Bebê com problema cardíaco aguarda há duas semanas por cirurgia na Bahia


O médico que cuida da recém-nascida diz que a cirurgia deveria ter sido feita até o segundo dia de vida da menina. “Não ocorreu por falta de vaga na Central de Regulação. Estamos aguardando para ver se conseguimos uma vaga”, contou o médico Luciano Brás.

Os pais da criança já levaram o caso à Justiça. Eles pedem urgência na transferência para um hospital de Salvador que realize o procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Eu não tenho como fazer essa cirurgia. Porque se eu tivesse o dinheiro, o recurso para fazer a cirurgia de minha filha, eu pagaria. Para mim, a vida de minha filha é mais importante que dinheiro, mas eu não tenho“, disse Ana Lúcia, mãe da menina ao G1.

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que a Central Estadual de Regulação continua à procura de uma vaga para a menina. Ainda não há previsão de quando a transferência ocorrerá.

Clima: Maioria dos baianos ficarão sem perceber a presença da Superlua


Nesta segunda-feira (14), a Lua estará na posição mais próxima da Terra desde 1948, gerando o fenômeno chamado de “superlua”, no entanto na Bahia, nem todos os baianos poderão acompanhar a superlua da melhor forma por conta das condições climáticas diferentes em todo território brasileiro.Condições do tempo prejudicam observação da superlua na maior parte da Bahia

De acordo com dados divulgados pelo jornal O Globo, no norte do estado a visibilidade da Lua estará “boa”. Na faixa que vai de Salvador a Remanso, os observadores poderão acompanhar o fenômeno com uma claridade “moderada”.

Na maior parte do estado, contudo, a visibilidade deve estar “ruim”, por causa da presença de nuvens, com possibilidade de chuvas. A superlua é um fenômeno raro que só deve acontecer novamente em 2034. O astro nessa fase deverá ficar 14% e 30% mais brilhante.

A cultura da notícia falsa no Facebook


A rede social de Mark Zuckerberg tem se abdicado de sua responsabilidade de reprimir notícias ilegítimas

O Google já inicia suas checagem de fatos no Google News, mas o Facebook parece não demonstrar a mesma preocupação no que tange a propagação de notícias falsas através de seus algoritmos do feed de notícias.

A rede social de Mark Zuckerberg tem se abdicado de sua responsabilidade de reprimir notícias ilegítimas e combater manchetes que possam, por exemplo, ter influenciado as eleições americanas, reporta o The Guardian.

O algoritmo do Facebook ainda entende que os usuários são mais propensos a ver histórias que correspondem aos seus próprios pontos de vista políticos, segundo o site Google Discovery.

“As métricas de ‘engajamento’ distorcem o cenário da mídia, permitindo clickbait, hipérbole e a proliferação da desinformação”, levanta a questão o jornal britânico.

“Quanto mais cliques, curtidas e compartilhamentos, mais o Facebook nos alimenta com mensagens semelhantes”.

Um “bolha” é criada para cada pessoa, uma vez que o Facebook manipula informações falsas ignorado a informação divergente.

Mantendo os usuários conectadas com os assuntos que atraem sua atenção, o Facebook garante o retorno do público e os seus bilhões de dólares em receitas.

Atualmente 44% dos norte-americanos leem notícias por meio da rede social e 38% das mensagens compartilhadas incluem “informações falsas ou enganosas”

POR NOTÍCIAS AO MINUTO

Estudo da OMM diz que 2016 deverá ser o ano mais quente da história


A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou nesta segunda-feira, 14 de novembro, um estudo no qual aponta que 2016 “provavelmente” seja o ano mais quente da história, superando o recorde batido em 2015. De acordo com dados preliminares apresentados pela agência da Organização das Nações Unidas (ONU), o aumento da temperatura global neste ano será 1,2°C acima dos níveis pré-industriais. Segundo o levantamento, as temperaturas registradas entre janeiro e setembro de 2016 ficaram 0,88°C mais altas do que a média entre 1961 e 1990 (14ºC). A média é adotada como referência para acompanhar as temperaturas.

