Questões econômicas: Fábrica da Taurus deve encerra atividades em Simões Filho


Após 08 anos de atividades no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. a fábrica da Taurus deixa de funcionar e está de saída do Centro Industrial de Aratu ( CIA), onde operava há 08 anos produzindo capacetes para motociclistas. A informação foi confirmada pela assessoria de Recursos Humanos da empresa, Vanessa Barbosa, que lamenta o encerramento das atividades. Segundo ela, a crise econômica que vem afetando o Brasil há anos, foi o fator decisivo para desativação.
Em contato com o Fala Simões Filho, uma fonte, que também atua no setor de vendas de capacetes para motociclistas, na função de analista de mercado,  disse que o segmento em que a Taurus ( Simões Filho) atua não consegue competir com o similar importado e também está sendo sufocada pela produção da fábrica de Curitiba. E por esse motivo a empresa encerrará as atividades e deixa de produzir a partir desta segunda-feira, 03, o que é lamentável, principalmente pelo fato de a empresa representar um nome respeitado no mercado. O analista acredita que faltou uma política de governo para preservar a atividade industrial, e isso trará reflexos na economia, como o desemprego e a falta arrecadação para o município de Simões Filho.

Taurus

A Taurus possui a liderança absoluta em vendas de capacetes para motociclistas no Brasil. Com uma cartela que apresenta 11 modelos e mais de 1.100 variações, a companhia oferece aos seus clientes produtos rigorosamente testados e certificados dentro das regras de segurança do In metro.

Os produtos fabricados são exportados para mais de 70 países e já receberam dezenas de prêmios em diversos deles, como reconhecimento pelo seu elevado padrão de qualidade e inovação, inclusive nos Estados Unidos, um dos mercados mais exigentes do mundo.

Demissões

Cerca de 70 funcionários da fábrica Taurus foram demitidos com o anúncio de fechamento da unidade de Simões Filho. A empresa alegou que estava sofrendo com a baixa produção na cidade desde agosto de 2017 e, por isso, não havia mais motivos para manter a unidade do Centro Industrial de Aratu, que já chegou a operar com 300 colaboradores na cidade.

O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (03). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores, a empresa alegou que o principal motivo para o corte da produção foi a questão econômica, que inclui a cotação do dólar e a influência do mercado estrangeiro.

Além do Centro Industrial de Aratu, a empresa possui outra unidade industrial em Curitiba, no Paraná. A unidade do Sul do Brasil continua em funcionamento.

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