Após polêmica Guarda Municipal começa a fazer a segurança na Câmara de Simões Filho


Após duas semanas de discussão sobre a segurança dos vereadores durante suas atividade na Câmara de Simões Filho, em sessão ordinária realizada na noite desta terça-feira (13), três agentes da Guarda Municipal (GM), tomaram conta dos edis enquanto executavam os trabalhos legislativos.

Na oportunidade, o presidente da Casa, Genivaldo Lima que na semana anterior chegou a se indispor publicamente com o prefeito Diógenes Tolentino, hoje teceu elogios e agradecimentos ao gestor municipal por ter finalmente atendido seu pedido.

“Eu quero aproveitar a oportunidade para parabenizar e agradecer ao capitão Bartolomeu que na semana passada nós solicitamos a Guarda Municipal para esta Casa e hoje nós estamos vendo a Guarda aqui. Agradecer também ao prefeito Dinha pela sensibilidade de entender que há real necessidade de ter uma segurança a mais nesta casa”, disse Lima.

Na sessão do último dia 06, Genivaldo informou em plenária que mesmo tendo recebido diversas solicitações, até aquele momento nada havia sido feito pelo prefeito no sentido de minimizar a sensação de insegurança dos edis.
Por esse motivo, Lima revelou está se sentindo desrespeitado e pediu sem meias palavras ao líder do governo Orlando de Amadeu que conversasse com Dinha, porque como parceiro da gestão ele não admitia este tipo de tratamento.

De acordo com o relato de Genivaldo Lima, as discussões em torno do quesito segurança vieram à tona depois que um cidadão interrompeu a sessão para interpelar o vereador Sandro Moreira, que se sentiu ofendido e acabou proferindo palavras de repúdio contra este tipo de manifestação.

Depois do ocorrido, Lima resolveu salientar o pedido da segurança e disse que não irá tolerar ações de desordem dentro da Câmara.

“A Câmara já vem sendo ordenada desde a minha chegada e dentro desta ordenação tem os critérios legais que devem ser obedecidos em nossa cidade. Esta questão recente que houve ofensas não só de um, mais de outros munícipes aos vereadores, eu acho que isso não deve ocorrer”, concluiu.