Ranking aponta Vitória da Conquista como melhor cidade da Bahia


Estudo realizado pela consultoria Macroplan e divulgado nesta sexta-feira, 10, revelou quais sãos as 100 melhores e piores grandes cidades do país. No topo do ranking está a cidade de Maringá, no Paraná, com boa representatividade e índice de 0,731.

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Na Bahia, Vitória da Conquista foi consagrada como a melhor grande cidade (63ª do país), com índice de 0,565. Já Salvador ocupa a 67ª posição (0,555), seguida de Camaçari, no 83ª lugar (0,512).

Para chegar a essas conclusões, a Macroplan instituiu 16 indicadores, com pesos diferentes em áreas como saúde, educação e cultura, saneamento, segurança e sustentabilidade de municípios com população de mais de 266 mil habitantes. Os dados analisados foram de 2015 e em 10 anos, três cidades desceram na lista, como Feira de Santana, que teve uma queda de 50 posições (ocupando hoje o 84ª lugar – 0,511) e São Luís, no Maranhão, 27.

Estudo volta a relacionar doença da urina preta com consumo de peixe


Após quatro meses de estudos sobre a patologia que causa dores fortes pelo corpo e pode deixar a urina escura,  uma análise feita por um grupo de pesquisadores independentes aponta que se trata da Doença de Haff.

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A pesquisa foi feita por um grupo de doze pesquisadores independentes e foi encaminhada para publicação em revistas acadêmicas internacionais na área de saúde. Foram usados dados do Hospital Aliança e da Vigilância Epidemiológica de Salvador.

O médico infectologista Antônio Bandeira, que comandou os estudos, explica que nos 15 casos analisados na pesquisa, não houve nenhum sintoma de infecção por vírus, como febre ou problemas respiratórios.

“Na investigação vimos que a relação era muito maior com a ingestão de peixe. Temos hoje fechado que se trata da Síndrome de Haff”, revela.  Segundo o médico, a doença seria causada por uma toxina prejudicial a mamíferos que é ingerida pelo peixe na sua alimentação. A substância estaria presente em algumas algas e corais.

A doença de Haff já havia provocado surtos anteriores na Europa e no Brasil. Em 2008, por exemplo, 27 pacientes foram diagnosticados com a enfermidade em Manaus. “Outra coisa importante é o surto que não é só restrito a Bahia. O Ceará notificou vários casos, inclusive nós temos uma pessoa da Bahia que foi pro Ceará e ficou doente lá”, descreve.

A literatura médica aponta que a Síndrome de Haff foi identificada pela primeira vez em 1924, na Europa. Há também casos registrados na China e nos Estados Unidos. Os sintomas são dor súbita na cervical e por todo o corpo, contratura muscular, urina da cor de café e elevação da enzima CPK.

Os pacientes diagnosticados com a síndrome relatam ter ingerido pescado 24 horas antes de apresentarem os primeiros sintomas, segundo aponta o estudo. A recuperação do paciente é rápida. Em 3 ou 4 dias, ele já sente alívio nas dores do corpo. Porém, em certos casos, as pessoas podem apresentar fadiga por mais algum tempo. Os médicos recomendam que, aos primeiros sintomas, as pessoas procurem uma unidade de saúde, se hidratem bastante e evitem consumir anti-inflamatórios.

Em casos raros, a enfermidade pode levar à morte. O grande risco é que ela pode causar insuficiência renal. Nenhum paciente na Bahia apresentou esse quadro e precisou fazer diálise. Por causa dessa possível consequência, é que os médicos solicitam que os pacientes não usem anti-inflamatório.

Apesar da descoberta, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informa que este novo diagnóstico não é reconhecido pelo órgão, por não se tratar de um estudo feito pela instituição. Por meio de nota, a assessoria de comunicação da instituição explica que aguarda o resultado das amostras encaminhadas pela pasta para pesquisa.

Da mesma forma, a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS) informa que ainda é cedo para afirmar categoricamente que a doença misteriosa seja Síndrome de Haff.

