Depois de muitas especulações, um longo período de incertezas e mistério, finalmente, na noite desta quinta-feira (12) o prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino concretizou o nome da sua esposa e primeira-dama Kátia Oliveira como pré-candidata do seu grupo político ao cargo de deputada estadual, representando o município.
Apesar do nome da primeira-dama está há algum tempo sendo trabalhado pelo grupo, inclusive com adesivos de carros que transitam diariamente pela cidade, o prefeito justificou sua escolha dizendo que um dos motivos para a efetivação do nome de Kátia foi o “apelo popular”.
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Fato é que, diante do lançamento da pré-candidatura de Kátia, a largada foi dada e oficialmente a corrida eleitoral já começou em Simões Filho. O clima de disputa deve trazer para a cidade a sensação de eleição municipal, já que o concorrente direto da vereadora na cidade é o ex-prefeito e também pré-candidato Eduardo Alencar.
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A escolha de Dinha em indicar o nome de Kátia pode ter sido arriscada. O alcaide resolveu fazer uma prévia das eleições de 2020, onde novamente os dois grupos políticos que já imperaram na cidade voltarão a se enfrentar.
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De um lado Dinha Tolentino, do outro Eduardo Alencar. Os dois rivais já se enfrentaram muitas vezes em disputas políticas e na última vez, Dinha saiu vitorioso na briga com Jomar Paraki, escolhido “aos 45 minutos do segundo tempo” para dar prosseguimento ao projeto de Eduardo.
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Embora no último embate o atual alcaide tenha saído vitorioso, a volta de Alencar para a cidade tem abalado as estruturas da população. Em todas as aparições do ex-gestor, uma grande massa de eleitores fez questão de ir para as ruas e demonstrar apoio voluntário a sua candidatura.
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Sem contar que, a rejeição de uma parte significante do eleitorado aos erros da administração municipal nos últimos meses é visível. Críticas, reclamações e protestos têm sido recorrentes em diversas comunidades.
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Contudo, assim como em um jogo de futebol onde no final do campeonato só um time sairá vencedor, na política também um vence e o outro perde, e aquele que for derrotado agora terá que passar os próximos dois anos tentando reconquistar a confiança dos eleitores para ter condições de voltar à disputa em 2020.
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Como a política é dinâmica e o cenário pode ser revertido em questão de segundos, muitas surpresas ainda poderão acontecer até o próximo mês de outubro, onde os cidadãos efetivaram suas escolhas e terão a oportunidade de eleger um candidato para representar a cidade na Assembleia legislativa.
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