Categoria: Em Destaque

Aos 5 anos, Bruna (nome fictício) disse para a mãe que era menina, e não menino, como seu corpo havia nascido. A frase surgiu num momento em família, quando Bruna estava com seu irmão mais novo e a mãe e ficou paralisada na frente de uma boneca da personagem Moranguinho. Naquele momento, a mãe disse para Bruna procurar algo de menino, mas ela não quis, e elas acabaram levando a Moranguinho.

Até ali, Bruna, tratada ainda como um garoto, era uma criança quieta, não brincava ou interagia muito. Ela e o irmão estavam há quase dois anos com os pais adotivos, que hoje têm sua guarda definitiva e vivem em uma zona rural do Rio.

— Ela já veio diferente do mercado, mais animada. No dia seguinte, eu lavava louça e ela disse: “Mãe, eu sou sua amiga”. Corrigi o gênero e ela corrigiu de volta: “Sou sua amiga porque sou menina” — lembra a dona de casa, que “mal sabia o que era ser trans”:

— Eu a botei do lado do irmão e mostrei que eram meninos. Mas ela insistiu. O susto foi tão grande que liguei na psicóloga e falei: “Tem outra criança dentro dela”.

Após alguns dias, a escola começou a ligar para a mãe. Ali começava uma batalha na vida da família de poucos recursos financeiros para a aceitação de Bruna na sociedade.

                           Na foto, a menina com roupa de bailarina Foto: Márcia Foletto / Márcia Foletto

Apesar das tantas dificuldades, Bruna conseguiu ser chamada na escola pelo nome que escolheu e ter acompanhamento psicológico em São Paulo (leia ao lado). Em maio, como noticiou a coluna de Ancelmo Gois, no Globo, a história da menina, agora com 8 anos, teve novo capítulo: uma decisão inédita da Justiça do Rio para mudar nome e gênero no documento.

Não aceitar a filha nunca foi uma questão para a mãe, que foi atrás dos direitos de Bruna. Para o pai, a compreensão levou um pouco mais de tempo. Mesmo após a menina falar sobre sua identidade, ele a chamava pelo nome masculino:

— Só não aceitava porque não entendia. Agora é natural. E vejo como fez bem chamá-la pelo nome que escolheu. Ela não precisa mais me corrigir.

Agora, Bruna não quer mais nem saber de cabelos curtos:

— Vou deixar crescer até ali (apontando para uma área longe no quintal). Aí ele vai ficar com muito brilho — sonha a menina em sua bicicleta: — Quero ser professora, bailarina e modelo!

Extra Globo

Se o Brasil não tinha Marta para a estreia na Copa do Mundo Feminina, outra veterana brilhou: Cristiane fez os três gols da vitória convincente contra a Jamaica por 3 a 0, tornou-se a mais velha jogadora a marcar três gols na competição e garantiu a seleção na liderança do grupo C da competição. O triunfo encerra uma série de nove derrotas consecutivas da equipe de Vadão.

Com 34 anos e 25 dias, Cristiane superou o recorde da norte-americana Carli Lloyd, que tinha 32 anos e 355 dias quando fez três no Japão em 2015.

A camisa 11 abriu o placar logo nos primeiros quinze minutos de partida. No seu maior estilo, subiu de cabeça e completou um cruzmento de Andressa Alves. Em um primeiro tempo repleto de oportunidades e brilho das goleiras Bárbara e Schneider, o Brasil viu a própria Andressa desperdiçar um pênalti pouco antes do intervalo.

A penalidade, no entanto, não fez tanta falta: Cristiane marcou duas vezes na segunda etapa e garantiu o grande resultado. A primeira, mostrando oportunismo na e aparecendo livre na segunda trave para empurrar para as redes.

A Jamaica chegou a assustar, mas logo a artilheira deu números finais à partida em bonita cobrança de falta. Em chute forte a bola bateu no travessão antes de cruzar a linha de forma tímida.

Com o feito, a atacante tornou-se a terceira jogadora brasileira a marcar três gols em uma mesma partida de Copa do Mundo Feminina. O feito já foi de Sissi e Pretinha, ambas marcando três vezes na goleada de 7 a 1 sobre o México, na estreia, em 1999.

Extra

O aplicativo de mensagens Whatsapp passará a levar à Justiça aqueles usuários que fizerem disparos automáticos. Empresas especializadas neste tipo de envio de mensagens vieram à tona no período eleitoral e foram chamadas pelo aplicativo de “máquinas de spam”.

