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O corregedor-geral do Ministério Público da Bahia, Zuval Gonçalves Ferreira, recomendou aos promotores do estado que não encaminhem ou não sugiram o envio de crianças e adolescentes para acolhimento na Fundação Doutor Jesus, aberta pelo deputado federal eleito Pastor Sargento Isidório (Avante).

A organização não-governamental é uma das principais plataformas políticas do parlamentar, que foi o federal mais votado da Bahia nesta eleição, com 323 mil votos. A entidade afirma realizar recuperação de jovens e adolescentes com dependência química. Isidório, que é o principal líder da instituição, apesar de não constar formalmente na Receita Federal como presidente dela, já admitiu usar, por exemplo, um pedaço de madeira com cerca de um metro para aplicar castigos a jovens com mau comportamento. Ao objeto, ele deu o nome de Tereza.

Ainda na recomendação, o corregedor-geral pediu que os municípios que encaminham jovens para a Dr. Jesus tomem as medidas cabíveis para retirada dos adolescentes lá acolhidos. Segundo Ferreira, a responsabilidade pela efetivação dos direitos de crianças e adolescentes é do poder público, principalmente em âmbito municipal, a quem compete criar e implementar políticas públicas para eles. Ainda de acordo com o corregedor-geral, a criança e o adolescente devem ser educados pela família, e não em instituições como a ONG. Além disso, o MP apontou também que um inquérito instaurado pela promotoria de Candeias encontrou irregularidades na Dr. Jesus, localizada no município – os problemas não são apontados na recomendação.

Com isso, além de recomendar o não envio e a retirada de quem lá está, o corregedor-geral solicitou aos promotores dos municípios de Salvador, Itanhém, Feira de Santana, Itapetinga, Jequié, Santo Amaro, Araci, Santa Brigida, Lauro de Freitas, Camaçari, Aporá, Conceição do Jacuípe, Olindina, Simões Filho, Coroa Vermelha, Guanambi, Cachoeira, Inhambupe, Eunápolis, Muniz Ferreira, Paulo Afonso, Biritinga, Candeias, Dias D’Ávila, Ubatã, Wenceslau Guimarães e Itapicuru “que atuem, de forma convergente” para promover outras medidas como:

“a) promover diligência voltada a identificar a existência de família natural ou extensa em condições de receber o adolescente, anexando a documentação respectiva;

b) promover as diligências necessárias, a fim de identificar a necessidade de encaminhamento do adolescente para tratamento de depedência química, indicando a instituição apta a recebê-lo e anexando a respectiva anuência do menor e do responsável legal;

c) uma vez identificada a necessidade de acolhimento familiar ou institucional do adolescente, justificando as razões para tanto, bem como o programa ou entidade apta a recebê-lo, promover as medidas pertinentes para a concretização de tal acolhimento, sem perder de vista as providências a serem adotadas em relação à guarda e/ou eventual suspensão/perda do poder familiar dos genitores, dentre outras que se entenda cabíveis; d) adoção de outras medidas pertinentes, julgadas cabíveis, no âmbito de sua indepedência funcional.”

A recomendação foi publicada nesta sexta-feira (19).

Por Bruno Luiz / Cláudia Cardozo

Uma jovem grávida foi amarrada no tronco de uma árvore, foi assassinada por enforcamento e teve o bebê arrancado de dentro de sua barriga por um casal. Ela estava desaparecida desde a última segunda-feira (15) e o corpo foi encontrado por populares que passavam em um matagal. A Polícia Civil investiga o caso.

No dia anterior, uma mulher havia sido presa após ter ido à um hospital com um recém nascido e afirmado que a criança não era dela. O companheiro também está detido. Funcionários afirmaram aos policiais que a suspeita havia dado entrada no hospital afirmando que havia acabado de dar à luz. No entanto, ela se recusou a ser avaliada por um especialista e caminhava normalmente.

No mesmo hospital, familiares da vítima relataram que ela e a suspeita moravam juntas. A criança foi transferida para outro hospital na cidade, onde se recupera de um corte na cabeça sofrido durante as agressões à mãe. O corpo da vitima foi sepultado na manhã desta quarta-feira (17).

*Varela Notícias

O caos no trânsito de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), é um assunto que nunca vai sair de pauta. Isso porque o tema é discutido frequentemente pela população local, que ainda sonha com um sistema de mobilidade urbana seguro e organizado pelas principais ruas e avenidas da cidade.

Em entrevista ao programa Panorama de Notícias desta quinta-feira (18), o secretário da pasta, Jackson Bonfim, falou sobre a falta de responsabilidade de alguns motoristas que, segundo ele, não estão respeitando as sinaleiras, nem os pedestres, e que alguns motoristas são mal educados.

Nesse sentido, o secretário falou sobre a possibilidade de tornar legal a aplicação de multas de trânsito dentro do município, que ainda está em fase de estudo e treinamento.

