Após baixar uma portaria determinando que a Câmara Municipal de Simões Filho passasse a funcionar em horário de turnão, das 08h às 13h e na semana passada tenha voltado atrás na decisão restabelecendo o horário normal de atendimento das 08 às 17, desta vez o presidente da Casa Legislativa, Genivaldo Lima suspendeu o expediente interno por falta de água.
Em entrevista ao repórter Valfredo Silva, no início da tarde desta quarta-feira (12) Genivaldo comentou sobre o problema e atribuiu ao governador Rui Costa a responsabilidade sobre a falta d’água na cidade.
“É inédito isso na cidade de Simões Filho. Não sei por que vem acontecendo coisas estranhas na nossa cidade. Estão acontecendo coisas estranhas no hospital com essa questão da regulação e agora falta d’água. Devo lembrar que quem controla a água no município e na Bahia é o estado e eu quero saber se agora o estado vai fazer isso, trancar a água também do povo de Simões Filho”, indagou ele.
Para Lima, tudo isso não passa de perseguição política e se caso tiver realmente acontecendo, é preciso que o governador se lembre da votação expressiva que teve no município nas eleições passadas.
“Se isso tiver ocorrendo, governador o senhor está trabalhando da forma errada. Não se paga com dor quem lhe deu amor. Uma vez que, o povo dessa cidade na última eleição votou em massa no senhor. Faça isso não governador. O povo de Simões Filho não merece isso”, disse ele.
Ainda segundo o edil, como parlamentar a única coisa que ele pode fazer é realmente cobrar do estado que tome alguma providência. Fora isso, segundo ele o município não detém nenhuma autonomia no que se refere ao abastecimento.
“A gente só pode cobrar, porque quem detém o poder e a força sobre a Embasa é o governo do estado, então, nós não podemos fazer nada além disso. Então, vamos cobrar mais uma vez a esse grupo que está aí governando nossa Bahia e deixando o povo até sem água”, comentou.
Lima completou informando que foi encomendado um Carro Pipa para abastecer a Câmara nos próximos dias. Contudo, revelou que “imagine como é a situação da cidade. Se a Câmara está assim, quem dirá os bairros e as pessoas sem água”. “Eu acho que isso não deve acontecer”, finalizou ele.
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