“O que eu fiz por Simões Filho me habilita a estar aqui como pré-candidato”, declara Eduardo Alencar


A corrida eleitoral rumo às eleições de 2018 está em ritmo acelerado. Para o ex-prefeito de Simões Filho e pré-candidato a deputado estadual, Eduardo Alencar, a busca de apoio para quem sabe, ser o deputado mais bem votado da Bahia está consolidada.

Embora tenha uma passagem significante de visitas às diversas cidades do interior baiano e um indicativo de que conseguirá se eleger com votos garantidos em todo o estado, Eduardo Alencar revela que sua história política em Simões Filho é, sem dúvida o carro chefe da sua possível vitória.

“O que hoje me fortalece e me dá essa chance de sair candidato a deputado é o município de Simões Filho, onde eu fui prefeito durante 4 mandatos, onde fiz a minha parte, com acertos, com erros, mas acredito que tenha acertado muito mais do que errado”, declarou Alencar ao Panorama de Notícias.

Para Eduardo, o seu serviço prestado a frente da administração pública do município o coloca em uma situação confortável diante dos cidadãos simõesfilhenses e permite até mesmo o apoio dos eleitores ao seu sobrinho e candidato a deputado federal, Otto Filho.

“O que eu fiz por Simões Filho me habilita a estar aqui pedindo voto como pré-candidato a deputado estadual e trazer Otto Filho como deputado federal, para formarmos um grupo forte e continuarmos lutando e trabalhando por Simões Filho”, disse ele.

O ex-gestor afirma que fez muitos amigos na cidade, especialmente as pessoas mais humildes, que ele não apenas como gestor, mas também como médico “estendeu a mão” e ofereceu assistência.

“Tudo isso me dá a satisfação de ser político, porque eu trabalhei e busquei fazer amizades e não inimizades. Sempre fui uma pessoa humilde, nunca foi arrogante, nunca fui prepotente, sempre tratei as pessoas muito bem e esse meu modo de ser é que me habilitou a ser candidato”, ressaltou.

Sobre o grupo de oposição encabeçado pelo prefeito Diógenes Tolentino, Eduardo ofinetou fazendo menção ao presidente da república Michel Temer, que segundo ele cortou milhões de investimento para várias cidades em todo o Brasil.

 “Com a entrada do Temer, que é do PMDB, mesmo partido do prefeito atual, que faz parte com Paulo Azi e todos esses que estão aí hoje, poderiam ter trazido mais coisas para Simões Filho, porque faz parte do grupo de Temer, sempre foi. Mas quando Temer entrou, ele simplesmente liquidou os municípios e não foi só Simões Filho. Tem município aí hoje há meses sem quitar a folha de pagamento”, afirmou.

Eduardo ainda comentou sobre o pagamento da parcela do décimo terceiro salário dos servidores municipais, feito pelo gestor atual na semana passada e disse que faltou dinheiro para quitação do valor integral.

“Aqui foi pago somente 40% do décimo e eu acredito que ele não pagou tudo porque não teve dinheiro para pagar os 50% normal do décimo terceiro. Os funcionários estão reclamando, mas ele não pagou porque não teve dinheiro. Se tivesse dinheiro ele teria pago, acredito eu”.

Alencar também se lembrou da dívida que o prefeito Dinha por diversas vezes citou como responsabilidade da gestão passada. “Quando dizem que eu deixei dívidas, felizmente não sou eu, é o Tribunal de Contas que aprovou minhas contas e o artigo 42 eu cumpri. Se eu cumpri o artigo 42, eu não deixei dívida.

A dívida que eu deixei está no cofre da prefeitura. A mentira não vai a lugar nenhum e quem vai dizer se eu estou certo ou errado é o Tribunal de Contas. Vamos aguardar que administração atual passe por todos esses tramites legais para ver o que vai acontecer lá na frente”.

O pré-candidato completou dizendo que inicialmente não pretendia voltar tão rapidamente à vida pública, mas atendendo ao apelo popular e ao seu grupo político, está saindo candidato e que além disso, não se lança candidato apenas para marcar sua vida política, mas sim para vencer e continuar ajudando a cidade.

“Eu não estou saindo candidato só para marcar a minha vida política não. Eu estou saindo para me eleger e se for eleito farei muito por Simões Filho, independente de quem seja o prefeito, o que importa é o povo”, concluiu.