O Whatsapp é o aplicativo de trocas de mensagens mais popular do Brasil e segundo o portal Uol determinou um prazo para iniciar a investida com medidas legais, 7 de dezembro de 2019. O aviso do WhatsApp foi feito nesta semana, através de um comunicado publicado na sessão de perguntas e respostas de seu site.

“O WhatsApp tomará medidas legais contra aqueles que determinarmos estarem engajados ou auxiliando outros envolvidos em abusos que violem nossos termos de serviço, como mensagens automatizadas, em massa ou uso não pessoal”, informou o texto da empresa.

Um bebê recém nascido aos setes meses de gestação morreu após ser jogado do 10º andar de um prédio da cidade de São Paulo na madrugada desta sexta-feira (7). Segundo a Folha de S. Paulo, uma estudante de direito de 18 anos é a suspeita de cometer o crime.

De acordo com o 42º DP, o bebê, já formado, do sexo feminino, foi encontrado por uma faxineira, por volta das 7h, no parquinho de um prédio vizinho.

Conforme apurado pela Folha, a estudante afirmou que entrou em trabalho de parto, por volta das 20h de quinta. Após dar à luz, a jovem escondeu a placenta no ralo do banheiro e, logo após a meia-noite, arremessou o bebê pela janela.

A polícia investiga se a criança morreu após a queda do prédio, no choque contra o vaso sanitário, ou que tenha nascido morta.

Os familiares tomaram conhecimento da gravidez, de acordo com a polícia, somente depois de encontrarem a placenta no banheiro. A família encaminhou a estudante até o hospital João 23, onde ela permanecerá por 48 horas em observação. Durante este período, ela poderá ser submetida a uma audiência de custódia.

O bebê apresentava ferimentos na cabeça. Exames vão determinar se o parto foi natural ou por aborto.

Bahia Noticias.

A estudante do curso técnico de nutrição Marília Barbosa, de 29 anos, foi a vencedora da segunda edição do Concurso Beldade Negra 2019, que ocorreu na cidade de Simões Filho, região metropolitana de Salvador.

O evento, que, segundo os organizadores, tem como objetivo valorizar a beleza negra, foi realizado na sexta-feira (7) no Espaço Millennium.

“O coração está a mil. O que tenho para falar para outras meninas negras é que elas podem tudo, pode ser magras, altas, pequenas, grandes. Cada uma tem aquele desejo, aquele dendê dentro do coração. Eu só tenho a agradecer”, disse Marília, bastante emocionada após o resultado.

Ao todo, 15 candidatas participaram do concurso, todas de bairros de Simões Filho e Salvador. A festa foi animada por integrantes da Banda Didá.

O júri foi formado por pessoas ligadas a movimentos negros de combate à intolerância religiosa e à arte.

Entre os integrantes do júri estiveram o presidente e fundador do primeiro bloco afro da Bahia, o Ilê Aiyê, Antônio Carlos dos Santos, conhecido como Vovô do Ilê, Jorge Washington, ator do Bando de Teatro Olodum, o cantor Tatau e a yalorixá Jaciara Ribeiro, responsável pelo Terreiro Axé Abassá de Ogum e militante combatente da intolerância religiosa.

A instituição Abayomi, que organiza o concurso, tem oito anos. Tem como foco educar, promover a cultura e contribuir para elevar a autoestima das mulheres negras.

“A mulher negra foi ensinada desde muito cedo que o seu cabelo não era bacana e a instituição Entidade Abayomi, em conjunto com várias outras entidades negras, Ilê Aiyê, Olodum, tantos blocos maravilhosos, trazem esse entendimento de aceitação da sua estética. Então, é um momento muito forte, em que a gente diz: ‘Preta, você é linda do jeito que você é'”, afirmou Gabriela Mel, coordenadora da Abayomi.

G1

Nos últimos dias, o presidente da Câmara, Orlando de Amadeu (PSDB), declarou em entrevista concedida na manhã de quinta-feira (6), aos radialistas Jairo Mascarenhas e Sérgio Ferreira, no programa ‘Bom Dia Simões Filho’, da Rádio Simões Filho FM 87,9, que “nunca teve amor” pelo ex-prefeito e atualmente deputado estadual Eduardo Alencar (PSD). Em resposta à participação de um ouvinte, Orlando demonstrou total desafeto político ao seu principal rival que, segundo o tucano, “nunca teve amor pela cidade de Simões Filho”.