Por:  Redação Mapele News

Professores discutem “Valores Humanos em Defesa da Vida” em Jornada Pedagógica


Os profissionais da Educação do município de Simões Filho se reuniram na manhã da última sexta-feira (10) para definir  propostas relacionadas ao avanço na qualidade de ensino no município durante a Jornada Pedagógica 2017. O evento foi destinado a professores, coordenadores, diretores, vice-diretores, assistentes, secretários escolares e a equipe técnica pedagógica.

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“Os valores não surgem na vida em sociedade como um trovão no céu. São construídos na vida familiar, na convivência familiar, na convivência humana, no trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e organizações locais. Conhecê-los, compreendê-los e praticá-los, é uma questão fundamental da sociedade cultural”. O texto do professor da Universidade Estadual de Sobral, no Ceará, Vicente Martins, estampou o material de boas-vindas entregue aos participantes da abertura, do evento.

Realizado no Ginásio de Esportes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), no bairro da Pitanguinha, a cerimônia de abertura contou com a presença do prefeito Diógenes Tolentino, do secretário municipal da Educação, Manoelito Damasceno, além de profissionais da área de educação da Rede Municipal, além de autoridades do município.

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Em seu discurso, o secretário Manoelito Damasceno agradeceu o empenho de todos e parabenizou os professores pelo esforço que têm feito, tanto do ponto de vista pedagógico, quanto do ponto de vista humano, destacando o amor com o qual os profissionais de educação tendem a dedicar no exercício de suas carreiras.

 “São pessoas que têm uma missão sublime, que é educar. E essa missão para ser operacionalizada tem que ter, primeiro, compreensão para tentar conviver com uma realidade contraditória. E sabemos que esta realidade, às vezes, nos oferece situações onde nós temos que interagir como verdadeiros juízes. Fazer julgamento e proclamar uma ação de juízo significa, antes de tudo, proclamar uma ação de amor. E o amor é o instrumento humano que conduz toda a ação daqueles que fazem educação e que trabalham no sentido de possibilitar ao outro uma consciência cidadã e, ao mesmo tempo, revolucionária”, defendeu o chefe da pasta.

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Já o prefeito, em seu pronunciamento para uma platéia que está bastante envolvida em todas as questões educacionais desde o início do novo governo, agradeceu o empenho dos educadores, ao reconhecer a importância deles no processo de transformação que a cidade passará.

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“Se nós queremos fazer uma educação séria, precisamos entender a importância de cada um de vocês, porque eu sei que não falta vontade no coração de todos para se fazer uma educação de qualidade. Porque se não fosse o amor, todos vocês já tinham desistido”, disse o gestor, ao garantir que fará todos os esforços para sempre ofertar boas condições de trabalho.

“O nosso objetivo é fazer com que os professores entendam a valorização que eles têm. Simões Filho é uma cidade que está desvalorizada, principalmente na Educação. E o prefeito tem se preocupado, apesar de todas as dificuldades, mas entendemos que esse momento, essa receptividade é muito importante”, defendeu a chefe de Gabinete da Seduc, Iracema Souza.

Fotos: Danillo Cannuto – Redação Mapele News

Maioria das Bases Comunitárias de Segurança de Salvador é comandada por mulheres


“O lugar da mulher é onde ela deseja estar. Não existe diferença de desempenho por gênero. Não existe nenhum obstáculo quando se tem coragem para enfrentar as dificuldades em busca do sonho”, destaca a tenente Carla Souza, comandante da BCS Fazenda Coutos.

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De acordo com a matéria veiculada pelo site Bocão News, das doze Bases Comunitárias de Segurança (BCS) de Salvador e região metropolitana (RMS), oito são comandadas por mulheres com menos de 40 anos de idade. Em uma instituição tradicionalmente formada por maioria masculina, servidoras femininas da Polícia Militar da Bahia estão afirmando o empoderamento feminino com cargos de gestão. As capitãs ainda  inspiram policiais oficiais masculinos nas bases.

