai?!  #NossaMisturinha #FamíliaPlanoDeDeus #AmorMaior”, escreveu a atriz.

O cantor, que comemorou o seu primeiro Dia dos Pais no último domingo (14), também fez um texto emocionante. “Sonhei com essa foto várias vezes. E nenhum sonho poderia ser tão incrível. Cada vez que vejo, meu coração dispara. Não tem como não compartilhar esse amor. É a cara da mãe ou do pai?! #FamíliaPlanoDeDeus #PaiDeMenina #NossaMisturinha”, se declarou.

Michel Teló e Thais Fersoza com a filha (Foto: Reprodução/Instagram)

Michel Teló e Thais Fersoza se declaram para Melinda: ‘A gente te ama muito’
(Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

*CORREIO

Papa se reunirá com presidente da França e abordará terrorismo


O papa Francisco se reunirá hoje (17) com o presidente da França, François Hollande. Apesar de ser definida como “visita privada”, a reunião tem todas as características de um encontro oficial com chefe de Estado. O encontro será no Vaticano.

O Papa se reuniu com Hollande em 24 de janeiro de 2014 e esta nova audiência acontecerá menos de um mês do assassinato do padre Jacques Hamel, degolado em um atentado terrorista em Rouen e assumido pelo grupo Estado Islâmico (EI). O ataque ocorreu em 26 de julho e chocou a Igreja Católica. Na ocasião, Jorge Mario Bergoglio e Hollande conversaram por telefone e o Papa fez uma dura crítica ao terrorismo.

O terrorismo fundamentalista, os ataques na França (do Charlie Hebdo, passando pelo Bataclã, até Nice e Rouen), a luta contra o Estado Islâmico, a proteção dos cristãos no Oriente Médio e a situação da Europa estão na pauta da reunião. O encontro entre o Papa e Hollande também deve encerrar um período de afastamento diplomático, após a demora da Santa Sé em aceitar as credenciais do embaixador Laurent Stefanini, declaradamente gay. Um ano de impasse fez com que a França desistisse da nomeação e indicasse um outro diplomata ao cargo. Com informações da Ansa Brasil.

Lewandowski define hoje rito para julgamento final do impeachment


O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, definirá nesta quarta-feira (17) como será o roteiro do julgamento final da presidenta afastada Dilma Rousseff, marcado para começar no próximo dia 25, às 9h, no plenário do Senado. A exemplo do que fez na fase de pronúncia do processo, mais uma vez o ministro vai se reunir com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com líderes partidários para acertar os detalhes. O encontro será às 11h.

Entre os pontos que precisam ser esclarecidos está , por exemplo, o tempo que cada senador terá para falar e apresentar questões de ordem. Também precisa ser acertado quanto tempo terão as três testemunhas indicadas pela acusação e as seis de defesa. Outra dúvida diz respeito ao dia em que Dilma poderá comparecer à casa pessoalmente para se defender, caso queira.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, vai acertar os detalhes do julgamento final do processo de impeachment (Foto: EBC)

Lewandowski terá que definir ainda o tempo que vai durar cada dia do julgamento, além dos intervalos e se serão convocadas sessões no fim de semana, como defendem aliados do presidente interino Michel Temer. Ainda na fase de pronúncia, questionado pelo presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), o ministro já tinha adiantado que não pretende marcar sessões no fim de semana.

“Uma coisa é você fazer numa sexta feira, num sábado, numa segunda, uma sessão de julgamento do afastamento de uma presidente da República. Outra coisa, completamente diferente, é você estabelecer outros procedimentos, como oitiva de testemunhas, discussão, participação da defesa ou da acusação. Eu acho que essa decisão deve ser logo tomada para um lado ou para o outro, com a participação de todos”, disse Renan nessa terça-feira (16).

Votação final

Para afastar definitivamente Dilma Rousseff do mandato, serão necessários desta vez dois terços dos votos, ou seja, o apoio de, no mínimo, 54 dos 81 senadores. Se esse cenário se confirmar, o presidente interino assume definitivamente do cargo e a petista também fica inelegível por oito anos. Se o mínimo necessário para o impeachment não for alcançado, ela retoma o mandato, e o processo no Senado é arquivado. Com informações da Agência Brasil.

