Prefeito diz que é um transmissor da vontade popular e fala sobre relacionamento com governador Rui Costa


Durante audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (15), na Câmara de Vereadores, o prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino esclareceu os fatos ocorridos na última segunda-feira (12), quando o governador Rui Costa assinou a ordem de serviço pra a implantação de uma Policlínica Regional no município.

De acordo com o gestor municipal, o desconforto começou ainda antes do evento, quando a equipe do cerimonial do governador solicitou que o prefeito aguardasse a comitiva de Rui Costa dentro do prédio da Sudic (no CIA), para recepcioná-los.

Desta maneira, Dinha revelou que ficou aguardando por um longo período na sede do órgão, inclusive sendo bem assistido pelo diretor da Sudic, até o momento em que se sentiu incomodado e resolveu se deslocar para o local do evento, onde o governador também estava chegando na companhia do ex-prefeito Eduardo Alencar.

“Eu fui para a Sudic esperei, esperei e nenhuma informação. Quando eu percebi que o tempo estava passando e não chegava nenhuma informação, eu disse: vamos para o local do evento. Quando eu cheguei, também chegou o governador acompanhado do senador Otto Alencar e do ex-prefeito Eduardo Alencar”, ressaltou Dinha.

Sobre o embate ocorrido encima do palanque, o alcaide explicou que estava apenas defendendo seu ponto de vista, mas negou que tenha existido qualquer impasse entre ele e Rui.

“Não houve impasse nenhum. Eu estou governado o município de uma forma muito transparente e democrática e o governador está governando da forma que ele acha melhor. Cada um defendeu a sua posição e eu não tenho nada contra o Governo do Estado”.

Segundo Dinha, o seu papel enquanto prefeito é defender os interesses da população e somente neste sentido é que ele se impôs na presença do gestor estadual, o que não significa dizer que existem questões pessoais.

“O que agente colocou naquele momento foi realmente a reivindicação do povo. Eu sou um representante, um transmissor da vontade popular e isso eu fiz naquela oportunidade, mas nada de diferente, nada de indisposição pessoal com quem quer que seja”.

Sobre as promessas do governador, o prefeito falou que vai aguardar com esperança. “O que eu tenho que cobrar é que o município seja efetivamente atendido e a gente cobrou a questão do SAC porque é uma coisa que está aí há mais de oito anos, a placa lá e o SAC não sai. Eu tive que cobrar para que realmente isso aconteça. Ele prometeu fazer até o mês de junho e nós vamos ficar na esperança”.

Dinha disse ainda que foi cordial durante seu discurso e que em momento algum o governador foi desrespeitado por ele.