Uma manifestação contra o alto preço dos combustíveis, na BA- 526, conhecida como Cia-Areporto, na manhã desta segunda-feira (21), deixou o trânsito lento em um trecho do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
De acordo com a concessionária que administra a rodovia, Bahia Norte, o ato aconteceu no quilômetro 18, no sentido Simões Filho. Antes das 10h, o fluxo de veículos no sentido Lauro de Freitas ainda era tranquilo.
Equipes da empresa e da Polícia Militar acompanharam a mobilização à distância.Também no início da manhã, uma manifestação deixou lento o trânsito na BR-324, nas imediações de Amélia Rodrigues, no sentido Feira de Santana, no Centro Norte.
Nova política de preços
A nova política de revisão de preços foi divulgada pela Petrobras no dia 30 de junho do não passado. Com o modelo atual, a petroleira justifica que pretende acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores.
Por conta de competidores que estavam trazendo combustíveis mais em conta do exterior, aproveitando o momento de recuperação de margens, adotado pela estatal. A estatal perdeu participação de mercado no primeiro semestre. Com isso, as refinarias da Petrobras estavam trabalhando com menores patamares de utilização da capacidade, o que significa que o custo de produção de cada litro estava saindo mais caro para a companhia.
Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.
Segundo o Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (Sindicombustíveis-Bahia) os preços são livres em todas as etapas (produção, distribuição e revenda), cabendo aos agentes determinar seus preços com base em suas estruturas de custo.
O sindicato ressalta que ainda é importante manter a sociedade informada sobre alterações ocorridas em outros elos do mercado de abastecimento, evitando assim que os postos de combustíveis, face mais visível dessa complexa cadeia, sejam responsabilizados por aumentos que lhes forem repassados.
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