Governo revê contas, descarta mais impostos e estuda reduzir despesas


Os sinais de recuperação da economia aumentaram o otimismo da equipe econômica  e praticamente já está descartada a hipótese de aumento de impostos para fechar as contas federais em 2017. As contas mais recentes feitas pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento apontam que no ano que vem o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país) vai crescer 1,6%, o que vai provocar um aumento natural da arrecadação.

Com isso, não há a necessidade de criar novos tributos ou de aumentar as alíquotas de impostos e taxas já existentes para garantir o cumprimento da meta fiscal, que é a de um déficit de R$ 139 bilhões (gastos acima da arrecadação).

Ao mesmo tempo, o Planejamento já estuda medidas adicionais para que o governo alcance a meta. Entre elas está a de redução das despesas , em volume não informado.

Os números – ainda frutos de uma conta preliminar – foram apresentados ao presidente interino, Michel Temer, em reunião ocorrida na noite da segunda-feira  no Palácio do Planalto.

O cálculo da equipe econômica para atingir a meta fiscal leva em conta ainda as receitas extraordinárias advindas com prvatizações e concessões. Michel Temer pediu aos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira (interino), o aprofundamento dos estudos. E que sigam na direção de evitar o aumento da carga tributária do país. Uma nova reunião foi marcada para daqui a duas semanas. Os números definitivos das estimativas de arrecadação e despesas devem ser incluídos no Projeto de Lei do Orçamento Anual (LOA) que, por lei, deve ser apresentado ao Congresso até o próximo dia 31.

Engorda
Pelo que já foi apresentado até aqui, a equipe econômica deve elevar de 1,2% para 1,6% a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, no projeto de lei orçamentária para o ano que vem. A estimativa de crescimento de 1,2% faz parte da Lei de Diretrizes Orçamentárias e pode ser revisado na Loa.

Com a projeção de crescimento maior, o governo pretende “engordar” a receita prevista para o ano que vem, em um movimento natural, já que as empresas investiriam mais para aumentar a produção com o objetivo de suprir uma maior demanda do consumo das famílias.

No Brasil, impostos já são cobrados em todas as etapas, da produção ao consumo.  Com uma arrecadação maior, se reduz a necessidade de medidas de aumento de tributos para garantir o cumprimento da meta fiscal, compromisso essencial para a credibilidade do governo junto aos principais atores econômicos.

O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias enviado ao Congresso projeta um rombo de R$ 139 bilhões em 2017 nas contas do governo federal. Segundo uma fonte do governo, o presidente em exercício, Michel Temer,  não quer anunciar medidas de aumento de impostos, que sempre têm caráter impopular.

A estratégia que está sendo traçada é mostrar que a meta orçamentária pode ser garantida com o aumento da arrecadação, puxado pela retomada do crescimento e pela venda de ativos. Porém, ainda não está descartado o envio ao Congresso de algumas medidas “pontuais” de alta de alguns tributos para serem analisadas. Mas dentro da equipe econômica essa ideia está perdendo cada vez mais força.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anuncia medidas para reduzir o gasto público (José Cruz/Agência Brasil)

Ministro da Fazenda, Fernando Meirelles disse que haverá aumento de impostos se for preciso
(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Mercado
O número de 1,6%, no entanto, está acima das previsões do mercado para o crescimento do PIB de 2017. No relatório Focus do Banco Central, que compila as previsões do mercado financeiro, a estimativa média para o crescimento da economia no próximo ano está em 1,1%, embora algumas instituições até visualizem a possibilidade de um resultado melhor, próximo de 2%.

Na  segunda, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a dizer que, se for necessário para o reequilíbrio das contas públicas, haverá aumento de impostos. Segundo ele, porém, a economia está evoluindo dentro das projeções e começa a dar os primeiros sinais de retomada.