Sobre as infrações em sinaleiras, Jackson afirmou que os motoristas infratores só deixarão de ultrapassar o sinal vermelho quando as multas começarem a chegar em suas casas, especialmente no cruzamento que fica nas imediações da Cidade da Criança, onde os motoristas normalmente não respeitam o sinal.

“Os motoristas não obedecem as leis, não têm educação, nem respeito no trânsito. Mas essa questão a gente só vai resolver com multa, e nosso município está se preparando para isso”, afirmou.

De acordo com o chefe da pasta, o prefeito já constituiu através de uma Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI), e já tem todo um aparato para implantar o sistema de multa no município de Simões Filho, porque a cidade já é municipalizada desde 2010.

“As administrações anteriores não colocaram em prática, mas o atual prefeito já está autorizando fazer o talonário eletrônico de multas e o treinamento da guarda municipal para poder multar os motoristas que não têm respeito pelo outro. E quando eu falo pelo outro, é pelo cidadão, pelo seu próximo”, explicou.

Jackson disse, ainda, que as pessoas vão criticar o sistema de multas, mas garante que “se não existir, motorista infrator nunca vai ser punido”, concluiu.

A primeira Audiência Pública que embasa o Plano de Reordenamento da Rede Pública Municipal de Educação aconteceu nesta quinta-feira (18), pela manhã no Colégio Padre Luiz Palmeira e a tarde na Escola Cristo Rei. O encontro foi realizado pela Prefeitura de Simões Filho, por meio da Secretaria de Educação e Conselho Municipal de Educação e ao todo, serão 10 audiências, que estão divididos por polos.

“Esse momento é um marco na história da educação de Simões Filho, onde todas as unidades escolares, com suas comunidades estão reunidas para tratar as questões relacionadas ao sistema municipal de educação. Nessas audiências, vamos construir diagnósticos para implantar políticas educacionais que atendam efetivamente a população”, disse Heliene Mota, superintendente de Gestão Pedagógica Educacional.

O objetivo da ação é promover a aproximação da administração pública entre os pais, alunos, professores, gestores e comunidade. Nesta primeira reunião, com o Polo I e II, foi conversado sobre a escolarização da população através do aprimoramento de pessoas, métodos e estrutura de gestão educacional com o aumento da oferta e da elevação da qualidade do ensino, pelo investimento em melhoria de instalações físicas, equipamentos, material didático, salários dos professores e trabalhadores de educação pautados pela racionalização, razoabilidade e sustentabilidade financeira.

“Acho muito interessante um momento como esse, estou gostando muito e  como mãe, me sinto na responsabilidade de representar meus filhos e contribuir com palpites que possam melhor a qualidade de vida e de ensino. Parabéns a Prefeitura pela iniciativa”, disse Carla Menezes, mãe de alunos da Creche Escola Retrato de Pureza e Escola Padre Luiz Palmeira.

O vereador e futuro presidente da Câmara Municipal de Simões Filho, Orlando de Amadeu, voltou a fazer polêmica envolvendo o nome do ex-prefeito Eduardo Alencar, durante a sessão da última terça-feira (14).

Após o pronunciamento do presidente da casa, o líder do governo pediu a fala para se consolidar e aproveitou para proferir palavras contra o ex-prefeito, que foi eleito a deputado estadual com 13.567 votos na cidade.

De acordo com o vereador, Alencar apanhou de uma mulher nas urnas, e tem o costume de menosprezar a povo da cidade. “Quero me consolidar com vossa excelência por ter sido menosprezado, porque é do costume dele fazer isso com as pessoas da cidade de Simões Filho, principalmente os nativos. Ele não respeita os nativos dessa cidade e nunca respeitou. Foi por isso que ele desrespeitou vossa excelência, ainda mais quando ele vai nas rádios dessa cidade”, disse.

De acordo com o edil, o antigo gestor nem sua família teve preocupação com os munícipes, após deixar uma dívida de R$ 350 milhões no município. Inclusive citou que o mesmo nem mora na cidade.

“Ele não tem o que falar de mim, mas nós temos o que falar dele. Ele foi um péssimo administrador para a cidade de Simões Filho, um irresponsável com nosso município, onde deixou um dívida para o povo pagar. E ele não vai pagar um real. Nem ele, nem a família dele, sabe por quê? Nenhum deles mora nessa cidade e não contribui com os impostos”, afirmou.

Orlando continuou as suas críticas ao ex-prefeito, dizendo que Alencar fala de onde quer falar, porque não tem coragem de ir nas rádios. “Ele fala via internet e por telefone, porque tem medo de enfrentar o povo, e agora que passaram as eleições ele vai aparecer e em 2020 como é de costume dele”, disse.

“Estou cansado de ser ameaçado nas rádios, onde ele fala um monte de babaquice  a meu respeito, mas o povo me conhece e sabe que não fui eu que administrei R$ 3 bilhões em 8 anos e não fiz nada na cidade. O povo sabe”, contou.

