O abastecimento de água em alguns bairros do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), está comprometido há cerca de oito dias.
Em contato com a reportagem do Mapele News, na manhã desta segunda-feira (30) alguns moradores reclamaram da situação que já está ficando insustentável. Entre os bairros mais prejudicados com a suspensão do abastecimento estão as comunidades do Cia I e Cia II.
De acordo com os moradores, a água está sendo ligada somente durante a madrugada, mas pelo fato dessas comunidades estarem localizadas na parte alta da cidade, a água acaba fiando sem força para subir aos tanques e é desligada antes mesmo de chegar a abastecer as casas.
“Quando a água vem está sem pressão para subir aqui para o Cia II. As vezes eles ligam a água somente as 03h da madrugada e as 06h a água já foi embora. Não dá para abastecer nem 50 litros de água”, denunciou o líder comunitário, Lico.
Alem do Cia I e II, outras localidades como os conjuntos habitacionais Universitário 1 e 2 localizados nas imediações do Vida Nova, assim como a Pitanguinha e a Coroa da Lagoa também sofrem com a falta da água.
Durante a transmissão do programa Bom Dia Simões Filho, pela rádio Simões Filho FM 87.9, o radialista Jairo Mascarenhas também recebeu reclamações dos ouvintes e estendeu o apelo para que a Empresa Baiana de Água e Saneamento (EMBASA) tome providências, no sentido de sanar o problema.
“Tem localidade há oito dias sem cair água. O que está acontecendo? Por que esta falta de água, se nós estamos pagando certo? Vocês vão abater depois no recibo?”, indagou Jairo na manhã de hoje.
A maior revolta dos munícipes é justamente pelo valor absurdo que é cobrado por um serviço que na maioria das vezes não é eficaz. Se fossem cobrados apenas os dias em que o abastecimento da água realmente acontece, com certeza o valor dos recibos seriam mais baratos.
Ao contrário disso, as pessoas costumam pagar caro e quase sempre precisam carregar água em baldes ou até mesmo comprar água mineral para o consumo diário. Sem falar nas taxas de esgoto e saneamento que algumas vezes chegam a ser abusivas.
A reportagem do Mapele News tentou entrar em contato com a EMBASA para esclarecer a situação da falta d’água, mas até o fechamento da matéria não teve resposta.
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