Após cerca de quatro horas de negociação, o suspeito de carregar explosivos durante a realização do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se entregou à polícia. A ação ocorreu neste domingo (24), em uma sala da Unijorge, na Avenida Paralela. Ninguém ficou ferido.
Após passar por atendimento médico, ele foi encaminhado ao Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), na Pituba, onde será ouvido.
(Foto: Amanda Palma/CORREIO) |
De acordo com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar, Frank Oliveira da Costa, se rendeu por volta das 16h20. Segundo o comandante do Bope, tenente coronel Paulo Coutinho, não foram encontrados explosivos ou armas de fogo com Frank. “Informações preliminares dão conta de que o caso se trata de um fato isolado, sem conexões com terrorismo”, diz nota da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Não existia bomba alguma. Segundo o major Raimundo Assemany, o rapaz estava com balas de gengibre colada ao corpo para simular bombas.Frank Oliveira foi levado para o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), onde será ouvido.
A corporação informou ainda que Frank apresentava transtornos mentais e fez uma série de reivindicações contra a OAB durante a negociação. De acordo com a SSP, Frank movia um processo contra a OAB.
Além da Polícia Militar, também participaram da ação policial representantes da Polícia Federal e Corpo de Bombeiros. O caso foi acompanhado por equipes especializadas no Centro Integrado de Comando e Controle, instalado no Centro de Operações e Inteligência.
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