Bahia garante acesso e volta a série A do Brasileirão


O Bahia está na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Apesar de ter sido derrotado pelo Atlético-GO, na tarde deste sábado (26), o Tricolor contou com a derrota do Naútico em Recife. Com o resultado, o Esquadrão termina a Série B na quarta posição, com 63 pontos. A campanha foi marcada por 18 vitórias, 9 empates e 11 derrotas.

Outra equipe que garantiu o acesso nesta última rodada foi o Vasco. Após triunfo sobre o Ceará, no Rio de Janeiro, os cariocas terminam a Segundona em 3º, com 65 pontos.

O JOGO

O tricolor começou bem a partida em Goiânia. Apesar de alguns erros e precipitação no último passe, o time de Guto Ferreira administrava as ações do jogo.

Aos 18 minutos, Hernane fez boa jogado e tentou passe para Edigar Junio. O zagueiro Ricardo Siva faz corte providencial.

O jogo não empolgava muito o torcedor que foi ao estádio. Bahia e Atlético-GO não aceleravam o jogo. O Tricolor mostrava preocupação na recomposição e não agredia muito o adversário.

Gol do Bahia! Após cruzamento de Régis, a bola passa por todos e sobra para Edigar Junio empurrar para o fundo das redes. Aos 35 minutos.

Gol do Atlético-GO. Aos 48 da primeira etapa, Junior Viçosa recebe passe de cabeça dentro da área e empata para os goianos.

Intervalo de jogo em Goiás e tudo dava certo para o Bahia. Além do empate parcial, Vasco e Naútico perdiam seus jogos.

O segundo tempo corria sob controle do Tricolor, mas uma partida muito burocrática. Aos 25 minutos, Guto Ferreira optou pela entrada de Renato Cajá no lugar de Régis.

Virada do Atlético-GO, aos 26 minutos. Após cruzamento da direita, Alison desvia, Muriel defende, Jorginho completa. 2 a 1 para os goianos.

Aos 33, boa chance do Bahia. Allano cruza da direita para Hernane que chuta para boa defesa de Allano.

Atlético-GO  x  Bahia 

Série B – 38ª rodada

Local: estádio Olímpico, Goiânia

Data/Horário: 26/11/2016, às 16h30 (horário da Bahia)

Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC). Assistentes: Kleber Lúcio Gil (SC) e Rogério Pablos Zanardo (SP)

Gols: Edigar Junio(BAH); Júnior Viçosa (ATL-GO)

Bahia

Muriel; Eduardo; Tiago, Jackson e Moisés; Renê Júnior, Luiz Antônio e Régis; Victor Rangel; Edigar Junio e Hernane Brocador. Técnico: Guto Ferreira.

Atlético-GO

Klever; Matheus Ribeiro, Marllon, Ricardo Silva, Romário; Michel, Pedro Bambu,Magno Cruz,Jorginho; Gilsinho e Júnior Viçosa. Técnico. Marcelo Cabo

 

MC Gui sofre atropelo e precisará passar por cirurgia


O cantor MC Gui sofreu um acidente, na madrugada deste sábado (26), e usou suas redes sociais para informar aos fãs que precisará passar por cirurgia.

Em vídeo, Gui aparece na cama do Hospital São Luiz, em São Paulo, e relata o que ocorreu. “Fala pessoal, aqui é o Gui. Estou aqui para deixar um recadinho para todos os meus fãs. Infelizmente fui atropelado, sofri um acidente. Graças a Deus não foi muita coisa”.

Segundo o site Na Telinha, ele também falou sobre a cirurgia: “Só que infelizmente vou ter que passar por uma cirurgia na perna. Amanhã talvez eu ganhe alta ou se não vou ter que ficar mais um pouquinho aqui”.

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No Twitter, o cantor agradeceu o carinho de todos os fãs: “Fala pessoal, desde já quero agradecer o carinho de vocês pelas redes sociais, Espero que dê tudo certo, vou informando vocês”.