“As indicações são de que vai haver crescimento da economia e consequente aumento da arrecadação. Se isso se configurar, não será necessário aumentar impostos”, disse, antes de ressalvar: “Mas, se for necessário, nós vamos aprovar (esse aumento)”. A declaração foi dada após reunião com analistas do mercado financeiro na cidade de São Paulo, antes da reunião que teve com Michel Temer.

Quando apresentou, no começo de julho, a proposta de meta fiscal com um déficit de R$ 139 bilhões no próximo ano, o governo revelou que a conta incluía um reforço de receitas de R$ 55,4 bilhões, que viriam principalmente de concessões de serviços e da privatização de estatais.

Agora, com a aposta de que, passado o processo de impeachment, a economia terá uma evolução melhor do que a prevista anteriormente e de que as receitas devem crescer mais no próximo ano, essa necessidade de reforço deve ser menor. Ou seja, o governo trabalha com um cenário em que será preciso privatizar menos e ainda assim evitar aumento de impostos.

Mas, mesmo que a equipe econômica decida elevar a expectativa de crescimento da economia brasileira para 2017, fontes do governo ouvidas pela Agência Estado não descartam medidas adicionais para o cumprimento da meta fiscal. Para isso, é provável que o governo recorra a mais redução de despesas. “O aumento (de receita) não é tão imediato e há espaço para cortar despesa”, afirmou uma fonte do governo.
*Agências

Justiça nega recurso para repasse de R$ 270 milhões a Jogos Olímpicos


A Justiça Federal negou o recurso do Comitê Rio 2016 e manteve a liminar que proíbe repasses de verbas públicas para a organização. Na véspera da abertura da Olimpíada, a Casa Civil do governo federal anunciou um repasse de R$ 270 milhões para a realização das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Deste total, R$ 120 milhões são verbas federais e R$ 150 milhões da prefeitura do Rio. Para o procurador da República, Sérgio Luis Pinel Dias, mesmo sem essas verbas, a decisão não ameaça a realização da Olimpíada e da Paralimpíada.

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou por meio da assessoria que ainda vai recorrer ao TRF sobre a decisão. Já o Comitê Rio 2016, também por meio da assessoria de impressa, informou que não vai comentar o processo que está em andamento na Justiça.

Segundo a liminar, a União e a prefeitura não podem repassar dinheiro para o comitê até que seja dada ampla transparência a todas as receitas e despesas. Além disso, devem ser fornecidos dados ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as receitas e gastos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Confira na íntegra, carta de Dilma em que propõe plebiscito sobre eleição e admite erros durante gestão


A presidente afastada, Dilma Rousseff, tornou pública nesta terça-feira (16), no Palácio da Alvorada, a carta construída por ela em conjunto com aliados políticos e correligionários. Batizada de “Mensagem ao Senado e ao povo brasileiro”, o texto aponta erros cometidos por ela na gestão do país e propõe a realização de um plebiscito para consultar o eleitorado sobre uma eventual antecipação das eleições presidenciais de 2018.dilma4

O manifesto de quatro páginas foi apresentado pela própria Dilma em uma entrevista coletiva realizada na residência oficial da Presidência da República. “Meu retorno poderá contribuir decisivamente para o surgimento de uma nova e promissora realidade política. Minha responsabilidade é grande. Na jornada para me defender do impeachment, me aproximei mais do povo, tive oprotunidade de ouvir seu reconhecimento, receber seu carinho. Ouvi críticas duras ao meu governo. Há erros cometidos e medidas políticas que não foram adotadas”, diz trecho da carta.

“Todos sabemos que há um impasse gerado pelo esgotamento do sistema político, seja pelo número excessivo de partidos, pelas práticas políticas questionáveis a exigir profunda transformação nas regras vigentes. Estou convencida da necessidade e darei apoio irrestrito à convocação de plebiscito para consultar a população sobre a realização antecipada de eleições, bem como sobre a reforma política e eleitoral”, escreveu a petista.