Aos 31, a capitã Camila Soledade é uma das profissionais que dedicam a vida à PM-BA. Com um equilíbrio de ternura e pulso firme, comanda um efetivo de 65 homens e quatro mulheres em atividades de prevenção e combate à violência. A militar afirma que nunca permitiu que o machismo afetasse sua vida pessoal e nem profissional.

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“O machismo tenta travar a mulher onde ela não quer ficar. Tive uma educação que me permitiu quebrar as amarras do machismo muito cedo. Sei que posso ir onde eu desejar. Hoje sou mãe e também capitã de polícia. Sempre quis as duas coisas e aqui estou”, destaca a comandante da BCS Rio Sena.

O estilo de gestão da capitã inspira outros militares da BCS. O tenente Felipe Gomes é um dos subordinados que destaca a admiração pelo trabalho da comandante. “Ela sabe dosar. É sutil da forma de agir, mas sabe ser dura quando precisa. Sempre aprendo muito com ela no dia-a-dia”, afirma Gomes.

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No Dia Internacional da Mulher, o trabalho da capitã Sheila Barbosa também é celebrado. A militar tem feito história à frente da BCS Santa Cruz, em Salvador. Com efetivo de 60 policiais, Sheila lidera ações de policiamento comunitário no bairro. “Consegui impor respeito com muito diálogo. Tem muita gente carente morando aqui no bairro e que precisa de assistência. Além da garantia da segurança, tentamos dar à comunidade o que ela carece: teatro, cinema, idas ao estádio, entre outras atividades de inclusão social e cultural”, explica.

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Por onde passa, a capitã é cumprimentada. Moradores acenam e, alguns, chegam a se aproximar para abraçá-la. A sensibilidade e a assistência fazem parte da gestão da comandante Sheila e conquistam a comunidade. “Ela é maravilhosa. Todos gostam dela aqui. Desde quando passou a trabalhar aqui no bairro, a situação melhorou tanto em relação à violência quanto ao acesso a serviços importantes para o cidadão”, revela Vera Lúcia Machado, coordenadora da Associação Nova República e moradora do bairro.

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As tenentes Carla Sousa, Carla Elis, Naila Menezes, Heidelane Nascimento e as capitãs Eva Cachoeira e Aline Muniz comandam as BCS de Fazenda Coutos, Uruguai, Itinga, Itabuna (sul do estado), Chapada do Rio Vermelho e Calabar, respectivamente. Elas se destacam no exercício da atividade policial, contribuindo para a redução da criminalidade nos locais em que trabalham.

Pesquisa revela que uma a cada três mulheres relatam ter sofrido violência no último ano


Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha revelou que uma a cada três brasileiras relataram ter sido espancada, xingada, ameaçada, agarrada, perseguida, esfaqueada, empurrada ou chutada nos últimos 12 meses. As entrevistas do levantamento ‘Visível e Invisível: A Vitimização de Mulheres no Brasil” ouviu brasileiras a partir de 16 anos, em todo o país, a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Entre as ouvidas, 29% afirmaram que sofreram violência física, verbal ou psicológica no ano passado; 503 mulheres foram vítimas de agressões físicas no Brasil a cada hora e dois em cada três brasileiros (66%) presenciaram uma mulher sendo agredida física ou verbalmente no mesmo período.

Por outro lado, mulheres negras (32%) e paradas (31%) sofreram mais violência no ano passado em relação às brancas (25%). A diferença aparece também quanto ao assédio: 89% das mulheres negram relataram terem sido alvo de comentários desrespeitosos ou contatos físicos, ante 35% das mulheres brancas. “Esse dado traz as marcas estruturais do racismo ainda presentes na sociedade brasileira. O corpo da mulher negra é mais facilmente sexualizado, deixando-a mais vulnerável à violência”, ressaltou Juliana Gonçalves, organizadora da Marcha das Mulheres Negras.

 “A mulher mais jovem tem tido mais acesso a informação e já reconhece determinados gestos, como beijo forçado ou assédio no transporte público, como formas de violência que vão além do bater ou agredir fisicamente”, explicou a socióloga especializada em violência contra a mulher, Wânia Pasinato.

