O empresário e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Simões Filho, Nilton Novaes, denunciou na manhã desta quarta-feira (16), em uma rádio da Região Metropolitana de Salvador (RMS), o Hospital Geral de Camaçari (HGC), após a morte de seu irmão, que segundo ele, morreu após contrair bactéria no dedo. Revoltado, Novaes classificou o HGC como: “Hospital da Morte”.
Segundo Nilton, seu irmão conhecido como Alan fotógrafo, deu entrada na unidade no dia 21 de dezembro 2018, para fazer uma pequena cirurgia do dedo grande do pé, mas com a falta de estrutura higiênica do HGC, seu irmão acabou contraindo uma bactéria que se espalhou pela corrente sanguínea e o estado de saúde do paciente começou a regredir.
“Meu irmão entrou para fazer uma pequena cirurgia no dedo grande do pé, mas infelizmente, foi contaminado dentro desse Hospital e após atingir o pulmão, a bactéria se alastrou para o sangue gerando uma contaminação generalizada”, disse.
Bastante abalado, Nilton Novaes revelou ainda que seu parente deu entrada no HGC para fazer a cirurgia e também precisava de exames cardíacos, com doppler e avaliação do sangue no local, mas infelizmente não fizeram os exames”, acrescentou.
Ainda conforme relato do ex-secretário, ele disse ainda que teve que retirar o paciente do Hospital, no entanto, revelou de forma espantosa que não existia um cárdio para condução do paciente. Nilton disse que o HGC só tinha um cárdio que retornaria após as férias no mês de fevereiro, e com isso, seu irmão ficou impossibilitado de sair da Unidade de Saúde.
“Meu irmão ficou muito agitado e por isso teve que ir para a emergência, um local muito revoltante. Aquele local é um mau cheiro terrível, sem ventilação e todos os doentes em um só lugar. Ao lado de meu irmão tinha uma pessoa com tuberculose e com isso tudo, ele acabou se contaminando”, lamentou Nilton que ainda disse que em conversa com diversos funcionários, foi informado que a maioria dos óbitos é por conta da contaminação.
Nilton muito indignado com a triste situação, pediu ajuda aos vereadores de Camaçari para interceder ao prefeito Elinaldo um posicionamento, já que aquela Unidade não é do município.
“Acho que nesse momento a população de Camaçari, o prefeito e os vereadores podem intervir para chegar até o Governo do Estado para que as pessoas que estiverem na fila da morte, deixem de morrer”.
“Nós estamos colocando isso a público porque primeiro precisamos fazer utilidade, um ato de salvar a Unidade e estamos definindo se vale a pena ou não entrar com a ação judicial, porque isso não vai trazer a vida do meu irmão”, finalizou.
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