Confira a carta na íntegra:

MENSAGEM DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA DILMA ROUSSEFF
AO SENADO FEDERAL E AO POVO BRASILEIRO

Brasília, 16 de agosto de 2016

Dirijo-me à população brasileira e às Senhoras Senadoras e aos Senhores
Senadores para manifestar mais uma vez meu compromisso com a democracia e com as
medidas necessárias à superação do impasse político que tantos prejuízos já causou ao
País.
Meu retorno à Presidência, por decisão do Senado Federal, significará a
afirmação do Estado Democrático de Direito e poderá contribuir decisivamente para o
surgimento de uma nova e promissora realidade política.
Minha responsabilidade é grande. Na jornada para me defender do
impeachment me aproximei mais do povo, tive oportunidade de ouvir seu reconhecimento,
de receber seu carinho. Ouvi também críticas duras ao meu governo, a erros que foram
cometidos e a medidas e políticas que não foram adotadas. Acolho essas críticas com
humildade e determinação para que possamos construir um novo caminho.
Precisamos fortalecer a democracia em nosso País e, para isto, será
necessário que o Senado encerre o processo de impeachment em curso, reconhecendo,
diante das provas irrefutáveis, que não houve crime de responsabilidade. Que eu sou
inocente.
No presidencialismo previsto em nossa Constituição, não basta a
desconfiança política para afastar um Presidente. Há que se configurar crime de
responsabilidade. E está claro que não houve tal crime.
Não é legítimo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de
Estado e de governo pelo “conjunto da obra”. Quem afasta o Presidente pelo “conjunto da
obra” é o povo e, só o povo, nas eleições.
Por isso, afirmamos que, se consumado o impeachment sem crime de
responsabilidade, teríamos um golpe de estado. O colégio eleitoral de 110 milhões de
eleitores seria substituído, sem a devida sustentação constitucional, por um colégio
eleitoral de 81 senadores. Seria um inequívoco golpe seguido de eleição indireta.
Ao invés disso, entendo que a solução para as crises política e econômica
que enfrentamos passa pelo voto popular em eleições diretas. A democracia é o único
caminho para a construção de um Pacto pela Unidade Nacional, o Desenvolvimento e a
Justiça Social. É o único caminho para sairmos da crise.
Por isso, a importância de assumirmos um claro compromisso com o
Plebiscito e pela Reforma Política.
Todos sabemos que há um impasse gerado pelo esgotamento do sistema
político, seja pelo número excessivo de partidos, seja pelas práticas políticas
questionáveis, a exigir uma profunda transformação nas regras vigentes.
Estou convencida da necessidade e darei meu apoio irrestrito à convocação
de um Plebiscito, com o objetivo de consultar a população sobre a realização antecipada
de eleições, bem como sobre a reforma política e eleitoral.
Devemos concentrar esforços para que seja realizada uma ampla e
profunda reforma política, estabelecendo um novo quadro institucional que supere a
fragmentação dos partidos, moralize o financiamento das campanhas eleitorais, fortaleça
a fidelidade partidária e dê mais poder aos eleitores.
A restauração plena da democracia requer que a população decida qual é o
melhor caminho para ampliar a governabilidade e aperfeiçoar o sistema político eleitoral
brasileiro.
Devemos construir, para tanto, um amplo Pacto Nacional, baseado em
eleições livres e diretas, que envolva todos os cidadãos e cidadãs brasileiros. Um Pacto
que fortaleça os valores do Estado Democrático de Direito, a soberania nacional, o
desenvolvimento econômico e as conquistas sociais.
Esse Pacto pela Unidade Nacional, o Desenvolvimento e a Justiça
Social permitirá a pacificação do País. O desarmamento dos espíritos e o arrefecimento
das paixões devem sobrepor-se a todo e qualquer sentimento de desunião.
A transição para esse novo momento democrático exige que seja aberto um
amplo diálogo entre todas as forças vivas da Nação Brasileira com a clara consciência de
que o que nos une é o Brasil.
Diálogo com o Congresso Nacional, para que, conjunta e responsavelmente,
busquemos as melhores soluções para os problemas enfrentados pelo País.
Diálogo com a sociedade e os movimentos sociais, para que as demandas