Apesar do acesso e até mesmo do debate público intenso após aprovação da Lei Maria da Penha em 2006, 52% das mulheres entrevistadas que relataram agressões não fizeram nada a respeito da violência sofrida. Entre as demais que tomaram alguma medida, a maioria procurou ajuda da família (13%) e apoios dos amigos (12%), 11% buscaram uma delegacia da mulher, enquanto 10% registraram o caso em uma delegacia comum.  Outras 5% das vítimas recorreram à igreja que frequentam.

Ministério encaminha proposta de plano de saúde popular à ANS


O Ministério da Saúde encaminhou à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) as propostas do grupo de trabalho formado para criar um novo formato de plano de saúde, com cobertura mais restrita e preços mais baixos. As sugestões permitem regras mais flexíveis para aumento de mensalidades, restringem o acesso a procedimentos mais caros e ampliam o prazo para que operadores providenciem o atendimento a seus consumidores.

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A proposta foi encaminhada pelo Ministério da Saúde à ANS no último mês de janeiro. No documento de três páginas, o grupo de trabalho lista uma série de princípios gerais, como a obrigatoriedade de uma segunda opinião médica para que o usuário tenha acesso a procedimentos considerados de alta complexidade.  De acordo com o grupo a medida pode evitar desperdícios.

A mudança, porém, vai aumentar o tempo de espera para que o usuário do plano de saúde tenha acesso ao procedimento, principalmente se combinada com uma outra sugestão do grupo, que amplia as regras dos prazos de atendimento. A sugestão é a de que consultas de especialidades que não sejam pediatria, cirurgia geral, clínica médica, ginecologia e obstetrícia possam ser marcadas em até 30 dias depois da procura do paciente.

O limite para acesso a cirurgias programadas também será dobrado. Em vez dos 21 dias da regra atual, operadoras teriam até 45 dias para providenciar um profissional. Além da maior dificuldade para o acesso, as regras restringem a lista de terapias e métodos de diagnóstico a que o usuário teria direito.

Em vez do rol de procedimentos obrigatórios, formulado pela ANS, os usuários de planos de saúde teriam direito a tratamentos e terapias descritos em protocolos idênticos aos adotados no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, a sugestão prevê  que o usuário arque com, pelo menos, 50% do valor do procedimento, seja ele terapia ou exame de diagnóstico.

Haveria ainda planos regionalizados, com cobertura adaptada à disponibilidade de infraestrutura no município. Pela proposta haveria três tipos de planos: o simplificado, com cobertura específica para atenção primária e serviços de baixa e média complexidade. Usuários que fizerem a adesão a esse tipo de plano não teriam direito a internação, terapias, exames de alta complexidade, atendimento de urgência e emergência. A segunda modalidade prevista é de plano ambulatorial combinado com plano hospitalar. Nesse formato, usuário teria acesso a atenção primária, especializada, de média e alta complexidade. Antes de ter acesso a um atendimento especializado, no entanto, o paciente teria de passar obrigatoriamente por uma avaliação de um médico de família ou de atenção primária.

 O acesso aos serviços especializados, no entanto, seria feito de acordo com a disponibilidade da infraestrutura do município. No plano misto de pagamento, o terceiro formato, o serviço seria feito de uma contraprestação do usuário. O consumidor ficaria responsável pelo pagamento de valores previstos em contrato. O Ministério da Saúde afirmou, por meio de nota, não defender as medidas. A iniciativa da criação do grupo, no entanto, foi feita pela pasta, logo depois de Ricardo Barros assumir o posto de ministro. Por diversas ocasiões, Barros afirmou ser favorável à ampliação do setor de saúde suplementar. Um fenômeno que, indiretamente, poderia ajudar a reduzir a demanda do Sistema Único de Saúde.

Câmara de vereadores deverá alterar horário das sessões ordinárias para período noturno


Em sessão ordinária realizada na manhã da última terça feira (07), a mesa diretora da Câmara de vereadores de Simões Filho apresentou sua primeira resolução de nº 001/2017, referente ao projeto de Lei que altera o horário das sessões ordinárias do período atual que é das 09 às 12h, para o período noturno, entre as 17h e 20h.

