Uma audiência pública sobre a concessão para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) reuniu membros do Governo do Estado e a população do Subúrbio Ferroviário, nesta sexta-feira (20), em Salvador. Realizado no Colégio Estadual Almirante Barroso, no bairro de Paripe,
O evento teve como objetivo esclarecer dúvidas e recolher sugestões para o processo licitatório, na modalidade de concorrência pública, para seleção da melhor proposta para contrato de Parceria Público Privada (PPP), para execução do projeto do VLT.
A audiência foi comandada pelo secretário da Casa Civil, Bruno Dauster. “O retorno foi positivo e já recebemos algumas propostas, o que nos dá a segurança de que realizaremos a obra.
Faremos uma licitação e será apresentado o projeto base através de uma PPP (parceria público-privada), o vencedor desenvolverá o projeto executivo. Nossa modelagem econômica é baseada na melhor condição de financiamento que nos for oferecida, vencedor será aquela que pedir a menor cota para a execução do serviço”, explicou.
Dauster destaca ainda o impacto que a obra terá na vida da população. “É um investimento grande que vai transformar a mobilidade em Salvador e trazer uma importante melhoria na qualidade de vida dos baianos, reduzindo o tempo que as pessoas gastam para se locomover, com mais conforto, segurança e dignidade. É um projeto que afetará diretamente a vida da população, precisamos da opinião da sociedade, queremos que elas participem de forma ativa do projeto”, defendeu.
Com um investimento total de R$ 1,5, bilhão, o modal deve substituir o atual Trem do Subúrbio. Ele terá aproximadamente 19 quilômetros de extensão, com 21 paradas, ligando a região do Comércio ao bairro de Paripe, num percurso de 40 minutos. A previsão de início das obras é em até 90 dias após a assinatura do contrato, com prazo para conclusão de 36 meses. Estão previstas intervenções em duas fases: a primeira, entre o Comércio e Plataforma, tem 9,4 km; a segunda, entre Plataforma e São Luiz, tem 9 km. O valor estimado é de R$ 1,5 bilhão. As atuais 10 estações serão desativadas e reaproveitadas para prestação de outros serviços à comunidade, como postos da Polícia Militar e centros de atendimento.
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