Completam nesta terça-feira (26), seis dias em que socioeducadores da Fundação de Atendimento à Criança e ao Adolescente no Estado da Bahia (Fundac), estão em greve em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. A categoria suspendeu as atividades nas Comunidades de Atendimento Socioeducativo (Case). Além da Case de Simões Filho (CIA), outras três também continuam em greve: Tancredo Neves, na capital baiana, Camaçari e Feira de Santana.
Os agentes que trahalham com menores infratores reivindicam a manutenção dos empregos independente da empresa que vença a licitação, piso salarial de R$ 1.250, plano de saúde, aposentadoria especial, regulamentação da categoria e nova licitação do serviço.
O comando de greve tem maior adesão na Case Tancredo Neves, que tem capacidade de 150 menores, mas estaria abrigando 400 internos. Os trabalhadores acusam um gerente, identificado como João, de estimular os menores contra os socioeducadores. entre os relatos dos profissionais; estão assédio moral, com ameaças de demissão por conta da greve e a existência de pessoas que trabalham há três dias, sem interrupção.
De acordo com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), à qual a Fundac está vinculada; as medidas da diretora do órgão, Regina Affonso, são respaldadas pelo titular da pasta.
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