de nossa população sejam plenamente respondidas por políticas consistentes e eficazes.
As forças produtivas, empresários e trabalhadores, devem participar de forma ativa na
construção de propostas para a retomada do crescimento e para a elevação da
competitividade de nossa economia.
Reafirmo meu compromisso com o respeito integral à Constituição Cidadã
de 1988, com destaque aos direitos e garantias individuais e coletivos que nela estão
estabelecidos. Nosso lema persistirá sendo “nenhum direito a menos”.
As políticas sociais que transformaram a vida de nossa população,
assegurando oportunidades para todas as pessoas e valorizando a igualdade e a
diversidade deverão ser mantidas e renovadas. A riqueza e a força de nossa cultura
devem ser valorizadas como elemento fundador de nossa nacionalidade.
Gerar mais e melhores empregos, fortalecer a saúde pública, ampliar o
acesso e elevar a qualidade da educação, assegurar o direito à moradia e expandir a
mobilidade urbana são investimentos prioritários para o Brasil.
Todas as variáveis da economia e os instrumentos da política precisam ser
canalizados para o País voltar a crescer e gerar empregos.
Isso é necessário porque, desde o início do meu segundo mandato,
medidas, ações e reformas necessárias para o País enfrentar a grave crise econômica
foram bloqueadas e as chamadas pautas-bomba foram impostas, sob a lógica
irresponsável do “quanto pior, melhor”.
Houve um esforço obsessivo para desgastar o governo, pouco importando
os resultados danosos impostos à população. Podemos superar esse momento e, juntos,
buscar o crescimento econômico e a estabilidade, o fortalecimento da soberania nacional
e a defesa do pré-sal e de nossas riquezas naturais e minerárias.
É fundamental a continuidade da luta contra a corrupção. Este é um
compromisso inegociável. Não aceitaremos qualquer pacto em favor da impunidade
daqueles que, comprovadamente, e após o exercício pleno do contraditório e da ampla
defesa, tenham praticado ilícitos ou atos de improbidade.
Povo brasileiro, Senadoras e Senadores,
O Brasil vive um dos mais dramáticos momentos de sua história. Um
momento que requer coragem e clareza de propósitos de todos nós. Um momento que
não tolera omissões, enganos, ou falta de compromisso com o País.
Não devemos permitir que uma eventual ruptura da ordem democrática
baseada no impeachment sem crime de responsabilidade fragilize nossa democracia,
com o sacrifício dos direitos assegurados na Constituição de 1988. Unamos nossas forças
e propósitos na defesa da democracia, o lado certo da História.
Tenho orgulho de ser a primeira mulher eleita presidenta do Brasil. Tenho
orgulho de dizer que, nestes anos, exerci meu mandato de forma digna e honesta. Honrei
os votos que recebi. Em nome desses votos e em nome de todo o povo do meu País, vou
lutar com todos os instrumentos legais de que disponho para assegurar a democracia no
Brasil.
A essa altura todos sabem que não cometi crime de responsabilidade, que
não há razão legal para esse processo de impeachment, pois não há crime. Os atos que
pratiquei foram atos legais, atos necessários, atos de governo. Atos idênticos foram
executados pelos presidentes que me antecederam. Não era crime na época deles, e
também não é crime agora.
Jamais se encontrará na minha vida registro de desonestidade, covardia ou
traição. Ao contrário dos que deram início a este processo injusto e ilegal, não tenho
contas secretas no exterior, nunca desviei um único centavo do patrimônio público para
meu enriquecimento pessoal ou de terceiros e não recebi propina de ninguém.
Esse processo de impeachment é frágil, juridicamente inconsistente, um
processo injusto, desencadeado contra uma pessoa honesta e inocente. O que peço às
senadoras e aos senadores é que não se faça a injustiça de me condenar por um crime
que não cometi. Não existe injustiça mais devastadora do que condenar um inocente.
A vida me ensinou o sentido mais profundo da esperança. Resisti ao cárcere
e à tortura. Gostaria de não ter que resistir à fraude e à mais infame injustiça.
Minha esperança existe porque é também a esperança democrática do povo
brasileiro, que me elegeu duas vezes Presidenta. Quem deve decidir o futuro do País é o
nosso povo.
A democracia há de vencer
Dilma Rousseff

