
Após polêmica, Senador quer legalizar vaquejadas

O Diário Oficial da União publicou a reprovação de alguns projetos financiados pela Lei Rouanet nesta sexta-feira (21), incluindo um da cantora Claudia Leitte. Com as prestações de contas reprovadas, a jurada do programa ‘The Voice Brasil’ vai ter que devolver o valor de R$ 1,2 milhão ao Fundo Nacional da Cultura (FNC).
O montante foi captado em 2013, para a realização de 12 shows nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal ‘O Globo’.
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Claudia Leitte será obrigada a devolver R$ 1,2 mi captados pela Lei Rouanet, diz jornal |
Segundo a publicação do DOU, na página 15, o projeto reprovado na avaliação do Ministério da Cultura (MinC) é o de número 12-10136. A solicitação do dinheiro foi feita pela Produtora Ciel LTDA., responsável pelos contratos da cantora.
Em nota enviada ao site Uai, a assessoria de Claudia afirmou que vai apurar os motivos para a reprovação das contas.
Essa não é a primeira polêmica envolvendo a lei e a cantora. No início do ano, Claudia foi criticada por conseguir autorização para captar R$ 356 mil para a criação de um livro autobiográfico. Com toda a repercussão negativa, ela desistiu do projeto.
Rayanne Morais sofreu um acidente no banheiro de sua casa na noite desta quinta-feira (20). De acordo com o “Ego”, a atriz tomava banho quando o vidro do box estourou.
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Atriz sofreu acidente enquanto tomava banho |
A atriz foi socorrida pelo noivo Douglas Sampaio e precisou ser levada ao hospital para que ela levasse pontos na mão machucada. Em entrevista ao “Ego”, ela contou do susto que tomou.
O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) aprovou nesta quarta-feira (19) uma resolução para coibir o som alto em veículos. A resolução 624/2016 determina que os motoristas que estiverem com som alto, que possa ser ouvido do lado de fora do carro, sejam autuados por agentes de trânsito.
A infração será considerada grave, e adicionará cinco pontos à carteira de habilitação. Ruídos como buzinas, alarmes e sinalizadores de marcha a ré não entram na nova resolução. A medida também faz exceção a veículos prestadores de serviço de publicidade e veículos de competição nos locais com a devida permissão. Para Mauricio Januzzi, presidente da comissão de direito viário da OAB de São Paulo, os motoristas deverão ter cautela porque a tolerância passa a ser zero.
“A gente espera que haja razoabilidade da polícia ao fazer a fiscalização”. Januzzi citou que tanto o município quanto o Estado já têm leis que estabelecem um limite para o volume. “Pode ser um objeto de contestação”, afirma.
A infração continua considerada grave (5 pontos), com penalidade de R$ 127,69 (vai subir para R$ 195,23 em 1º de novembro) e retenção do veículo. Informações do CORREIO.
Inflação e ajustes salariais ficaram empatados em setembro. A mediana dos ajustes salariais com vigência em setembro foi de 9,6%, igual à inflação acumulada nos 12 meses anteriores, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao consumidor).
Os dados foram apontados pelo boletim Salariômetro, elaborado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas), que analisou 753 negociações com vigência no mês. Destes, 188 trataram de ajustes e 156 de pisos salariais.
Segundo refere o jornal O Globo, mesmo que a mediana das negociações tenha empatado com a alta dos preços, 45,6% delas registraram que os ajustes ficaram abaixo do IPNC, proporção maior que a registrada no mês anterior, de 44,4%.
Os acordos que trataram de ajustes salariais foram 188, sendo que 16 deles estabeleceram redução da jornada de trabalho acompanhada de redução de salários. Apenas três usaram o Programa de Proteção ao Emprego (PPE).
A mediana do piso salarial com vigência em setembro foi de R$ 1.000, valor 13,6% maior que o salário mínimo.
O deputado cassado Eduardo Cunha já afirmou a seus advogados que está disposto a colaborar com a Operação Lava Jato. “Eu quero falar, eu vou falar”, disse o peemedebista, conforme fontes próximas. Para fechar um acordo de delação premiada, o Ministério Público Federal não abre mão de um ponto: Cunha deverá passar pelo menos três anos atrás das grades, em regime fechado, informou a reportagem do Valor.
Como lembrou o portal 247, no caso de não colaboração, o juiz Sergio Moro pode condenar Cunha a mais de 20 anos de prisão. O conteúdo bombástico de uma possível delação de Cunha já assusta o Planalto.
Desde que foi encarcerado na custódia da Polícia Federal (PF) em Curitiba, na quarta-feira (19), Cunha teve conversas longas e tensas com integrantes de sua equipe de advogados. Em um dos diálogos, um dos defensores deixou clara a situação do ex-deputado.
Desde que foi preso, Cunha teve rompantes de raiva durante as conversas com os advogados. Ele disse repetidas vezes que quer entregar o que sabe sobre supostos ilícitos que envolveriam Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos e figura importante do governo do presidente Michel Temer. Moreira Franco tem negado qualquer envolvimento em irregularidades.
Policiais legislativos do Congresso Nacional são alvos, na manhã desta sexta-feira (21), de uma ação da Polícia Federal. Eles são suspeitos de prestarem serviço de contrainteligência para ajudar parlamentares investigados.