As sessões noturnas na casa legislativa de Simões Filho já ocorreram por um longo período em gestões anteriores, no entanto, um outro projeto de resolução da Mesa Diretora, na época presidida pelo ex-vereador Joel Cerqueira (PT), alterou o horário para o período da manhã.

De acordo com a justificativa lida pelo 1º Secretário da Casa, vereador Jailson Soares Bispo (PP), a iniciativa tem como objetivo facilitar a presença de servidores, secretários municipais, prefeito e vice-prefeito nas sessões, especialmente nas situações de convites e convocações, além de liberar o período noturno para que os vereadores fortaleçam o contato com a população antes das sessões e também a tentativa de trazer mais pessoas à Câmara.

A resolução encaminhada para a Comissão de Justiça, que em votação aberta ao público será presidida pelo vereador eleito Sandro Moreira (PSL) e assinada pelo Presidente do Parlamento Municipal, Genivaldo Lima (DEM), ainda depende da aprovação de todos os edis para voltar a vigorar.

Sem imposição partidária vereadores realizam primeira sessão ordinária com eleição de comissões permanentes


Após recesso do período de carnaval, a Câmara de Vereadores de Simões Filho, reabriu os Trabalhos Legislativos, nesta terça-feira (07), com a realização da 1ª sessão ordinária de 2017. A reunião contou com a participação dos 19 parlamentares que ocupam os cargos de representantes do povo, além de um grande numero de cidadão simõesfilhenses, que lotaram a plenária.

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Nesta primeira sessão, os edis efetuaram a eleição para a composição das 10 comissões permanentes da Câmara, além das indicações referentes à medalha Noêmia  Meireles, que nesta quarta-feira (08), serão especialmente entregues em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

As comissões permanentes têm finalidade de deliberar sobre as proposições dentro de seus campos temáticos e de fiscalizar os atos do Poder Público. Entre suas atribuições, estão: discutir e votar projetos de lei; realizar audiências públicas; receber representação de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; determinar a realização de diligências e auditorias de naturezas contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial na administração executiva e na administração indireta.

A eleição foi realizada de forma democrática e com votos abertos, nos quais todos os edis poderiam manifestar publicamente a escolha por um vereador ou outro, para ocupar as funções de presidente, relator e membro de cada comissão.

Durante a sessão, ficou claro que todos os parlamentares exerceram o direito de escolha, sem qualquer imposição partidária ou influencia externa, obedecendo ao regimento interno que determina a não participação dos membros da mesa diretora como candidatos aos cargos  comissionados.

Confira a composição completa das comissões permanentes:

Comissão de Justiça, Presidente: Sandro Moreira, Relator: Eri Costa, Membro: Elimário Lima

Comissão de Finanças, Presidente: Kátia Oliveira, Relator: Erivaldo Canjirana, Membro: Adailton Caçambeiro

Comissão de Educação, Presidente: Cleiton Aparecido (Bolly Bolly), Relator: Everaldo Silva, Membro: Manoel Carteiro

Comissão de Transporte, Presidente: Everaldo Silva (Vel), Relator: Devaldo Souza (Del), Membro: Adailton Caçambeiro

Comissão de Saúde, Presidente: Alfredo Assis, Relator: Orlando de Amadeu, Membro: Devaldo Souza

Comissão do Meio Ambiente, Presidente: Orlando de Amadeu, Relator: Cleiton Apareceido (Bolly Bolly), Membro: Manoel Carteiro

Comissão de Ética, Presidente: Orlando de Amadeu, Relator: Sandro Moreira, Membro: Kátia Oliveira

Comissão da Mulher, Presidente: Kátia Oliveira, Relator: Eri Costa, Membro: Elimário Lima

Comissão de Obras, Presidente: Manoel Almeida (Neco), Relator: Elimário Lima, Membro: Devaldo Souza (Del)

Comissão de Segurança, Presidente: Laecio Valentim, Relator: Sandro Moreira, Membro: Adailton Caçambeiro

 

Aos 64 anos, ex-galã da Globo vende hambúrguer na praia


Mário Gomes já foi um dos maiores galãs da televisão. Foram mais de 30 novelas, incluindo sucessos como “Gabriela”, “Guerra dos sexos” e “Vereda tropical”. Prestes a completar 65 anos, e enquanto não volta a gravar a terceira temporada de “Magnífica 70”, do canal HBO, o ator está vendendo hambúrguer e batata frita numa praia da Zona Oeste do Rio.

