Na madrugada desta quinta-feira (24), a capital da Venezuela, Caracas, viveu mais uma noite violenta. Em vários pontos da capital venezuelana foram vistos pneus queimados e bloqueios com manifestantes encapuzados.
A ONG Observatório Venezuelano de Conflitividade Social constatou 14 mortos desde o início dos protestos, na noite de terça-feira (22), um dia antes da marcha massiva contrária ao ditador Nicolás Maduro e em apoio a Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino.
Dentre os mortos, a ONG revela que 13 eram homens e uma mulher, com idades entre 19 a 47 anos. Outra ONG atuante no país é a Foro Penal, que afirmou que 200 pessoas foram presas nas últimas 48 horas. A repressão se intensificou no fim da tarde e início da noite de quarta-feira (23), após discursos de Diosdado Cabello e Maduro.
Cabello havia apelado para população “cercar e proteger o Palácio de Miraflores”, no entanto, emissoras colombianas e meios alternativos da Venezuela não encontraram ninguém em torno do Palácio. Havia apenas, as tropas de vigia que usualmente ficam por ali.
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