Calero rebate Planalto: ‘não compactuo com o ilícito’


Em resposta a pronunciamentos do Palácio do Planalto, o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirmou nesta sexta-feira (25) que não pediu uma reunião com o presidente Michel Temer com o objetivo de gravar a conversa. Disse também que, em sua carreira política e diplomática, “nunca agiu de má-fé ou de maneira ardilosa” e que, em relação ao episódio envolvendo o apartamento do agora também ex-ministro Geddel Vieira Lima, apenas demonstrou que não tolera atos ilícitos.

“No episódio que agora se torna público, cumpri minha obrigação como cidadão brasileiro que não compactua com o ilícito e que age respeitando e valorizando as instituições”, escreveu em nota publicada em sua página no Facebook. Essa é a primeira declaração dada por Calero a após a demissão de Geddel.

A frase é uma reação à declaração do porta-voz do presidente Michel Temer, Alexandre Parola, que disse ontem ter ficado “surpreso” com os “boatos” de que Calero pedira a audiência com Temer para gravar “clandestinamente” o diálogo que se seguiu entre eles.

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Além de gravar Temer e seus dois ministros de confiança, o ex-ministro da Cultura registrou as conversas que teve com dois auxiliares do presidente. O próprio Palácio do Planalto obteve a confirmação da existência dos áudios.

Abaixo a íntegra a nota publicada por Calero:

“A respeito de informações disseminadas, a partir do Palácio do Planalto, de que eu teria solicitado audiência com o presidente Michel Temer no intuito de gravar conversa no Gabinete Presidencial, esclareço que isso não ocorreu. Durante minha trajetória na carreira diplomática e política, nunca agi de má fé ou de maneira ardilosa. No episódio que agora se torna público, cumpri minha obrigação como cidadão brasileiro que não compactua com o ilícito e que age respeitando e valorizando as instituições.”

Após morte de Fidel, cubanos fazem festa em Miami, nos Estados Unidos


Principal reduto de Cuba fora da ilha do Caribe, a cidade de Miami, nos Estados Unidos, teve uma série de comemorações após a morte do ex-presidente do país Fidel Castro, aos 90 anos. “É triste a pessoa se alegrar com a morte de uma pessoa, mas essa pessoa jamais deveria ter nascido”, declarou Pablo Arencibia, 67, um professor que deixou Cuba há 20 anos, em entrevista à agência de notícias AFP.

Redes de televisão americanas mostraram imagens da multidão nos arredores do famoso restaurante, que foi palco de celebrações semelhantes cada vez que se intensificavam rumores da morte de Fidel, e de protestos e reuniões dos exilados em Miami.

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A cidade é um dos principais locais para onde foram milhares de cubanos que fugiram do país desde que Fidel Castro assumiu o poder, em 1959. Ramón Saúl Sánchez, líder da organização do exílio cubano Movimento Democracia, lamentou que a morte de um “tirano” – como definiu Fidel Castro – não signifique “a liberdade do povo de Cuba”. “É a maior tristeza que tenho em meu coração”, afirmou à Agência Efe.

Morre aos 90 anos Líder cubano, Fidel Castro


Faleceu na madrugada deste sábado (26) – horário de Brasília – o líder cubano Fidel Castro. O político tinha 90 anos. A informação foi divulgada pelo seu irmão Raúl Castro, presidente de Cuba, em pronunciamento na TV estatal cubana.

“Com profunda dor compareço para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e do mundo que hoje, 25 de novembro de 2016, às 22h29, faleceu o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz”, disse Raúl Castro.

O corpo de Castro, segundo seu irmão, será cremado em Havana. As informações do funeral ainda não foram divulgadas.

Salvador e RMS registram 21 homicídios durante a semana.


Os números da violência em Salvador e Região Metropolitana (RMS) ainda continuam assustadores. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), 21 homicídios foram registrados em diferentes bairros da capital baiana e municípios vizinhos.

O maior número em um dia foi registrado na quarta-feira (23), onde nove homicídios foram contabilizados no boletim da SSP-BA, contando com o duplo homicídio ocorrido no bairro de Nova Brasília de Valéria. Do total de casos, apenas seis foram distantes da capital, nas cidades de Simões Filho, Candeias e Lauro de Freitas.

