Durante sessão ordinária desta terça-feira (27), na Câmara de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), os vereadores fizeram a apreciação e a votação do Parecer Conjunto das Comissões Permanentes de Justiça e Finanças e em única discussão do Projeto de Lei de nº006/2018, oriundo do poder Executivo.
A proposta, aprovada pela maioria dos 19 edis que compõem o parlamento municipal, autoriza a prefeitura a quitar dívida do município com a Diocese de Camaçari e com a Primeira Igreja Batista Regular do CIA, em razão da utilização de imóveis de propriedade das referidas entidades, no período de junho/2014 a fevereiro/2016 e janeiro/2013 a setembro/2014, respectivamente, sem o correspondente pagamento pela gestão anterior.
Apesar desses imóveis estarem localizados em Simões Filho e serem utilizados pela secretaria Municipal de Educação (Semed), a maior parte deles pertence a Igreja Católica e a entidade que administra estes imóveis é a diocese de Camaçari, a qual Simões Filho acumulou valores mensais de alugues, que agora deverão ser parcelados e quitados pela gestão do prefeito Diógenes Tolentino, conforme autorizaram os vereadores.
Entre os espaços alugados pela prefeitura estão: o Centro Comunitário Nossa Senhora da Luz, na Pitanguinha, Creche Matilde Freitas, na Cova da Gia, Centro Comunitário Ressurreição, no Ponto Parada, Centro Comunitário Irmã Dulce, na Santa Rosa, Centro comunitário Cristo Rei, no Cristo Rei e o Centro Comunitário Nossa Esperança, em Palmares.
No total, contanto com juros e correções, o município de Simões Filho deve atualmente a Camaçari o valor de R$ 453.744, 53 (quatrocentos e cinquenta e três mil, setecentos e quarenta e quatro reais e cinquenta e três centavos) que poderão ser pagos em 10 parcelas fixas a partir dos próximos meses.
Durante a discussão do projeto, o vereador Everton Paim salientou que este é mais um compromisso financeiro que o prefeito Diógenes Tolentino herdou da gestão passada e está se empenhando em pagar.
“Essa dívida não é pequena e esse pagamento vai honrar o compromisso que nós temos com a igreja Batista e a Igreja Católica que têm o seu serviço prestado no município, têm as suas parcelas de contribuições na educação do nosso povo e embora muitos não conheçam, é um trabalho importante”.
O vereador Neco também complementou a fala de Everton e chamou a atenção do vereador Sandro Moreira, que não esteve presente na sessão de hoje, mas na semana passada defendeu que não haviam pendências da prefeitura com a Diocese.
Já o vereador Eri disse que “essa é uma herança maldita que Dinha está tentando desfazer” e que para Sandro poder comprovar sua tese de que os alugueis já haviam sido pagos pelo ex-prefeito Eduardo Alencar, ele terá que apresentar os recibos.
Deixe seu comentário