Categoria: Em Destaque

O programa 1º emprego convoca 157 estudantes dos cursos técnicos de nível médio da Rede Estadual de Educação Profissional. A convocação foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (23). Desta vez, a convocação é para vagas de aprendizagem na Embasa (150 vagas em Salvador) e na empresa Bridgestone (6 vagas em Camaçari). A Bridgestone também oferece uma vaga de estágio.

Os estudantes convocados devem comparecer, até 30 de dezembro, aos postos do SineBahia com a Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e comprovante de residência. Aqueles que não possuem Carteira de Trabalho serão encaminhados para solicitar o documento no posto do Sinebahia. Caso sejam elegíveis às vagas, os estudantes receberão carta de encaminhamento para realizar os exames médicos na empresa contratante.

Os estudantes foram selecionados com base no desempenho escolar, sempre observando o curso e o município da unidade de ensino.

Após a fase de adaptação, os radares das BRs 324 e 116 começaram a operar. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os aparelhos entraram em funcionamento a 0h desta sexta-feira (23). Na BR-324, os radares operam no trecho entre Salvador e Feira de Santana e na 116, entre Feira de Santana até a divisa com o estado de Minas Gerais.

Ao todo, 23 equipamentos estão em funcionamento, sendo 16 na BR 324 e sete na BR 116. De acordo com a PRF, o objetivo dos radares é proporcionar segurança nas rodovias, realizando o controle eletrônico de velocidade para coibir o excesso.

Segundo a corporação, o excesso de velocidade é a segunda maior causa presumível de acidentes nas rodovias federais da Bahia, ficando atrás apenas da falta de atenção. A PRF ressalta que realiza a fiscalização de velocidade na BR-324 por meio dos radares fotográficos portáteis.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta quinta-feira (22), em Buenos Aires, que, caso o presidente Michel Temer (PMDB) seja afastado do cargo ou renuncie depois de 31 de dezembro e isso cause a necessidade de uma eleição indireta, via Congresso, haveria “um golpe dentro do golpe”. E acrescentou: “Com o golpe de 1964 ocorreu algo parecido, ele só se concretizou mesmo em 13 de dezembro de 1968 [data do Ato Institucional-5, que endureceu o regime]. Também agora estamos vendo um longo processo de golpes, que começaram com a minha saída por meio de um impeachment fraudulento.”

A ex-mandatária classificou o processo que vive o Brasil como um “ataque de fungos e parasitas que está corroendo nossa democracia.”

Dilma participou de um evento organizado pela CLACSO (Conselho Latino-americano de Ciências Sociais), muito concorrido por um público de estudantes, militantes de movimentos sociais e políticos ligados à ex-presidente argentina Cristina Kirchner. Festejada pelos funcionários do governo Kirchner, Dilma retribuiu sempre sorridente.

Ela abraçou efusivamente o ex-ministro de Economia argentino Axel Kicillof e recebeu outras figuras de destaque do universo kirchnerista, como o ex-diretor da Biblioteca Nacional Horacio González, líder do grupo de intelectuais que apoiaram Cristina, a presidente das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto, e outros representantes de movimentos sociais.

Em curta entrevista a meios locais e estrangeiros, disse não crer que o presidente Temer possa renunciar. “Acreditar nisso é uma ingenuidade, ninguém dá um golpe ilegal, ferindo e rasgando a Constituição, para depois renunciar. Quanto ao TSE, a chance que tinha de anular a nossa candidatura já foi, o tribunal já está em recesso. Além disso, não estava dentro do receituário dos golpistas tirar o Temer neste ano. Quando quiserem achar um motivo, eles acham, e se ficar para o ano que vem, é isso, vai ser o golpe dentro do golpe.”

Dilma disse acreditar que a crise que vive o Brasil só se resolveria agora com uma eleição direta, e não poupou o atual ocupante do cargo de críticas. “Digo que só a eleição direta é solução porque o povo brasileiro jamais autorizou o congelamento dos gastos com educação e saúde por 20 anos, o povo brasileiro não pediu uma reforma que só permite a alguém aposentar-se depois de 49 anos de contribuição.”

