Desde que assumiu a limpeza urbana do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a empresa Jotagê tem sido alvo de duras críticas pelos transtornos que vem causando a população e até mesmo aos próprios funcionários.
Na manhã desta sexta-feira (09), diversos funcionários revelaram em entrevista ao radialista Valfredo Silva, durante transmissão do programa Bahia No Ar, pela rádio Sucesso FM 93,1, que estão sendo constrangidos ao serem praticamente obrigados a fazerem o serviço de limpeza nos locais de trabalho, sem as mínimas condições necessárias.
“Na verdade, tem dias que nós estamos sendo obrigados a coletar o lixo na caçamba e nós não temos condições de fazer isso. Os carros e os compactadores estão velhos e está cada vez mais difícil trabalhar nessa empresa, infelizmente”, afirmou um funcionário que preferiu não ser identificado, temendo perseguição.
Com o auxílio da pá, estamos fazendo trabalho braçal, não é correto, mas os encarregados estão nos obrigando a fazer, ou faz ou cortam nosso dia, dá suspensão e advertência e tudo mais. Perguntado sobre o trabalho escravo, o funcionário da empresa revelou que, na época da (MM) não existia isso. “Eles só estão visando o lado da empresa, o funcionário do dia e da noite estão com medo, temos que fazer porque temos aluguel para pagar, estamos sendo obrigados a trabalhar desse jeito noite e dia, um trabalho escravizado”, complementou o funcionário.
No Cia 1, na Quadra 3, moradores em tom de revolta, filmaram os funcionários retirando um entulho com areia, utilizando apenas a pá, e os mesmos chamaram a atenção da Prefeitura quanto ao que consta no contrato de prestação de serviço da Jotagê e o que estava sendo presenciado por eles.
Deixe seu comentário