A Central Estadual de Regulação passa a contar com 800 leitos hospitalares disponíveis para a população, de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Foi inaugurado recentemente o Centro de Hemodiálise do Subúrbio e 206 leitos ocupados foram liberados apenas em Salvador. Já o programa estadual de desospitalização (internação domiciliar), implantado há quatro meses, já retirou dos hospitais, em todo o estado, mais de 300 pacientes crônicos, que hoje são assistidos em suas casas por equipes contratadas pela Sesab.
Com a inauguração de 46 leitos de enfermaria no Hospital Geral do Estado (HGE), dedicados exclusivamente ao pós-operatório imediato de cirurgias ortopédicas, e mais 102 leitos abertos no Hospital Alayde Costa, que fará o pós-operatório até a alta, poderão ser realizadas mais 500 cirurgias por mês, além das que já vinham sendo realizadas na rede, impactando na liberação de mais de 300 leitos em todo o estado.
A meta da Sesab é eliminar a fila de procedimentos ortopédicos com mais de dois dias de espera no sistema e trabalhar para que a rede estadual seja ajustada para atender, em menos de 24h, toda a demanda cirúrgica ortopédica que venha a surgir.
Com relação aos leitos de UTI, a dificuldade para liberação é uma realidade de todos os estados brasileiros. As UTIs estão disponíveis em apenas 10% dos municípios brasileiros (532 do total de 5.570), de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Se considerados apenas os leitos de medicina intensiva da rede pública, apenas 466 destes municípios oferecem tratamento no país.
Ao todo, o Brasil possui quase 45 mil leitos de UTI, segundo informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Pouco menos da metade (49%) está disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS) e a outra parte é reservada exclusivamente à saúde privada ou suplementar, que hoje atende a 23% da população. Embora o país tenha ganhado cerca de 5,7 mil leitos de UTI nos últimos oito anos, a quantidade ainda é insuficiente, sobretudo no SUS, apontou o CFM. Com informações do Bahia Notícias.
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