Após término do movimento grevista, Secretário de Educação Jorge Salles faz avaliação e garante calendário de reposição de aulas


 [soundcloud soundcloudurl=”https://soundcloud.com/marcos-simoes-217735983/apos-termino-do-movimento-grevista-secretario-de-educacao-jorge-salles” ][/soundcloud] Após a decisão dos professores da rede municipal de ensino; que finalizaram o movimento grevista na última quarta-feira (20), em assembleia realizada na Câmara de Vereadores, o Secretário de Educação de Simões Filho, Jorge Salles avaliou como positivo o desfecho das negociações da administração com a APLB-Sindicato.

Conforme uma decisão técnica que tem o acompanhamento do setor pedagógico, um levantamento está sendo estabelecido para criação de um calendário de reposição das aulas. O movimento grevista durou trinta e três dias, mas haverá o cálculo que minimiza em dias com os finais de semana.

O Secretário Jorge Salles em entrevista ao ‘Mapele News’ na manhã desta segunda-feira (25), esclareceu que o ‘calendário de reposição das aulas’ passam pela aprovação do Sindicato e do Conselho Municipal de Educação. Salles garantiu ainda que a ‘complementação das aulas’ não serão feitas ‘aos sábados’; devido à metade dos professores que em dois sábados mensais passam por formação continuada.

“Vamos repor essas aulas no ‘recesso do meio do ano’ e se não for suficiente; na primeira semana de janeiro de 2017”, revelou. “Toda paralisação existe um prejuízo, mas iremos compensar o conteúdo programático”, garantiu.

Com relação às reivindicações da categoria que foram acordadas em reunião na última quarta-feira com o prefeito Eduardo Alencar, o mandatário da Educação revelou o compromisso de zelar pelo ‘acordo fechado’, que entre as negociações; estão o pagamento do ‘retroativo – gratificações em parcelas definidas com a categoria’.

“Nesta manhã estive na Secretaria de Governo para liberação dos decretos que homologa as reivindicações dos professores que já foram encaminhadas para o Setor Pessoal para implantar ainda esse mês em folha”, declarou Salles.

A perspectiva é que o bom relacionamento com a categoria seja alinhado em benefícios da comunidade escolar, sobretudo, para atender outras reivindicações, a exemplo, da reforma da rede para 2017.

Reforma nas Escolas

O Gestor da Educação revelou que existe um contrato para a reforma das escolas e o recurso é carimbado, onde não pode ser utilizado para pagamento de folha. Salles ainda revelou que 50% das escolas municipais já foram reformadas e reforçou a continuidade da manutenção nas instituições de ensino.

Alocação dos Alunos 

Sobre a polêmica em algumas comunidades como Mapele e Góes Calmon, aonde os pais não aceitaram o deslocamento de seus filhos para outras unidades escolares, o Secretário de Educação de Simões Filho esclareceu. 

“Não é uma ideia nossa, mas uma necessidade da rede municipal de ensino. “A melhor escola não é a que está próxima de casa, mas a que tem a melhor estrutura necessária para atender os estudantes”, afirmou.

Conforme seu esclarecimento, Salles argumentou que ‘não é possível manter uma escola com um número de alunos insuficientes para pagamento dessas despesas’.

“O recurso da educação é proporcional ao número de alunos”, disse.

O Secretário justificou que o transporte escolar pode fazer o deslocamento dos alunos para outras escolas e destacou a importância do diálogo com as comunidades e a sociedade em geral para o ‘entendimento de que a Secretaria de Educação quer melhorar a qualidade de ensino’.

Creche Escola – ‘Alunos maiores convivendo com menores’

Em algumas comunidades, a exemplo do distrito de Mapele, a população tem relatado casos de agressão por parte de alunos maiores em convívio com os alunos menores em Creche Escola do município.

Conforme o encaminhamento de uma solução, Jorge Salles, inicialmente esclareceu que existe uma determinação do Ministério Público que obriga que o poder público absorva todos os alunos em idade escolar que é de 3 a 14 anos de idade. Ainda sobre a situação, a justificativa se deve a defasagem por parte de alguns alunos, ‘idade-série’.  “Não podemos pegar esses alunos menores de 15 anos e colocar para estudar a noite, porque a lei não permite”, disse acrescentando que a pasta está ‘trabalhando para resolver essas questões’.

Jorge Salles relatou não está informado sobre agressões dentro das escolas, mas caso haja a direção escolar imediatamente tem que tomar providência.

Nesse contexto, ele responsabilizou a direção escolar. “É inadmissível que haja qualquer tipo de agressão dentro das escolas e se a gestão escolar é ineficiente poderá, inclusive, ocorrer à troca da direção da escola”.

Em entrevista, o Secretário de Educação pediu que os pais comunicassem por escrito; caso haja a ocorrência desses fatos, para que a secretaria possa tomar as providências.