Líder da bancada de oposição na Câmara de Vereadores e Presidente da Comissão Permanente de Justiça, o vereador Sandro Moreira foi incumbido durante a 29ª sessão ordinária desta terça-feira (17), a fazer a leitura de uma carta enviada pelo médio ortopedista Ewerton Bastos dos Santos, concursado em Simões Filho desde o ano de 2006.
No texto, o médico torna pública uma denúncia feita contra a chefe de uma pasta da atual gestão municipal, que de acordo com ele tem agido no sentido pessoal e por isso tem prejudicado uma parte da população.
De acordo com Dr. Ewerton, em junho do ano corrente ele protocolou uma denúncia no Mistério Público (MP) e no Conselho Regional de Medicina da Bahia (CREMEB) contra a atual secretária de Saúde, Dr. Maria Betânia Lessa, devido a pacientes que ficaram e outros que virão a ficar sequelados por causa da suspensão do atendimento de uma das suas especialidades na cidade, que é a Cirurgia da Mão.
Segundo o escrito do ortopedista, em 2016 a fila para a cirurgia nesta especialidade era praticamente zerada, quando hoje em dia já ultrapassa o número de 80 pacientes na espera pela realização da cirurgia e este número vem sendo atualizado semanalmente.
O médico diz que pautado na prudência, continua os atendimentos aguardando o parecer do MP por ser o único profissional a atender nesta área em Simões Filho. Mesmo assim, Dr. Ewerton disse que desde que protocolou a denuncia, foi reduzida a marcação de pacientes nos seus ambulatórios sob o argumento de que “não havia procura”.
Em um trecho da carta ele revela que seu “ambulatório sempre foi o mais procurado na cidade e que esta perseguição de ordem pessoal, vem prejudicando toda a população desta cidade”. Em outro trecho, o médico questiona se para sua pessoa “é difícil dar conta de 50 pessoas atualmente em dois dias de atendimento semanal, como “cuidar” de uma população de 140 mil habitantes em dois dias?”.
Para concluir, o profissional da saúde declara notificar o vereador Sandro sobre o fato, assim como o presidente da Câmara e o presidente da Comissão de Saúde, para evitar a alegação de desconhecimento dos fatos, quando as seqüelas documentais vierem à público.
Ele também se coloca a disposição para fornecimento de provas documentais e testemunhas e diz acreditar na investigação e na resolução da questão de forma razoável para todos os munícipes.
Confira a carta na íntegra:
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