*Metro1

TIM abre inscrições para estágio; há vagas em Salvador


A empresa de telefonia móvel TIM está com inscrições abertas para o seu programa de estágio. São cerca de 200 oportunidades para estudantes a partir do terceiro período da graduação tradicional ou tecnólogo em cursos de áreas variadas como Engenharia, Comunicação, Direito, Administração, dentre outras. Os interessados podem se inscrever pelo site da empresa.

As vagas abertas são para Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Santo Andre (SP), Curitiba (PR), Brasília (DF), Belém (PA), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG). As etapas da seleção são divididas em triagem de currículos, dinâmica de grupo e entrevista com o gestor da área. As admissões acontecem ao longo de todo o ano.

Após a contratação, os estagiários participam de diversas ações de desenvolvimento profissional, como treinamentos e o Concurso Sem Fronteiras, que premia projetos inovadores que contribuem para o negócio da empresa. Além disso, o programa atua com o conceito de job rotation, que oferece ao jovem a oportunidade de conhecer diferentes áreas dentro da companhia.

Além de remuneração, a TIM oferece aos estagiários benefícios, como smartphone com plano de voz e internet ilimitada, vale-refeição, vale-transporte, seguro de vida e assistência médica e odontológica e folga no dia do aniversário.

Mulher finge que a filha tinha câncer e recebe mais de R$ 60 mil em doações


Uma mulher foi presa acusada de fingir que a filha de 4 anos tinha câncer para arrecadar dinheiro com doações.

De acordo com o jornal britânico ‘Daily Mail’, Jessica Lynn Good, 32 anos, confessou a fraude diante de um juiz. Ela havia se apresentado voluntariamente na última sexta-feira (12), na cidade de Enid, estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.

Jessica conseguiu arrecadar mais de R$ 60 mil em doações, incluindo parentes na lista de doadores. Segundo a publicação, até o marido da suspeita foi enganado por ela.

O caso vinha sendo investigado desde julho deste ano, depois que o pastor de uma igreja desconfiou dos planos de Jessica e realizou uma denúncia.

A suspeita fazia os apelos usando redes sociais e sites de arrecadação de dinheiro. Ela dizia que a filha tinha linfomas e paralisia cerebral para comover os internautas.

Porém, conhecidos da família estranharam que a menina estava fazendo quimioterapia, mas não estava perdendo o cabelo. Até mesmo os parentes mais próximos e o marido da suspeita foram enganados no golpe.

“Nada indicava que a criança estava tratando um câncer ou mesmo teve a doença”, contou o porta-voz da Polícia de Enid, Jack Morris. Segundo ele, a polícia investiga também se a menina sofreu abusos psicológicos.

As páginas de arrecadação de fundo para a menina foram retiradas do ar, após Jessica ser desmascarada. Ela responde pelo crime de fraude, mas pode ter outras acusações acrescentadas posteriormente.

Dilma divulgará carta aos senadores e à população nesta terça-feira (16)


A presidente afastada Dilma Rousseff deve divulgar nesta terça-feira (16), no Palácio do Planalto, o conteúdo da carta aberta a senadores e à população brasileira. O conteúdo do texto vem sendo preparado há semanas e deve ser a última estratégia para conseguir votos contra o processo de impeachment no Senado.

O julgamento final de Dilma está previsto para o próximo dia 25. A presidente deve colocar no texto os compromissos que assumirá se voltar ao mandato. Entre eles, é possível que ela defenda a realização de um plebiscito para realizar eleições mais cedo.

Segundo informações do Blog do Camarotti, do G1, o documento da presidente não deve incluir as contribuições propostas pelo senador Cristovam Buarque. Ele, que votou a favor da continuidade do processo de afastamento de Dilma, havia defendido que expressões como “golpe” e “golpista” fossem retiradas do texto.