A ex-presidente fez críticas também ao uso político que acredita estar sendo feito das delações premiadas. “Ficou claro que esse foi um processo seletivo de vazamentos com cunho de perseguição política, ao PT, a Lula e a mim.” E acrescentou: “a delação premiada não é prova, é um indício, tem de ser investigado, assim como as pessoas e os interesses por trás dela.”

Dilma apontou como um “caso exemplar” a delação de Otavio de Azevedo, que havia declarado que Dilma havia recebido da Andrade Gutierrez R$ 1 milhão de modo ilícito. “Nós fomos investigar isso, e o que surge agora? Que na verdade o pagamento não foi para mim, foi um cheque nominal a quem? A Michel Temer. Ou seja, a delação não pode ser o fim da investigação. Não pode ser possível que agora Otavio de Azevedo simplesmente diga que se equivocou e fique por isso mesmo.”

E acrescentou: “Então qual é a moral dessa história? Que se estava usando uma denúncia de corrupção como arma política.”

Por Folhapress

A 10 dias para a tomada de posse, o prefeito diplomado Diógenes Tolentino (PMDB), o vice Sidney Serra (PSDB) e o futuro assessor de comunicação da prefeitura, Paulo Devaniê Filho; se reuniram nesta quinta-feira (22), com a imprensa local, após um dia de confirmação de gestores que irão compor a gestão pública municipal a partir do dia  1º de janeiro de 2017.

Entre os questionamentos dos jornalistas, o posicionamento do PcdoB que pede a cassação da chapa Dinha/Sid foi vista como legítima, do ponto de vista que qualquer partido ou coligação tem direito de entrar com uma ação sobre o que considera como ‘errado’, entretanto, o Executivo Diplomado garantiu que baseado na decisão em favor de suas contas de campanha terem sido aprovadas; nada irá acontecer que lhe traga desconforto com a ação.

No dia 14 de dezembro de 2016, logo após a diplomação que aconteceu no Fórum Josaphat Marinho, no centro da cidade de Simões Filho, uma  representação foi protocolada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que pede uma ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), para a cassação dos diplomas do prefeito eleito, Diógenes Tolentino e de seu vice Sid Serra.

O partido ainda pediu a inelegibilidade de ambos por 8 anos. Conforme alegação do PcdoB, o motivo seria a utilização de recursos para pagamento de despesas vedadas pela legislação eleitoral e por meio de documentos, alega que houve ‘gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais’.

Em coletiva de imprensa, o prefeito diplomado, apesar de ressaltar que é um direito de qualquer partido entrar com uma ação ao considerar algo errado; foi além ao discordar ressaltando que suas contas de campanha foram aprovadas e que não houveram nenhuma observação em relação ao processo que pudesse ensejar o pleito defendido por parte do PcdoB. Com relação ao parecer e decisão da Justiça sobre a questão, Dinha Tolentino declarou que irá aguardar os trâmites e entrar com sua defesa.

“Acredito que vai ser um parecer favorável porque nada ocorreu e se assim fosse; nossas contas teriam sido desaprovadas”, afirmou embasado na condição da prestação de contas de campanha da chapa ter sido aprovada pela Justiça Eleitoral da 33ª Zona do município de Simões Filho.

Ainda de acordo com ele, a questão sobre a representação encabeçada pelo Partido Social Democrata Cristão (PSDC), sobre a “cota de gênero”, também não houve irregularidades. O prefeito diplomado demonstrou estar em uma situação bastante cômoda, após a ação ser julgada como improcedente na 1ª instância. O caso também foi visto pela corte da 2ª instância (TRE), que novamente homologou a ação para a 1ª instância e por fim o processo ser encaminhado para o crivo do Ministério Público (MP).

“Não considero nada anormal no processo eleitoral; é um direito de todos, mas nõs agimos como determina a lei que na 1ª e 2ª instâncias nos deu o parecer favorável”, esclareceu Dinha.

Também no encontro com a mídia local, o futuro mandatário elencou algumas ações que serão realizadas para diminuição dos indíces de violência que nos últimos meses vêm assustando a população simões-filense. O prefeito eleito esclareceu que a criação da Secretaria de Ordem Pública terá um papel essencial para dar amparo legal as autoridades (Polícias Civil, Militar e Guarda Municipal), através de um trabalho simultâneo com as demais secretarias para que em sincronia, as forças do município possam se fazer presentes para garantir a segurança das pessoas.