Orlando finalizou dizendo que Dinha e Kátia estão acabando com essa política rasteira que foi aplicada na cidade durante anos e vai dar o troco em 2020, porque 2018 já foi dado, segundo ele.

“Não tenho medo dele e nunca tive. Espero que ele respeite o povo de Simões Filho, até porque ele tomou uma surra de uma mulher, e não apanhou sozinho, não, viu? A mulher bateu em dois ex-prefeitos, TICO E TECO, Edson Almeida e Eduardo Alencar. Se fosse de Dinha, tinha levado uma surra, tomado uma lavagem na eleição. EM 2018 APANHOU DE UMA MULHER, 2020 APANHA DE UM HOMEM”, concluiu.

A “Marcha para Jesus” 2018 chegou à sua quarta edição no último domingo (14). Diferente do ano passado, este ano o evento contou com uma quantidade menor de fiéis, que normalmente lotam as ruas do bairro.

O pastor Matheus Raniery, filho do vereador Elimário, publicou um texto em sua rede social dizendo estar indignado com a presença mínima de pessoas na marcha.

“Gente, não desmerecendo aos ímpios (respeito acima de tudo), mas a festa mundana que teve aqui encheu, lotou. Ontem, quando eu vi a quantidade de crentes nas ruas de Mapele pra anunciar Jesus, eu pensei “que vergonha eu sinto de fazer parte desse povo” .. Não fico omisso e nem inerte a essas coisas, o povo (não agravando) é HIPÓCRITA”, dizia parte da publicação.

O líder dos pastores evangélicos de Mapele e organizador do evento, Alain Caetano, publicou um vídeo em sua página no Facebook criticando pastores evangélicos que, segundo ele, não liberaram suas ovelhas para fazer parte da marcha para Jesus.

De acordo com Alain, a ideia de postar o vídeo veio após a publicação do irmão Matheus, dizendo que ficou revoltado com a quantidade de pessoas presentes na marcha.

Em suas críticas, o pastor lista a importância da união ao citar o Salmo 33 e reitera que faltou os pastores liberarem suas ovelhas.

“Queridos, a ovelha é de Jesus, nós só estamos tomando conta. O dono de cada ovelha é Jesus”, disse em vídeo.

Alain disse que, ao passar pela rua, alguns fiéis o abordaram dizendo que seu pastor tinha proibido de participar. Revoltado com a situação, ele voltou a dizer:

“Irmãos, nós estávamos lá pregando o nome de Jesus. Vamos procurar vigiar, pois o mesmo céu que a unidade vai é o mesmo céu que a igreja vai. Não vamos ser hipócritas! Vamos pregar aquilo que nós vivemos. Deus abençoe e continue orando por nós”, disse.

Na oportunidade, o pastor também agradeceu a todos que colaboraram com a realização do evento, em especial nos vereadores e o prefeito Dinha.

Confira na íntegra a declaração de Matheus Raniery

Matheus Raniery está a sentir-se INDIGNADO.

Vamos falar sobre a #marchaparaJesus – Mapele de ontem?

Então … Vou começar dizendo que Deus se fez presente e isso é exatamente essencial e de suma importância, o nome dEle foi mais uma vez glorificado. Mas sabe? Tô INDIGNADO! Com o que Matheus? Infelizmente o versículo bíblico que diz que os filhos das trevas são mais prudentes que os filhos da luz (Lucas 16:8) tem tomado proporções drásticas e reais. Como assim? Gente, não desmerecendo aos ímpios (respeito acima de tudo) mas a Festa mundana que teve aqui encheu, lotou. Ontem quando eu vi a quantidade de crentes nas ruas de Mapele pra anunciar Jesus, eu pensei “que vergonha eu sinto de fazer parte desse povo” .. Não fico omisso e nem inerte a essas coisas, o povo (não agravando) é HIPÓCRITA. Não entra na minha cabeça, esse lance de evangelho pregado apenas em palavras, falar por falar é fácil, quero ver viver a UNIDADE que se prega. Me dar nojo ver pessoas que se sujeitam a regras humanas, descumprindo ordens divinas “IDE” … Me dar nojo ver pessoas que são coniventes com ações de líderes como se vivessem no cabresto. AFF … Isso pra mim é sujeira, é dissensão, divisão. Não entendo, que Reino temos anunciado, divulgado, pregado? Porque o Reino dos Céus que eu conheço me ensina a amar, dar as mãos, o Reino do Céu que eu conheço não é dividido por denominações. Me dar vergonha viver num meio de um povo (não agravando) que só diz viver, mas tá longe disso. É “crente” contra “crente”, difamando, apontando, se afastando, enquanto isso o reino satânico ganha espaço e força. NOJO & VERGONHA, sem mais!

E pra encerrar fica pra nossa meditação …

” (AI) de vocês, mestres e fariseus, HIPÓCRITAS! Vocês fecham o Reino dos céus diante dos homens! Vocês mesmos não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo. Mateus 23:13 “

Confira na íntegra o vídeo de Alain