Laranja é o alimento com maior risco de contaminação por agrotóxico, diz Anvisa


Foram avaliados cereais, leguminosas, frutas, hortaliças e raízes, totalizando 25 tipos de alimentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta sexta-feira eo rlatório do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), que conclui que quase 99% das amostras dos alimentos analisados estão livres de resíduos de agrotóxicos que apresentam “risco agudo” para a saúde. O risco agudo está relacionado às intoxicações que podem ocorrer dentro de um período de 24 horas após o consumo do alimento que contenha resíduos.

Entre 2013 e 2015, o programa avaliou mais de 12 mil amostras de alimentos em todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal. Foram avaliados cereais, leguminosas, frutas, hortaliças e raízes, totalizando 25 tipos de alimentos. O critério de escolha foi o fato dos itens representarem mais de 70% dos alimentos de origem vegetal consumidos pela população brasileira.

Entre os alimentos mais consumidos pela população, as laranjas apresentaram o maior risco de contaminação por agrotóxico. Das 744 amostras, 684 foram consideradas satisfatórias e 141 não apresentaram resíduos. O maior risco associado a laranjas está relacionado ao agrotóxico carbofurano, atualmente em processo de reavaliação na Anvisa. Das amostras avaliadas, 11% apresentaram situações de risco relativas ao carbofurano.

O documento registra que o abacaxi também merece atenção. Pelo menos 5% das amostras da fruta apresentaram potencial de risco relacionado ao agrotóxico carbendazim. Nos demais produtos, como mamão, feijão, abobrinha, pimentão, tomate e morango, o risco agudo verificado foi considerado aceitável em mais de 99% das amostras.

Segundo a Anvisa, apesar de as irregularidades apontadas no levantamento “não representarem risco apreciável à saúde do consumidor do ponto de vista agudo, podem aumentar os riscos ao agricultor, caso ele utilize agrotóxicos em desacordo com as recomendações de uso autorizadas pelos órgãos competentes”.

Iniciado em 2001, o programa PARA é coordenado pela Anvisa em conjunto com as vigilâncias sanitárias de estados e municípios e com os Laboratórios Centrais de Saúde Pública. O objetivo do programa é avaliar os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam aos consumidores. Os resultados do relatório são um ponto de partida para que a Anvisa adote ações mitigatórias como fiscalização, restrições de uso do agrotóxico no campo, entre outras medidas.

Agência Brasil

Campanha de doação de órgãos é criada para ajudar estudante que precisa de transplante


Amigos fazem campanha para ajudar uma jovem estudante de odontologia, que está hospitalizada e precisa com urgência fazer um transplante de fígado. Thainá Gomes Costa tem 22 anos e estuda na Unef, ela é a primeira da fila de transplante e para ajudá-la amigos e familiares iniciaram uma campanha de doação de órgãos nas redes sociais, na manhã desta sexta-feira (25). A jovem mora em Conceição do Jacuípe, e está internada desde a última quarta-feira (23) na UTI, do Hospital São Rafael, em Salvador, por conta das complicações no seu quadro.

Segundo o Acorda Cidade, familiares informaram que o estado de saúde da estudante vem se agravando e é necessário que o transplante seja realizado rapidamente. Quem tiver interesse em ser um futuro doador tem que comunicar a seus familiares, a doação só acontece após autorização familiar.

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Com repatriação, contas do governo fecham outubro com superavit recorde


Arrecadação no período chegou a R$ 148,7 bilhões, um crescimento real de 33,15% na comparação com o mesmo mês de 2015

Como consequência da entrada dos recursos da repatriação, as contas do governo federal fecharam outubro com superavit de R$ 40,8 bilhões, o melhor resultado para o mês desde 1997, quando começa a série histórica do Tesouro Nacional.

A arrecadação do governo no período também bateu recorde, chegando a R$ 148,7 bilhões em outubro, um crescimento real (retirado o efeito da inflação) de 33,15% na comparação com o mesmo mês de 2015.

A chamada repatriação gerou receitas de R$ 45 bilhões em outubro. Sem esse montante, o mês fecharia com deficit, e a arrecadação cairia para R$ 103,63 bilhões, o que faria as receitas do governo federal terem o pior desempenho para um mês de outubro desde 2007, quando R$ 99,3 bilhões foram arrecadados.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25).