O pico de temperatura foi registrado nos primeiros meses do ano devido à intensidade registrada em 2015 e 2016 do fenômeno conhecido como El Niño, que provoca o aquecimento da temperatura das águas em alguns pontos do Oceano Pacífico. O calor oceânico decorrente deste fenômeno contribuiu também para o branqueamento dos recifes de coral e a elevação do nível do mar acima do normal, informou a OMM.

Ainda segundo a entidade, apesar de o calor do El Niño já ter amenizado, os efeitos da subida de temperatura continuarão a ser sentidos no planeta. Também contribuem para a alta das temperaturas as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, acrescenta o estudo. De acordo com a OMM, em 2015, as concentrações médias anuais de dióxido de carbono em todo o mundo chegaram pela primeira vez a 400 partes por milhão.

O aumento na frequência de enchentes e de ondas de calor, bem como o aumento do nível do mar, se devem a essas alterações climáticas

“Em áreas árticas da Rússia, as temperaturas ficaram 6°C a 7°C acima da média de longo prazo. Em muitas outras regiões árticas e subárticas na Rússia, no Alasca e no noroeste canadense a média foi ultrapassada em pelo menos 3°C”, disse por meio de nota o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

O secretário acrescenta que o aumento na frequência de enchentes e de ondas de calor, bem como o aumento do nível do mar, se devem a essas alterações climáticas. Taalas acrescentou que a OMM manterá a posição de apoio para que o Acordo de Paris seja colocado em prática. As formas de efetivar o Acordo estão sendo debatidas na 22ª edição da Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas (COP22) em Marrakesh, Marrocos.

Desastres naturais e pobreza
Outro estudo divulgado hoje, mais dessa vez pelo Banco Mundial, revela que os desastres naturais atiram para a pobreza 26 milhões de pessoas todos os anos e provocam perdas anuais de 520 mil milhões de dólares no consumo. Intitulado Inquebrável: Construir a Resiliência dos Pobres Perante Desastres Naturais, o relatório do Banco Mundial e da Instituição Global para a Redução de Desastres e Recuperação (GFDRR) avisa que o impacto humano e econômico dos fenômenos climáticos extremos é muito mais devastador do que se pensava.

“Os choques climáticos severos ameaçam fazer reverter décadas de progressos contra a pobreza”, disse o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, citado em um comunicado da instituição.

“As tempestades, as inundações e as secas têm graves consequências humanas e econômicas, com os pobres pagando, muitas vezes, o preço mais elevado. Construir resiliência aos desastres não só faz sentido em termos econômicos, como é um imperativo moral”, acrescentou.

O relatório analisa os efeitos dos fenômenos climáticos extremos em duas medidas: as perdas patrimoniais e as perdas no bem-estar, o que permite avaliar melhor os danos para os pobres, já que “perdas de um dólar não significam o mesmo para uma pessoa rica do que para uma pessoa pobre”.

Em todos os 117 países estudados, escrevem os autores, o efeito dos extremos climáticos no bem-estar, medido em perdas no consumo, é maior do que nas perdas patrimoniais.

Uma vez que os efeitos dos desastres naturais afetam desproporcionadamente os pobres, que têm uma capacidade limitada para lidar com eles, o relatório estima que o impacto no bem-estar nesses países seja equivalente a perdas no consumo de 520 mil milhões de dólares por ano.

Com informações das agências Brasil e Lusa.

Com baixa popularidade, Temer é aconselhado a viajar mais pelo país


O presidente Michel Temer tem sido aconselhado por assessores e auxiliares a aumentar o número de agendas públicas e viajar mais pelo país neste final de ano.

A avaliação é que o peemedebista tem se dedicado nos dois últimos meses quase que exclusivamente à articulação com o Congresso Nacional, assumindo uma função que caberia na verdade aos ministros do núcleo político do governo federal.

No período, o presidente assumiu as rédeas nas negociações da proposta do teto de gastos públicos, aprovada na Câmara dos Deputados, e na formulação da reforma previdenciária, que será enviada em dezembro ao Congresso Nacional.

