O Projeto de Lei de nº007/2018 que autoriza a prefeitura a quitar dívida com os professores da Rede Municipal de Simões Filho causou bastante discussão entre os edis durante a sessão da última terça-feira (03), mas ainda teve parlamentar que saiu insatisfeito por não ter contemplado o direito do uso da palavra na tribuna.
O vereador Manoel Carteiro criticou a condução do presidente da casa, Genivaldo Lima durante a sessão e disse que o edil tem cometido injustiças consecutivas com ele, no que se refere à discussão das matérias.
“Essa é uma matéria importante e o senhor não me garantiu a minha discussão. Essa é a segunda vez que o senhor encerra as discussões sem a minha fala. Eu gostaria que o senhor, enquanto presidente revisse essa situação e da próxima vez me desse o direito de continuar discutindo uma matéria importante como essa”, interpelou Carteiro.
Para o vereador, que é membro da Comissão Permanente de Educação da Câmara, essa seria uma oportunidade importante para que ele se pronunciasse, no entanto, segundo ele, o seu direito enquanto paramentar acabou sendo vetado.
Em contra partida, Genivaldo respondeu que primariamente o regimento garante que os edis tenham o direito de 30 minutos para discutir a matéria, mas que ele acabou cedendo quase duas horas da sessão para a discussão e ainda assim foi taxado como injusto.
“Me perdoe vereador, mas vossa excelência teve duas horas para embargar e discutir, enquanto o regimento garante apenas 30 minutos. Aí agora, no próximo projeto eu serei duríssimo com o regimento, eu serei completamente duro e trabalharei, a partir da próxima sessão, com o regimento”, ressaltou Lima.
Em concordância, o vereador Eri Costa admitiu que houveram exageros por parte dos edis que usaram a tribuna, mas disse que Manoel também estava desatento, porque assim como outros, ele poderia ter requerido o seu pronunciamento durante a discussão e não após.
“A gente tem que considerar que realmente houve exageros nas falas, repetições nas falas, mas o nobre colega que está se queixando dormiu também. Ele poderia ter feito a intervenção e falado”, destacou Eri.
Genivaldo colocou um ponto final no atrito declarando que se Manoel tivesse dito anteriormente que estava instruído a discutir a matéria, ele não teria encerrado sem a fala do parlamentar.
Deixe seu comentário