Prefeito não descarta a possibilidade de mudanças no secretariado simõesfilhense: “Ninguém é eterno nem insubstituível”


O desempenho dos funcionários do primeiro escalão do governo Diógenes Tolentino neste primeiro ano de mandato tem sido pauta de discussão em vários setores do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.

Durante a sessão ordinária de encerramento dos trabalhos do legislativo no ano vigente, os vereadores pediram, sem meias palavras, uma reforma administrativa por parte do executivo, aconselhando o atual gestor a mover algumas peças de lugar no que se refere ao secretariado municipal.

Em entrevista ao programa Bahia no Ar, transmitido pela rádio Sucesso FM, na manhã desta quarta-feira (20), Dinha revelou que já marcou uma reunião com toda a sua equipe administrativa para avaliar e pontuar as ações desenvolvidas por cada secretário neste início de governo.

Dinha explicou que, embora conheça as dificuldades enfrentadas pelos chefes das pastas em função das condições que a prefeitura foi entregue pela gestão anterior, estabeleceu metas para cada secretário e deverá cobrar o cumprimento delas.

“Sei que cada um deu o seu melhor e procurou produzir dentro das condições que lhes foram oferecidas. Mas, quando a pessoa está determinada e existe compromisso, ela supera as faltas de condições e a falta de estrutura”, disse ele.

O prefeito contou que alguns erros foram cometidos pelos funcionários, em alguns casos por falta de experiência e em outros pelas questões burocráticas, como a realização de licitações e outros fatores, mas considera que “quem quer ser um bom profissional tem que ter coragem de se qualificar”.

Dinha reconhece que muitas atitudes precisam ser mudadas ainda para atingir uma atuação de excelência, mas disse que no geral está satisfeito com o trabalho desenvolvido pelos seus escolhidos. “A gente sabe que precisa melhorar e muito, tanto o prefeito como os demais e a gente tem que superar até as dificuldades pessoais”, pontuou.

Para concluir, o gestor afirmou que “ninguém é eterno, nem insubstituível. Que qualquer secretário pode ser substituído a qualquer momento, mas que está satisfeito com o que cada um está produzindo”.