A suspeita, segundo as primeiras informações do site G1, é de que policiais legislativos faziam varreduras nas casas dos políticos para, por exemplo, identificar e eliminar escutas instaladas com autorização judicial.
Quatro policias legislativos foram presos temporariamente. Foram expedidos ainda cinco mandados de busca e apreensão e quatro de afastamento de função pública. Os policias legislativos são servidores do quadro do Congresso que atuam na segurança tanto da Câmara quanto do Senado.
De acordo com a PF, a operação foi deflagrada depois que um policial legislativo fez delação premiada e afirmou que um diretor da polícia legislativa determinava que os subordinados prestassem o serviço de contrainteligência para senadores.
Não há mandados nesta operação contra políticos e nem foram realizadas buscas em gabientes de parlamentares no Congresso.
Foto: Elielton Lopes/G1/Reprodução
O “Príncipe do Guetto” estendeu seu principado para a Câmara dos Vereadores. Com 11.432 votos, uma quantidade substancialmente menor do que a costumeiramente levada para seus arrastões no Carnaval, Igor Kannário (PHS) deve levar para a Casa o que prometeu durante a campanha eleitoral: “A favela”.
O cantor contou com apoio importante durante a campanha: o do prefeito reeleito ACM Neto (DEM). O “namoro” entre os dois começou no ano passado, quando o democrata resolveu dar um “voto de confiança” ao pagodeiro e convidá-lo para ser atração do Carnaval de Salvador, no Campo Grande.
Na época, Neto justificou ter ouvido a “voz do povo”, que pedia insistentemente a presença do pagodeiro na grade de atrações da folia momesca.
A atitude do prefeito rendeu a gratidão de Kannário, que passou a fazer elogios públicos ao prefeito. O apelo popular do cantor acabou chamando a atenção dos dirigentes de partidos, que enxergavam na figura de Kannário alguém com potencial para ser um fenômeno das urnas nas eleições deste ano.
Em agosto deste ano, o pagodeiro confirmou seu ingresso na política: seria candidato a vereador pelo PHS. Na Câmara, não se sabe, entretanto, se o pagodeiro conhecido pelas polêmicas acumuladas ao longo da carreira vai se comportar com a delicadeza característica da realeza dos príncipes ou o jeito rude e briguento a que está acostumado. Logo após a eleição, depois de se dividir durante 45 dias entre carreira musical e campanha política, o cantor teve “febre emocional”.
Como vai administrar a vida dupla, também não se sabe. No entanto, Kannário já avisou que não pretende se afastar dos palcos que o coroaram “Príncipe do Guetto” e o projetaram como figura representativa da população que vive nas periferias da cidade.
Se o jogo de cintura demonstrado nos palcos será levado para a carreira política, só o tempo vai dizer. O Bahia Notícias tentou por mais de duas semanas realizar entrevista com o cantor para esta matéria, assim como fez com maior parte dos vereadores personagens desta série de perfis, mas não obteve resposta.
Por Bruno Luiz
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu que o País vive uma epidemia de sífilis. “Os casos subiram em número significativo. Estamos tratando o problema como epidemia até para que resultados da redução sejam mais expressivos possíveis”, disse o ministro, durante o anúncio de uma estratégia para combater a doença.
O pacto, conforme o jornal O Estado de S. Paulo anunciou há duas semanas, pretende mobilizar profissionais de saúde e a sociedade para tentar reduzir o avanço da doença. Entre as medidas que serão adotadas está a ampliação de testes rápidos para diagnóstico da sífilis e o tratamento da doença em gestantes, até o primeiro trimestre da gestação. Números antecipados pelo Estado indicam que pelo menos 50% dos casos de sífilis em gestante são diagnosticados no terceiro trimestre de gestação, quando as chances de se proteger o bebê já são bem menores do que quando a terapia começa na primeira fase da gestação.
Um dos braços do programa de enfrentamento prevê a realização de campanhas para que gestantes iniciem o pré-natal ainda no primeiro trimestre. De acordo com a diretora do programa de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, há ainda uma falsa ideia de que as mulheres devem esperar a barriga crescer para procurar o pré-natal. Com informações do Estadão.
O sargento brasileiro Vicente Medeiros, 46 anos, morreu na segunda-feira (17) em Les Cayes, no Haiti. Ele trabalhava na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti e sua causa da morte ainda é apurada, segundo as primeiras informações, divulgadas nesta quinta-feira (20).
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(Foto: Reprodução/Facebook) |
A Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz, divisão em que Medeiros trabalhava, afirmou em nota que ele sofreu “uma provável parada cardiorrespiratória”. Ele foi achado já desacordado na base militar brasileira em Les Cayes e levado de helicóptero até a capital Porto Príncipe, onde morreu.
De acordo com a Folha de S. Paulo, há suspeita de a morte ter sido provocada por um choque elétrico, o que é investigado pelas autoridades.
O Haiti sofreu neste mês com o furacão Matthew, que matou mais de 1000 pessoas e deixou milhares de desabrigados. Medeiros trabalhava no apoio às vítimas do desastre. No Brasil, ele servia no Hospital Central do Exército, no Rio de Janeiro. Ele foi para o Haiti com o 24º contingente brasileiro da missão. A volta do grupo, prevista para o fim do ano, deve ser adiada por conta do furacão.
Medeiros deixa esposa e uma filha.