A caminhada eleitoral em Simões Filho mal começou e os ânimos já estão exaltados entre os candidatos de posição e oposição. Pelo que se pode perceber, a disputa para representar o município na Assembleia Legislativa em 2018 será uma prévia das eleições municipais em 2020.
Isso porque o prefeito Diógenes Tolentino (Dinha), desde o início do seu mandato, com apoio da maioria dos parlamentares prometeu que trabalhará para eleger um candidato genuinamente simõesfilhense. Enquanto o ex-prefeito Eduardo Alencar, que também possui o título de cidadão simõesfilhense se colocou na disputa como represente legítimo da população.
Mesmo estando condenado por improbidade administrativa, tendo os direitos políticos suspensos por cinco anos, após decisão da juíza da 4ª Vara Federal do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, Eduardo Alencar (PSD) já afirmou publicamente que sua candidatura será oficializada. Em contra partida, o prefeito Dinha avalia minuciosamente quem será o mais indicado para competir diretamente com o ex-gestor.
Alguns nomes já foram cogitados e até confirmados por Dinha como os mais indicados para representar o grupo governista, como o vice-prefeito e ex-secretário de Cultura Sid Serra, que foi repentinamente demitido do cargo frente à Secretaria, indicando a possibilidade de ter sido efetivado para concorrer as eleições.
Os nomes dos vereadores Eri Costa e Orlando de Amadeu também estiveram entre os mais comentados da rodada como queridinhos do prefeito. Até mesmo o presidente da Câmara Genivaldo Lima chegou a admitir que, diante da indecisão dos demais, apresentava seu nome pela briga eleitoral. No entanto, todos os edis já recuaram das pré-candidaturas, afirmando que somente a vereadora e primeira-dama Kátia teria condições de acumular votos suficientes para surpreender a oposição.
Após a sessão da última terça-feira (24), Kátia concedeu uma entrevista à imprensa local e declarou estar pronta para o embate político, primeiro por já ter muito tempo na vida pública e depois por ser de fato uma cidadã simõesfilhense que reside na cidade.
“Claro que estou pronta. Já há muito tempo na vida pública acompanhando o prefeito Dinha desde o início, como vereador e depois como vereadora e principalmente como cidadã simõesfilhense que conhece os problemas da cidade e vive tudo que o munícipe natural vive”, disse ela.
A vereadora ainda salientou que, o que a população não pode mais é aceitar que forasteiros venham para a cidade, peguem seus nossos votos e simplesmente após as eleições virem as costas, sem apresentar uma emenda ou ser a ser a voz que pelo nosso município.
O nome de Kátia ainda não foi definido, mas diante dos fatos é muito provável que o prefeito bata o martelo indicando sua esposa. Resta saber quem tem mais popularidade ou argumento suficiente para convencer a população e assumir a missão de “carregar o nome da cidade estampado no peito, na Assembleia Legislativa da Bahia, pelos próximos 04 anos”.
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