Vereadores aprovam pagamento da dívida de R$ 4,3 milhões da prefeitura com professores em Simões Filho


Os vereadores de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) aprovaram em única discussão e votação, nesta terça-feira (03), o Projeto de Lei de nº007/2018 que autoriza a prefeitura a quitar dívida com os professores da Rede Municipal a Título de Gratificação de Incentivo à Qualificação Profissional, referente ao período de janeiro/2009 a agosto/2015.

Diante da autorização do parlamento municipal, o prefeito Diógenes Tolentino se compromete em pagar o montante no valor de 4.319.738,00 (milhões de reais) com a categoria, que em 2016 chegou a deflagrar greve por conta da alegação do ex-prefeito Eduardo Alencar de que o município não possuía condições financeiras de arcar com o investimento na época.

Para o vereador Everton Paim, não se trata da quitação de uma dívida e sim de um processo de reconhecimento e valorização do profissional da área de educação, que está sendo priorizado pela gestão do prefeito Dinha.

“Eu não queria falar em dívida e sim em investimento e qualificação do profissional de educação de Simões Filho, isso sim o prefeito está fazendo, reconhecendo que tem que qualificar, tem que incentivar e tem que continuar qualificando o profissional do município”, afirmou Everton.

Demonstrando bastante propriedade em se tratando do assunto, Everton ainda salientou que esse pagamento não sairá do Fundeb, que é um investimento a nível federal e sim da “Fonte Zero”, o que significa dizer que a quitação do débito será feita com recursos do próprio município.

O presidente da casa, Genivaldo Lima ressaltou que embora tivesse notado a presença de um grupo de professores representado a categoria durante a sessão, se sentiu incomodado com o fato dos profissionais não terem lotado a plenária da Câmara, já que o assunto em questão é uma demanda antiga e de interesse dos próprios educadores.

“Eu fico triste porque a gente acompanha há tanto tempo a luta dos professores e hoje nós temos poucos professores aqui nesta casa. Eu fico triste porque é uma luta da categoria e em um momento tão importante a maioria deles não está aqui”, disse Lima.