Uma exaustiva rotina de dor, fraquesa e debilidade física têm marcado a vida da Agente Comunitária de Saúde, Rosa Cristina Oliveira, servidora e moradora do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
De acordo com informações, Rosa Cristina, que tem 53 anos de idade e há 18 presta serviços na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), está passando por uma situação bastante delicada.
Ela sofre de um grave problema na região pélvica, provocado por miomas uterinos, que geram hemorragias freqüentes e ainda podem acarretar em endometriose, câncer do colo do útero ou outras infecções relacionadas.
Para se livrar da enfermidade, dona Rosa, que já apresenta um quadro de anemia extrema, necessita urgentemente de uma histerectomia, cirurgia de retirada total ou parcial do útero, que possibilitará a ela uma vida normal após a intervenção.
O que mais chama a atenção no caso da agente de saúde é que, mesmo sendo lotada na SMS e tendo procurado os chefes da pasta para relatar a situação, a servidora diz que não teve nenhum apoio por parte do poder público, tanto na gestão anterior como na atual.
“Fui várias vezes até o Secretário de Saúde, que no tempo era o Dr. Alfredo Assis, como também na atual administração, mas não me ajudaram em nada, pelo contrário, fui mal tratada por uma funcionária que fez pouco caso da minha situação, dando às costas e me deixando falar sozinha”, disse ela
Ainda segundo a moradora, as únicas funcionárias da SMS que se solidarizaram com sua situação foram a coordenadora de Atenção Integral à Saúde, Iridan Brasileiro, e a enfermeira Ana Paula, mesmo assim, a ajuda não foi suficiente.
Cristina espera que o poder público municipal tome alguma providencia no sentido de providenciar sua cirurgia antes que o pior aconteça, já que o seu estado de saúde está na categoria de risco. A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Simões Filho ainda não se manifestou sobre o caso.