DEFICIT RECORDE

O balanço positivo para o mês não impediu que, no acumulado do ano, o deficit acumulado tenha sido o pior da história. Entre janeiro e outubro, as despesas superaram as receitas em R$ 55,8 bilhões, um crescimento de 60,1% na comparação com o mesmo período de 2015.

Em 12 meses, o rombo já é de R$ 137,6 bilhões, também o pior resultado para esse período de tempo desde 1997.

No mês passado, a Previdência teve um resultado negativo de R$ 11,2 bilhões -em outubro de 2015, o valor foi maior, de R$ 19,8 bilhões. Já no acumulado do ano os gastos com aposentadorias e pensões representaram um rombo de R$ 123,8 bilhões, valor 53,7% superior ao resultado negativo do mesmo mês de 2016.

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No lado das receitas, o resultado acumulado no ano também teve queda na comparação com 2015. Entre janeiro e outubro, as receitas do governo federal totalizam R$ 1,059 bilhão, um crescimento nominal de 5,5% na comparação com os dez primeiros meses do ano passado, mas uma queda de 3,47% quando se retira o efeito da inflação.

A arrecadação específica de tributos da Receita Federal, que somou R$ 146,2 bilhões em outubro, teve alta de 36,6% na comparação com o mesmo mês de 2015. No acumulado do ano, os R$ 1,039 bilhão representaram um recuo de 2,74% em relação ao ano passado.

META FISCAL

Nesta semana, o Ministério do Planejamento informou que o governo passou a trabalhar com uma meta de um resultado negativo de R$ 166,7 bilhões neste ano, abrindo um espaço de R$ 3,8 bilhões para compensar os resultados dos demais entes e assim cumprir a meta para o setor público, que é de R$ 163,9 bilhões.

Desconsiderando-se o efeito do pagamento em passivos de R$ 55,6 bilhões em dezembro do ano passado, que não terá efeito no resultado deste ano, o deficit acumulado em 12 meses totaliza R$ 84,6 bilhões até outubro.

De acordo com o Tesouro, para o último bimestre do ano se espera um resultado negativo de R$ 110,9 bilhões. Com informações da Folhapress.

Desigualdade cai no Brasil, todas as classes ficaram mais pobres


Rendimento mensal médio, já descontada a inflação, recuou 5,4%, de R$ 1.845 para R$ 1.746

A desigualdade de renda voltou a recuar no ano passado, mesmo com a economia brasileira mergulhada em uma das piores recessões da história, informou nesta sexta (25) o IBGE.

Poderia ser uma boa notícia, dado que o resultado confirma uma tendência verificada desde a última década, de redução da disparidade de renda. Mas desta vez o feito ocorre por fatores negativos.

A redução da desigualdade em 2015 ocorreu em um contexto em que todas as classes sociais ficaram mais pobres.

O rendimento mensal médio, já descontada a inflação, recuou 5,4%, de R$ 1.845 para R$ 1.746. São considerados no cálculo os valores recebidos por trabalhadores e empregadores, mas também os rendimentos de aposentados e de pessoas que vivem de rendas financeiras e de aluguéis.

É a primeira queda na renda em 11 anos.

A metade mais rica dos brasileiros sofreu uma queda maior dos rendimentos quando comparada com os da metade mais pobre.

Na avaliação do IBGE, isso pode ser resultado da deterioração do mercado de trabalho, que abalou o emprego formal (com carteira assinada) e o industrial -a elite dos trabalhadores.

Com isso, o índice que mede a desigualdade entre ricos e pobres, o Índice de Gini, cedeu de 0,497 para 0,491 em 2015.

No Centro-Oeste e no Sudeste, as quedas foram as mais expressivas. No primeiro, de 0,507 para 0,498 e no segundo, de 0,485 para 0,477.

A avaliação corrente dos especialistas em distribuição de renda é a de que a desigualdade no país cai sistematicamente desde 2001. O aumento da renda da base da pirâmide, em velocidade superior à do topo, foi o principal motivo.

Os dados de 2015 mostram que, desta vez, a base perdeu menos.

