Jovem que teve o corpo carbonizado em Simões Filho permanece há 4 meses no IML; família apela por liberação


Uma família residente no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) tem vivido uma situação verdadeiramente dramática, desde que perdeu um ente querido, em outubro do ano passado, vítima da violência que assola a cidade.

De acordo com o morador do bairro Simões Filho I, popularmente conhecido como Kiko, há quatro meses sua família aguarda a liberação do corpo de seu filho, que foi encontrado completamente carbonizado em uma área de matagal da região.

Segundo o pai da vítima, que não teve o nome divulgado, o levantamento cadavérico foi realizado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), que encaminhou os restos mortais do rapaz para o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador.

Por causa da dificuldade em identificar o corpo e a necessidade de realizar o exame de DNA, desde outubro que os restos mortais do jovem permanecem em posse do IML. De lá pra cá, os pais do jovem não têm sossego e esperam ao menos exercer o direito de poder enterrar o corpo de seu filho.

 “Quero fazer o sepultamento, é doloroso pra um pai e para uma mãe enfrentar essa situação. Peço às autoridades que me ajudem, para que façam logo esse exame de DNA no corpo que lá está identificado pelo número 50213”, declarou o pai em entrevista ao repórter Valfredo Silva, na manhã desta sexta-feira (02).