O processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), aprovado no Senado Federal por 61 votos nesta quarta-feira (31), dividem opiniões na cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Pelas redes sociais, militantes e eleitores se mobilizam com relação ao desfecho e repercute a avaliação formada pelos senadores pró-Dilma de que o objetivo fortalecido pelos partidos de oposição e que nessa linha o PMDB surge como o grande vilão, teria dado um golpe no povo brasileiro.
O ex-vereador João Contador que atualmente integra o grupo da oposição que tem como legenda encabeçada, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), em entrevista, demonstrou que o resultado do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef teria que ser total.
Apesar de nunca ter caminhado na militância petista, João Contador, que diz ter “jogado a toalha ao revelar que não fará mais parte do PDT”, caminhou por 12 anos ao lado do grupo que conta com o apoio do PT na Bahia e que esse ano encabeça a majoritária pelo grupo governista em Simões Filho.
Ex-vereador e uma das personalidades políticas que sempre demonstrou ciência com relação às leis, em entrevista nesta quinta-feira (01), para a equipe de reportagem; criticou o processo ao considerar que foi parcial. “Para ser total teria que ter sido cassado os direitos políticos da Dilma”, declarou.
“Ela está fora da presidência, mas continua com todas as regalias de presidente e com os direitos políticos”, acrescentou o ex-vereador que demonstra viver um momento de “revolta” ao sinalizar que a política é cheia de manobras. Agora o oposicionista do PT, disse ainda que a maioria da população não é politizada e que buscam favores dos políticos, invés, de buscar os que praticam o “bem comum”.
Com o desfecho do processo de impeachment que não causou a “ineligibilidade de Dilma Rousseff”, as diversas opiniões que circulam na cidade é que a finalidade do peemdebista Michel Temer e seus aliados em todas as esferas, nacional, estadual e municipal teriam sido conquistados com a “tomada do poder”, pelo partido que historicamente conseguiu ter três presidentes da República sem passar pelas eleições.
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