“A queda da desigualdade é boa quando melhora a renda para todos. Aqui [em 2015], caiu para todos. Está igualando todo mundo no pior. Não melhorou a situação das pessoas”, afirma Maria Lúcia Vieira, gerente da pesquisa do IBGE.

QUEM PERDEU MAIS

Quando se divide a população em décimos de renda, porém, percebe-se que os 10% mais pobres tiveram a maior perda, o que pode ser um indício de que a pobreza se intensificou.

Nesta camada da população, o rendimento médio mensal em 2015 foi de R$ 202, segundo o IBGE, bem inferior ao salário mínimo nacional -que no ano passado era R$ 788.

Já os que ganham o salário mínimo se beneficiaram pelo reajuste de 8,8% do piso salarial em 2015. Foi nesta classe da distribuição onde a renda teve a menor queda em 2015: -1%.

Os 10% mais ricos por sua vez tiveram uma perda de 6,6% em seus rendimentos. O rendimento médio mensal nessa camada da população era de R$ 7.047 em 2015. A queda foi mais acentuada no 1% mais rico, cujo rendimento era de R$ 20.048, que perdeu 6,9%.

A queda dos rendimentos verificada pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, foi mais intensa do que o recuo do PIB, que encolheu 3,8% no ano passado.

Os 10% mais pobres se apropriaram de 1,2% dos rendimentos, repetindo a cifra do ano anterior.

Os 10% mais ricos ficaram com 40,4% dos rendimentos, ligeiro recuo ante 2014, quando abocanharam R$ 40,9% do total.

TRABALHO EM QUEDA

Os dados da Pnad foram coletados em setembro de 2015, quando a atual recessão havia completado um ano e meio. Segundo o Comitê de Datação de Ciclos da FGV, a recessão começou no segundo trimestre de 2014.

O mercado de trabalho no ano passado já mostrava sinais de piora, que se intensificou neste ano.

Em 2015, os desempregados superaram a marca de 10 milhões de pessoas, uma alta de 38%. A taxa de desemprego escalou de 6,9% para 9,6%.

O número de pessoas ocupadas encolheu 3,8 milhões, para 94,820 milhões. Foi a primeira queda no pessoal ocupado desde 2004, segundo o IBGE.

O setor industrial foi a atividade que verificou a queda mais intensa do número de ocupados, de 8% ante o número de trabalhadores empregados em 2014. Foram eliminadas mais de 1 milhão de vagas no setor. Destas, mais da metade (523 mil) foram perdidas na Região Sudeste.

SUDESTE

Esse enxugamento de empregos na indústria ajuda a sustentar a hipótese sobre por que a região registrou uma queda mais expressiva na desigualdade do que o resto do país.

Os pesquisadores do IBGE argumentam que os empregos industriais estão associados aos trabalhadores com melhores salários e elevado grau de formalização. E eles foram os mais abalados.

O emprego formal recuou com força, o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 5,3%.

Até os trabalhadores domésticos -normalmente um refúgio de emprego para mulheres com menor qualificação- encolheram (-2,5%). Empregadores também caíram (-4,8%).

Só aumentaram os trabalhadores por conta própria (+3%), atividade que virou alternativa para muitos que saíram do emprego tradicional, e os servidores públicos estatutários e militares (+2,23%).

RENDIMENTOS

Com a deterioração no mercado de trabalho, o rendimento das pessoas ocupadas recuou 5%, de R$ 1.950 para R$ 1.853, já descontada a inflação.

Na distribuição regional do país, o rendimento dos ocupados caiu 5,4% no Sudeste, 7,2% no Norte, 5,6% no Nordeste, 3,3% no Sul e 3,5% no Centro-Oeste.

Quando se focaliza a desigualdade apenas entre os ocupados -grupo que encolheu nesta recessão –, ela também mostra declínio em 2015. O Índice de Gini recuou de 0,490 em 2014 para 0,485 em 2015, mantendo a sequência de queda verificada desde a década passada.

A desigualdade entre trabalhadores empregados caiu mais na região Sudeste, de 0,478 para 0,471.

O rendimento caiu com mais intensidade entre os trabalhadores sem carteira (-5,7%), domésticas com carteira (-3,1%) e trabalhadores com carteira assinada (-2,4%).

Com informações da Folhapress.