Uma das autoridades que se fizeram presentes na prefeitura de Simões Filho, na manhã desta segunda-feira (09) durante pronunciamento da empresa Bomix foi o comandante da 22ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), Major Fábio Dias.
Na oportunidade, o Major fez uso da palavra para dizer o quão grandioso tem sido o desafio da Polícia Militar em contribuir com o desenvolvimento do município através da prestação de um serviço de qualidade, no que se refere à segurança pública.
“Eu só tenho a me preocupar porque o que nos move são os desafios, como homem público e como gestor também. Diante da magnitude da parceria da prefeitura com essa empresa renomada, nós como policiais pensamos que aumenta ainda mais a nossa responsabilidade”, revelou Dias.
Embora confesse certa preocupação com relação à expansão do Centro Industrial de Aratu (CIA), Dias ressaltou que o local representa uma peça fundamental na economia baiana e deveria ser olhada pelo governo do estado com um pouco mais de atenção.
“Por um lado isso é bom porque atrai investimentos para o município e faz com que o governo do estado, no que diz respeito à segurança pública tenha também um olhar diferenciado com relação ao Centro Industrial de Aratu, que faz com que o município seja hoje o sexto PIB em todo o estado. Isso não é pouca coisa”, disse ele.
Fábio disse ainda que acredita em uma gestão participativa, quando há descentralização do poder. Para ele, a união entre os poderes públicos e privados tendem a diminuir os prejuízos que a população vive cotidianamente.
“A cada dia que passa a gente percebe que as demandas da população aumentam e a polícia tem que olhar o povo com um olhar de prestação de serviço. Os desafios são enormes e eu sou o tipo de comandante que não me furto em discutir melhores condições dentro das dificuldades que nós temos, mas eu acho que o primeiro passo está se concretizando aqui, que é a união de forças entre Executivo, legislativo, representantes da indústria e o povo”, afirmou.
Para a área do CIA, o major contou que está sendo estudada a instalação de um sistema de vídeo monitoramento, no entanto, declarou que não bastam intervenções matérias se o cidadão não tiver a sua alta estima resgatada, e abandonar o estigma de cidade mais violenta do Brasil.
“O cidadão simõesfilhense tem que sentir orgulho e acabar com aquela história de que a cidade é violenta. Este estigma de cidade número 01 em violência tem que mudar; e já está mudando”, explicou ele.
Para Dias, se for observada a questão dos homicídios, ainda não se vive em plena paz, até porque a segurança não se faz apenas com a polícia militar e sim com o conjunto de ações entre as Polícias Civil e Militar, Ministério Público e Poder Judiciário, mas garantiu que cada um está fazendo a sua parte.
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