Um encontro para tratar do processo de transição do Centro Social construído pela Petrobras há cerca de três anos e está abandonado no distrito de Mapele, zona rural do município de Simões Filho.
Aconteceu na manhã desta sexta-feira (08), entre representantes da empresa, dos poderes públicos e líderes de organizações inseridas na comunidade. O prédio que está localizado na Rua da Mangueira, no final de linha de Mapele durante todo este período encontra sem oferecer serviços para à população. Um possível alinhamento entre Petrobrás e a Prefeitura provocou indignação das lideranças que consideram uma “falta de respeito”, já que os moradores não devem ficar de fora das negociações.
Para esclarecer o alinhamento entre empresa e Prefeitura, a representante do Grupo Jovem, Vida e Arte (JOVA), Kátia; procurou a Petrobrás e cobrou esclarecimentos; fato que gerou o encontro nesta sexta-feira. A Petrobrás foi representada pelo Sr. Dante, além das presenças do Secretário de Cultura Valter Mangabeira (Prefeitura), Presidente da Câmara Joel Cerqueira (Legislativo), Grupo Jova (Kátia), Sindicato Rural (Sérgio de Mapele) e Associação dos Pescadores (Raimundo Batista).
De acordo com Kátia é grande a necessidade do espaço, inclusive, a Petrobrás deixou claro que “se não houvesse a intenção de passar o espaço para a comunidade, não teria construído”. “A intenção é ver o Centro Social funcionando, além de buscar novas parcerias para que realmente o espaço funcione. Grande é o anseio da comunidade que é carente de um espaço público”, explicou.
Logo após a construção do Centro, a comunidade de Mapele cobra esclarecimentos sobre o processo de transição e se irá acontecer via “organizações ou Prefeitura e como a população poderá participar das negociações”.
De acordo com o Sr. Dante, representante da Petrobrás, a situação é extremamente jurídica e os atrasos com relação à abertura do espaço foi pela questão que Mapele era uma fazenda e vinha buscando quem era o dono das terras. Atualmente como ‘posseiro’, a empresa não tem como passar juridicamente a posse do espaço para a comunidade.
Ainda de acordo com as informações, existe a necessidade do poder público entrar com as negociações, através, do setor jurídico da Prefeitura para alinhar a melhor forma e como será conduzido o processo de transição.
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