Acusado de matar o menino Joaquim Pontes Marques, 3 anos, no município paulista de Ribeirão Preto, o padrasto da criança, Guilherme Raymo Longo, confessou o assassinato. Joaquim desapareceu no dia 5 de novembro de 2015, e seu corpo foi encontrado no Rio Pardo, na cidade de Barretos. Longo, porém, sempre afirmou ser inocente – a Justiça, porém, aceitou a denúncia, com evidências de que ele teria participado da morte. “Eu estrangulei ele…sem…eu não apertei a traqueia dele, para não machucar. Eu sabia que ia machucar. Simplesmente, é…comprimi a lateral do pescoço dele para que ele desmaiasse sem dor. Foi rápido. Foi coisa de dois, três segundos. […] E ele desmaiou. Eu segurei ele por mais um período de tempo até ele não esboçar mais reação”, afirmou, em entrevista à TV Record.
Ele ainda destacou que “não raciocinou direito” e que acabou “fazendo besteira”. A reportagem afirma que a entrevista foi feita em um motel de Ribeirão Preto, a pedido de Longo, que está foragido desde a última sexta-feira (23). O Ministério Público Estadual deve pedir a revogação da liberdade provisória e prisão preventiva dele. Ele disse que o crime foi cometido para melhorar o relacionamento dele com a mãe do menino, Natália Ponte. “Ela ia ter mais tempo para dedicar a mim, ao nosso relacionamento, porque realmente a criança demanda muito esforço… eu achava que isso ia resolver, né?”. Ele disse que teve a ideia de matar o garoto quando Joaquim pediu leite – Natália já estava dormindo.
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