Nas palavras de um assessor direto, chegou a hora do presidente se “desencastelar” do Palácio do Planalto e iniciar um diálogo mais amplo e direto com a sociedade, e não apenas com a Câmara e com o Senado.

Segundo a reportagem apurou, contudo, o peemedebista ainda oferece resistência ao conselho e tem ressaltado a necessidade de permanecer em Brasília para garantir a aprovação do teto de gastos no Senado.

Desde que assumiu definitivamente o comando do Palácio do Planalto, no final de setembro, Temer viajou dentro do país apenas para São Paulo e para o Rio de Janeiro, onde participou de encontros com empresários e executivos.

Para minimizar as ausências no restante do país, ele tem dado entrevistas para rádios regionais, mas a avaliação do entorno do peemedebista é que é necessário ele ter uma presença mais assertiva caso queira reverter os atuais índices de popularidade.

Segundo a última pesquisa Pulso Brasil, feita pelo Instituto Ipsos e divulgada no final de outubro, apenas 9% da população brasileira avalia a gestão do presidente como boa ou ótima.

No período da interinidade, havia o receio do peemedebista de comparecer a eventos ou inaugurações no Norte e Nordeste, regiões que nas últimas eleições presidenciais se configuraram como redutos eleitorais petistas.

Com o resultado da disputa municipal deste ano, quando o partido elegeu apenas um prefeito de capital, a avaliação do Palácio do Planalto é que o partido perdeu força nas duas regiões, diminuindo o risco do presidente enfrentar vaias em uma eventual visita.

Para este mês, a equipe do presidente chegou a programar a viagem dele para o Mato Grosso, na qual participaria de cerimônia para a entrega de títulos de reforma agrária. Temer, contudo, tem dado sinais de que não pretende comparecer ao evento. Com informações da Folhapress.

POR: FOLHAPRESS

Mulher engravida duas vezes na mesma gestação


Um caso raro chamou a atenção na Austrália. Kate Hill estava lutando para engravidar e, para isso, iniciou um tratamento hormonal. O que ela não esperava era engravidar duas no intervalo de dez dias. A condição é chamada de superfetação e de acordo com os registros da medicina só aconteceram uma dezena de vezes em todo o mundo.

A superfetação é extremamente rara. “Eu estava grávida e meu corpo liberou outro óvulo dando aos embriões diferentes idades gestacionais. O que torna este caso ainda mais raro é que meu marido e eu só tivemos relações sexuais uma vez. Seu esperma permaneceu vivo durante dez dias para fertilizar o óvulo liberado na segunda vez”, contou Kate ao programa de TV australiano “Tonight Today”.

As pequenas Charlotte e Olivia estão com dez meses de vida e se desenvolvem bem (Foto: Reprodução/Facebook)

O caso de Kate se tornou ainda mais raro porque a primeira gestação foi de gêmeos, antes da segunda fecundação, o que resultou em uma gravidez de três bebês. A parte triste é que o casal perdeu uma dos bebês ainda no início da gestação.

As meninas Charlotte e Olivia têm dez dias de diferença de concepção e nasceram no mesmo dia de parto cesariana. Ainda segundo Kate, elas estão com dez meses de vida e estão se desenvolvendo bem.

Governo argentino eleva lista de barreira à importação e atinge o Brasil


Para reduzir as importações, a Argentina aumentou a lista de produtos que necessitam de uma licença para entrar no mercado argentino. Essa autorização não automática pode levar até 60 dias para sair.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, o Brasil, principal exportador de mercadorias ao país vizinho, tende a ser o mais prejudicado com a barreira à importação.

Criada em dezembro do ano passado, logo após a posse do presidente Mauricio Macri, a lista já tem 1.629 produtos e atinge 21 % das importações da Argentina.

Nos setores têxteis e de calçados, com forte influência do mercado brasileiro, mais de 60% das importações dependem das liçenças não automáticas (LNA).