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“Estou fazendo uma experiência. Me preparando para investir em food truck”, conta ele, que tem batido ponto no local durante os fins de semana, na companhia do filho, João, de 10 anos, que ainda dá canja ao violão. Mário Gomes ainda não consolidou a clientela. “Fico bebendo minha cachaça e vendo esse visual da praia”, diz ele, que ainda está alugando a casa onde mora, nas redondezas, para festas e eventos.

O ator conta que mandou fazer sua própria carrocinha, mas que a carreira de ator não acabou. “Agora vou ser professor, darei um curso no Polo de Cinema e Vídeo de como ter seu próprio canal de televisão”, afirma ele, que ainda faz um trabalho voluntário no Retiro dos Artistas, após ter criado uma horta com os moradores de lá: “Recebi até ligação de Fernanda Montenegro me parabenizando”.

Agência O Globo

Subsídio para gás de cozinha será reduzido e preço deve subir


O preço do gás de cozinha vai subir. A Petrobras, dona de praticamente 100% do abastecimento do insumo no mercado nacional, prepara um reajuste que poderá ter impacto no preço final do botijão de gás, produto presente em 59,5 milhões de residências, ou 96% do total de famílias do País.

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O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a estatal trabalha nos cálculos finais para definir o aumento no preço do chamado gás liquefeito de petróleo (GLP), o popular gás de cozinha, vendido em botijões de 13 quilos.

O entendimento é de que, após vários anos de uma política de subsídio que manteve o preço do gás da estatal sem aumento, o mercado acabou fazendo seus reajustes por conta própria, impactando o consumidor final.

 O histórico dos reajustes mostra que, entre 2003 e 2016, o preço final do gás cobrado pelas revendedoras acumulou reajuste médio de 89%, saltando de R$ 29,35 para R$ 55,60 o botijão.

Neste mesmo período, o aumento realizado pela estatal foi de apenas 16,4%. Foram 12 anos sem nenhum reajuste no preço do gás vendido pela Petrobras. Somente em 2015 é que viria o primeiro aumento pela estatal, de 15%. No mesmo ano, o aumento repassado pelas revendedoras ao consumidor chegou a 22,6%. No ano passado, a estatal fez um novo aumento, de 1,4%, ante 2,1% feito pelo mercado.

Questionada sobre o assunto, a Petrobras informou que não iria comentar. A avaliação de técnicos da empresa é de que é necessário recuperar ao menos uma parte do preço, em razão da defasagem acumulada nos últimos anos, não apenas com a inflação, mas do próprio valor praticado pelo mercado.

No fim de 2016, a Petrobras já tinha reajustado em 12,3% o GLP destinado aos usos industrial, comercial e granel às distribuidoras, mas não mexeu no preço para o consumidor doméstico.

Na mesma época, a estatal aumentou o preço do diesel nas refinarias em 9,5%, em média, e da gasolina em 8,1%. Para cada botijão de gás vendido no País, cerca 24% do valor cobrado fica com a Petrobras. Distribuidoras e revendas retêm uma fatia média de 57%. Outros 15% são consumidos com ICMS e 4% com PIS e Cofins, segundo dados da estatal.

De acordo com dados da empresa Preço do Gás, que divulga valores do botijão praticados em todo o País, a variação atual de preços do gás de cozinha chega a mais de 78%, entre R$ 44,90 e R$ 80, na entrega ao cliente.

Os dados se baseiam em informações de mais de 400 revendedores cadastrados. O valor mais barato foi encontrado no Espírito Santo, enquanto o mais caro é cobrado em Mato Grosso.

Estadão Conteúdo