Cabo Verde registrou, desde outubro, 7.164 casos suspeitos de infecção por vírus Zika, sem ocorrência de casos de microcefalia, informou hoje o Ministério da Saúde cabo-verdiano, sublinhando a trajetória descendente da epidemia no país.
Segundo o Ministério da Saúde, desde o início da epidemia, em outubro de 2015, até 24 de janeiro de 2016 foram registados 7.164 casos de Zika, “com uma tendência decrescente nas últimas cinco semanas”.
A maioria dos casos foram registrados na cidade da Praia (4.837), seguida de São Filipe, na ilha do Fogo (1.230) e da ilha do Maio (501). Não foi registrado, até agora, nenhum caso de microcefalia, adianta o ministério.
Os serviços de saúde estão acompanhando 40 grávidas que contraíram Zika por causa das suspeitas de ligação entre a infeção pelo vírus e casos de microcefalia em bebês.
Até dezembro, os serviços de saúde registavam em média 400 a 500 casos semanais de infeções, tendo havido semanas em que foram registrados perto de 800 casos/semana.
O Ministério da Saúde assegurou que se mantém o “reforço da luta contra o mosquito transmissor do Zika” e renovou os apelos à população para reforçar as medidas de proteção individual para evitar a picada do mosquito, como com a colocação de redes nas janelas, fumigação das casas, uso de repelente, entre outras.
Apelou ainda para a adoção de medidas para o correto armazenamento de água para evitar o surgimento de viveiros do mosquito aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, febre-amarela e chykungunya.
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