De acordo com a consultoria argentina Abeceb, as importações de produtos brasileiros que fazem parte da LNA caíram 15% nos primeiros oito meses de 2016, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

“Não é algo da Argentina contra o Brasil. Durante dez anos, vivemos uma economia fechada. Não se pode tirar tudo de uma vez. Tem de ser algo gradual”, afirma Soledad Duhalde, gerente de análise econômica de Abeceb.

Hemoba abre processo seletivo para vagas em cidades baianas


A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (HEMOBA) abre nesta segunda-feira (14) as inscrições para o seu novo Processo Seletivo para contratação de profissionais de nível superior. Os interessados podem se inscrever até o dia 21 de novembro de 2016, mediante o preenchimento da ficha disponível no site. Não será cobrada taxa de participação.650x375_hemoba_1478662

Serão preenchidas vagas nas cidades de Feira de Santana, Guanambi e Teixeira de Freitas, especificamente nos cargos de Médico Clínico (1), Farmacêutico/Bioquímico (1), Assistente Social (1) e Enfermeiro (3).

Com atuação em jornadas de 30h semanais, os novos contratados vão receber remunerações variáveis de R$ 2.704,95 a R$ 3.016,68. Os inscritos vão ser classificados por meio de Análise Curricular, onde serão atribuídos pontos aos títulos e experiências apresentadas pelo profissional.

Trump diz que aceitará salário de um dólar por ano como presidente


O empresário Donald Trump afirmou neste domingo (14) que renunciará ao salário de US$ 400 mil anuais que lhe corresponderia como novo presidente dos Estados Unidos e que só cobrará um dólar, ao ser essa a quantidade mínima que deve aceitar por lei. A decisão foi anunciada em entrevista ao programa “60 minutes”, do canal “CBS”. Esta foi su primeira aparição na televisão após ganhar as eleições do dia 8 de novembro. 

“Acho que por lei tenho que aceitar um dólar, portanto aceitarei um dólar por ano. Mas, o certo é que não sei sequer qual é o salário. Você sabe qual é?”, perguntou Trump durante a entrevista à jornalista Lesley Stahl, que lhe respondeu que a retribuição anual para um presidente dos EUA é de US$ 400 mil. E continua: “não vou aceitar esse salário, não o receberei”, afirmou Trump, que gastou boa parte de sua fortuna com programas de televisão, hotéis, cassinos e negócios imobiliários. 

Trump também disse que divulgará sua declaração de impostos “no tempo apropriado” e defendeu sua decisão de não divulgá-la durante a campanha eleitoral, como é costume nos EUA há décadas por parte de todos os candidatos à Presidência.

Na oportunidade, Trump exigiu o fim dos atos violentos contra os hispânicos, afro-americanos e membros da comunidade de lésbicas, gays, transexuais e bissexuais (LGBT), três grupos que denunciaram um aumento de ataques desde a vitória eleitoral do empresário. Trump, que tomará posse no dia 20 de janeiro, pediu ainda para quem se manifestou nas ruas contra sua eleição que “não tenha medo”.

Maior superlua em quase 70 anos pode ser observada nesta segunda-feira


Nesta segunda (14), será possível observar a maior superlua em quase 70 anos. Neste dia, a lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu – que é o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.

A lua não chegava tão perto assim da Terra desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034
(Foto: Arquivo Agência Brasil)

A superlua, contudo, não será no momento do perigeu, que ocorrerá às 9h21 (horário de Brasília). O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.

Com exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá por muito tempo uma lua cheia tão especial, mesmo que curiosamente tenhamos tido três Superluas consecutivas em três meses, a anterior ocorreu em 16 de outubro e a última será no dia 14 de dezembro.

Como ocorre
Como em qualquer outra lua cheia, o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as superluas. Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.

Isso acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito, então em alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima do planeta Terra. “Quando a lua está em seu ponto mais distante isso é conhecido como apogeu e quando está mais perto é chamado de perigeu”, explica o cientista da Nasa Noah Petro.

No perigeu, a lua está cerca de 48 mil quilômetros mais perto da Terra do que no apogeu. Essa proximidade faz com que a lua pareça 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua cheia do apogeu. Por isso, a lua cheia do perigeu ficou conhecida como superlua.

*CORREIO