O visual das principais avenidas do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) está diferente desde o início do mês de dezembro, quando novas sinaleiras foram instaladas ao longo da cidade.
Embora tenha a principio despertado a sensação de organização e segurança nos centenas de condutores e pedestres que transitam diariamente pelas ruas da cidade, agora, a população se questiona o porquê de, quase um mês depois da instalação, a maioria dos semáforos ainda não estar em funcionamento.
Também têm aqueles que perguntam por que existem mais de um equipamento em locais de menor circulação ou outros na mesma direção dos redutores de velocidade, como é o caso da saída do Ponto do Cemitério e na Av. Elmo Cerejo Farias.
No dia 07/12 o Mapele News publicou uma denúncia feita por um morador acerca de uma sinaleira, indevidamente instalada entre o cruzamento da Rua 1º de Janeiro e a “Praça da Bandeira” que está dificultando a passagem dos pedestres e ainda provocando alguns incidentes.
Um senhor de 70 anos, ao passar pelo poste da sinaleira que fica no meio do passeio, acabou se batendo e chegou a cair no chão, sofrendo ferimentos leves.
De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SEMOB), um estudo foi realizado por uma equipe especializada para identificar quais os pontos críticos nos quais os equipamentos deveriam ser colocados.
O trabalho começou na primeira semana de dezembro e estava previsto para terminar no último dia (20), sem prejuízo para o tráfego no local durante os trabalhos, no entanto, quem passa pelos locais indicados, podem perceber as sinaleiras em sinal amarelo constante.
Há cerca de três meses, um dos aparelhos foi implantado na região da Praça do Cia I, onde permaneceu em fase de teste. Em Simões Filho, uma das principais reivindicações da população está ligada à falta de organização do trânsito e o desrespeito de alguns motoristas com relação às normas de condução.
A expectativa é que a situação melhore com a implantação do novo sistema de sinalização eletrônico. A grande questão é, até quando os transeuntes irão continuar esperando pelo início das operações.
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