Na oportunidade, Orlando desabafou diante de uma vida política marcada por embates diretos contra o ex-gestor. “Quem conhece a minha história política, sabe que eu nunca tive amor por ele não. Na verdade, quem conhece a minha história política sabe que quando eu fui vereador de 2009 – 2012, o quanto eu cobrei na Câmara como vereador quando o gestor não fazia nada. É tanto que ele fez de tudo para atrapalhar a minha reeleição, como atrapalhou, mas Deus sabe de todas as coisas e permitiu que eu voltasse a ser vereador de Simões Filho, sendo o mais votado na cidade, e hoje, estando presidente da segunda força do município. Nunca tive amor ao ex-prefeito. Isso me obriga a trabalhar mais ainda e eu não tenho amor por uma pessoa que nunca teve amor pela minha cidade”, desabafou.

Diante do seu total desafeto, Orlando intensifica as críticas aos adversários políticos pelo fato de não destinarem nenhum benefício para a cidade e para o povo de Simões Filho. “Foram eleitos deputados e senadores nesta cidade que nunca mandaram um real para esta cidade. Como é que nós vamos ter amor por essas pessoas que nunca tiveram amor pela cidade de Simões Filho?”, alfinetou. “O meu amor é pelas pessoas que gostam da cidade de Simões Filho, como o deputado Paulo Azi, que não é de Simões Filho, mora em Alagoinhas e tem um amor a essa cidade, defende essa cidade e traz recursos pra essa cidade. Isso sim que é amor pela nossa cidade”, emendou.

Insatisfeito com os desmandos e descasos do ex-prefeito e agora deputado estadual Eduardo Alencar, contra quem se tornou opositor convicto e ferrenho, Orlando manifesta seu total afeto e empatia pelo projeto encabeçado pelo prefeito Diógenes Tolentino Oliveira (MDB) e pela deputada estadual Kátia Oliveira em benefício da cidade e do povo de Simões Filho.

“Hoje, eu tenho um amor, não só pela deputada Kátia, por ser minha prima, mas eu tenho amor por ser a deputada de Simões Filho e um grande amor ao prefeito Dinha, pelo amor que ele tem a cidade de Simões Filho e pelo que ele tem feito na cidade de Simões Filho. Pra mim, eles quebraram um paradigma que nunca aconteceu nessa cidade. Quando foi que nós tivemos um prefeito que dorme e acorda nessa cidade, que enfrenta e resolve os problemas dessa cidade de frente, junto com a deputada e com os vereadores que estão sempre juntos com o prefeito? Então, esse é o meu amor. Eu vou continuar com o meu amor por quem gosta da cidade onde eu nasci e me criei e onde eu tenho os meus quatro filhos que nasceram e estão se criando aqui nessa cidade. Já tenho uma netinha que nasceu nessa cidade”, declarou Orlando que ainda destacou suas origens e sua família constituída.

“Eu sou nascido e criado aqui nessa cidade. Meu pai foi vereador aqui por seis vezes e, graças a Deus, eu aprendi muita coisa boa com meu pai, Amadeu Bento de Souza, e com a minha família. que é praticamente toda dessa cidade. Sou uma pessoa que tenho parentes em algumas cidades da Bahia, mas a maioria da minha família é simõesfilhense, veio de outras cidades morar em Simões Filho. Minha família é simõesfilhense e nós gostamos das pessoas que gostam da cidade”, descreveu Orlando em tom emocionado.

Com o objetivo de combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, a Prefeitura de Simões Filho, cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS), intensifica ações e, na oportunidade, dialoga com a população.

As atividades estão sendo realizadas através dos agentes de saúde e endemias, que são coordenados pela Gerência de Zoonoses, que visitam as localidades, mapeando e identificando possíveis focos dos mosquitos e alertando a população sobre a importância de adoção de medidas que contribuam para o bem coletivo.

“É preciso alertar a população para que tenham a consciência da promoção do bem coletivo. Afinal, a melhor maneira de prevenir a dengue é impedir que o mosquito se prolifere. Para se ter uma ideia, cerca de 80% dos focos do mosquito são encontrados dentro das casas, especialmente nos quintais”, destacou Poliana Venas, secretária de Saúde.

Entre as localidades já visitadas estão Cesar Borges, Parque Continental e Jardim Eldorado. Durante as visitas, os agentes realizam a inspeção, eliminação de focos e tratamento dos reservatórios de água, além da conscientização verbal e entrega de material informativo, contendo dicas e orientações.

São quatro tipos de vírus que podem ser transmitidos pelo mesmo mosquito e, se não houver cuidados, uma pessoa pode adoecer mais de uma vez e contrair a forma mais grave da doença. A fêmea do aedes aegypti deposita seus ovos em recipientes que contém água acumulada, entre 2 a 3 dias depois os ovos transformam-se em larvas. O ciclo completo até virar mosquito adulto dura de 30 a 45 dias de vida.